Marina e o Sexo Oral

Acabamos de gravar um bate papo super legal para o canal do SexPrivê e uma das coisas que lembrei no meio da conversa foi do meu caso pessoal com o sexo oral. Já faz tanto tempo desde a minha libertação sexual que tinha esquecido do quanto eu deixei de aproveitar as delícias do sexo oral porque eu não conseguia me soltar; achei que seria interessante trazer esse tema aqui no blog.

Eu sempre gostei de sexo, principalmente o penetrativo, e sempre me senti super realizada. Daí que, no nosso casamento, Marcio tentava me chupar e eu nunca deixei. Nunca tive problemas em fazer um oral, mas receber… não me permitia esse prazer. Não me sentia à vontade para deixar que alguém colocasse a boca na minha boceta, morria de medo, ou de cócegas (sério, gente, ria tanto que acabava com o clima kkkkk). Hoje eu sei que era parte da minha objeção em dar o controle do meu corpo para outra pessoa, misturado com a ideia de submissão feminina padrão à qual fui criada.

Então, quando partimos para nossa primeira experiência liberal (que foi com um single), Marcio me chamou, preocupado e perguntou:

— Você sabe que ele vai querer te chupar, né?

Cara, eu parei, pensei e me liguei que as chances do menino fazer um oral em mim eram enormes! Mas eu queria tanto viver a experiência liberal que respondi:

— Sim, eu sei — toda plena, mas por dentro estava super apreensiva.

E não deu outra! Primeira coisa que o single fez? Hahahahaha! Eu, toda educada, não tive coragem de falar nada; só deixei as pernas meio abertas meio fechadas e a barba do single, que estava naquela fase ainda crescendo, ia raspando na bucetinha, dando uma leve esfolada, e isso me encheu de tesão. E eu fui curtindo, e fui deixando, e fui me entregando e foi. Marcio, do meu lado, olhava tudo com a maior atenção – acho que tentando captar alguma coisa ali que ele pudesse fazer igual pra me chupar em casa (hehehe).

Depois dessa primeira vez, eu sabia que o Marcio ia pesar na minha pra que eu deixasse ele me chupar, e sim, ele finamente fez um sexo oral em mim – isso depois de quase 10 anos de casados (affff, como eu era travada…!). Nunca vou esquecer a carinha do Marcio quando me chupou pela primeira vez, super realizado, feliz, meia hora se deliciando com o meu gostinho! Hoje, claro, sou outra pessoa. Curto receber um oral, ainda mais se for de uma mulher – parece que elas me entendem melhor. Mas não posso negar que muitos homens já me fizeram gozar na boca deles, de tão gostoso que me chuparam.

Porque contar essa história? Porque a melhor coisa que eu posso fazer por você, querido leitor, é mostrar que você também pode viver sua sexualidade de uma forma incrível! E que ninguém – nem mesmo a Marina – nasceu sabendo (e fazendo) tudo com a maior liberdade do mundo. Você, linda, que lê o blog, que olha pra gente, que admira nossa relação, precisa saber que nós já fomos super travados. E se tem uma coisa que eu diria a você é: experimente. A vida é muito curta pra gente ficar preso a uma só ideia, a um só lugar, a uma única visão de mundo. Ficamos tão mergulhados na nossa bolhinha que realmente acreditamos que nada pode ser melhor. Se tiver a oportunidade, viva, vá, faça. O medo sempre vai estar lá, torcendo pra que você não desamarre os nós que ele te deu; porque ele sabe que uma vez que você perde o medo, ele perde você. Isso, amores, eu garanto!!

Beijossssssssssssss