5 Dicas para Escapar das Pegadinhas

Galerinha linda, hoje o assunto parece simples mas na verdade é uma pegadinha complicada. É uma situação que venho percebendo com mais frequência em casais intermediários, sabe? Aqueles que não são mais iniciantes mas também não viveram no meio o suficiente para captar o esquema liberal e seu funcionamento.

É uma fase ainda perigosa porque apesar da vontade e decisão de praticar swing, o casal está engatinhando, descobrindo coisas, desvendando mistérios. Ainda é preciso acertar alguns detalhes entre eles e é aí que mora o perigo, porque a gente só lembra deles quando eles aparecem.

E podem aparecer no meio da transa, no esquenta da balada liberal, na conversa do skype. O casal só se dá conta de que aquela situação específica incomoda depois que ela acontece – ou enquanto ela acontece – e é necessário ter muita calma nessa hora para não fazer uma cena ou começar uma DR na frente dos outros.

Não tem coisa mais chata do que presenciar uma crise de casal, não é mesmo? A gente não sabe o que faz, não sabe se olha, se não olha, se ri, se chora, se ajuda, se corre… é chato pra quem vê, pior ainda pra quem protagoniza. Vamos às dicas pra escapar dessas situações?

1 – Combine um sinal – uma palavra, uma frase, um gesto, um gemido, alguma coisa que sirva de alerta para o seu parceiro saber que você não está bem. Casais juntos há muito tempo costumam ter no olhar esse tipo de sinal, mas isso não serve na hora do swing. É preciso concentração no serviço, né, e na maioria das vezes o parceiro não vai ficar ligado em você o suficiente para sacar apenas no seu olhar que você não está curtindo. O sinal sonoro é o mais eficiente porque onde quer que seu parceiro esteja ele vai ouvir.

2 – Aguente firme – Olhou pro seu parceiro e ele está curtindo, vá terminando a sua parte, dê uma desculpa pra quem está com você, mas tente manter a calma. Claro que quando a gente não curte alguma coisa naturalmente isso vai transparecer no nosso rosto e em nossas atitudes; e esse clima – acreditem – muda totalmente o ambiente. Parece que demora uma eternidade mas em poucos minutos todo mundo acaba percebendo que tem alguma coisa errada. Aguente firme e tente não perder a postura na frente dos outros.

3 – Se liga no parceiro – aproveitar o momento da troca sem tirar o olho do seu parceiro é o tchan do swing. Mesmo porque se não fosse assim não precisaria fazer swing, né? Ficar de olho no que ele está fazendo é meio caminho para saber se está tudo bem; e se está tudo bem com ele, vai ficar tudo bem com a gente também, é mais ou menos assim que funciona.

4 – Último recurso – o sinal não funcionou, você não conseguiu segurar o sentimento ruim, seu parceiro não ficou ligado em você – saia do recinto. Esta é uma atitude super agressiva por si só e fica claro que você não gostou de alguma coisa. Então, não precisa sair pisando forte, não precisa sair gritando, não precisa sair rodando a baiana. Mas você vai precisar explicar sua atitude depois. O ideal é que você explique para todos os envolvidos porque ninguém sabe seus motivos e as especulações podem ser desastrosas pra você mesmo (lembre-se, as fofocas voam!).

5 – Lave a roupa suja em casa – qualquer que seja a situação espere estar a sós com seu parceiro para resolver os problemas. Se for preciso saiam da balada liberal mais cedo, deixem o motel logo em seguida, larguem tudo na festa. Mas fiquem só os dois e discutam a relação longe dos outros para preservar a dignidade de vocês. E nunca se esqueçam de que o parceiro não é surdo, então não há necessidade de elevar o tom de voz; também não é necessário interromper a fala do outro, espere a sua vez de falar. Expliquem os motivos, entendam um ao outro, entendam a si mesmos. Só então cheguem a um acordo, por exemplo: se o problema foi ciúme no sexo oral, não façam mais oral no swing; se o problema foi liberar o lado B para o amigo, não faça mais sexo anal no swing.

Fácil? Parece, mas só quem passou por algo semelhante entende que não é tão simples assim. É uma pegadinha danada, mas com as nossas dicas você tem chances de passar por ela tranquilamente. E olha, se você ainda não passou por uma pegadinha dessas fique esperto porque você vai passar com certeza! É um tipo de prova final, sabe, se passou pode se considerar swinger enfim… kkkkkkk!

Beijosssssssss