Swing Quantidade x Swing Qualidade

o casal liberal de São Paulo fala sobre swing quantidade versus swing qualidade.

Todo mundo já parou alguma vez na vida pra pensar o que vale mais: quantidade ou qualidade? Qualidade no swing, não tem a ver com saúde e bem estar mas sim com a escolha do casal com quem você vai dividir a transa. Quer dizer que o que mais importa pra rolar swing entre os casais é a afinidade – uma boa conversa, uma atração sexual forte, gostos em comum, coisas que são descobertas em ambientes sociais. O grande problema da qualidade é colocar para si mesmo um nível alto de seleção, quase inatingível, tornando o sexo no swing mais raro do que elefante branco.

Por outro lado, quando se fala em quantidade no swing, pouco importa se o casal com quem você vai trocar tem bom papo ou é boa pinta: o lance é swingar com 3, 4, 5 casais na mesma noite. O que importa mesmo é a quantidade de sexo que o casal teve naquele encontro. O problema dessa preferência é correr o risco de fazer um monte de swing meia-boca, sexualmente insatisfatório, e voltar pra casa com a sensação de não ter valido a pena.

Geralmente acontece assim: o casal começa no swing com tudo! Sai todo final de semana porque a adrenalina está a mil, os hormônios a milhão… tem vontade de fazer sexo todo santo dia. Conforme o tempo vai passando, esse casal percebe que tudo é quase sempre a mesma coisa e começa a dar um tempo no swing. Até sai com frequência, vai em casas de swing, festinhas, etc mas não faz mais sexo em todas elas; às vezes nem faz mais swing em público, prefere uma coisa mais reservada como um motel ou flat.

Daí, quando alguém pergunta o que aconteceu, porque o casal anda “devagar”, a resposta mais comum é “queremos qualidade, não quantidade, esquecendo-se que lá atrás, no começo, era pura quantidade! kkkkkk! Não que ser adepto da quantidade no swing seja ruim (ou bom) mas é mais ou menos assim que a coisa funciona. Explico:

Já experimentou fazer sexo sem vontade de transar? Impossível, né… o pau não sobe, a boceta não molha, é um horror! (deus me livre…! kkkk). Mas quando a vontade vem – quando a gente tá com aquele puta tesão – a única coisa que a gente quer é sexo: onde for, com quem for, como for. Isso é swing quantidade. Você não tá nem aí pra saber quem é a pessoa, o que ela faz ou como ela está vestida. O negócio é foda! (literalmente! kkkk).

O swing qualidade começa a ser cogitado quando o tesão fica mais controlado e o casal começa a olhar para determinado casal (algum que já tenham transado) e pensar: puxa vida… eu fiquei com aquela pessoa…? Bate um certo arrependimento (ah, vai… todo mundo já trepou com alguém e se arrependeu depois) e é aí que o casal decide ser mais “seletivo”. Agora é mais fácil “perder tempo” escolhendo um casal porque o tesão já está mais baixo, o swing não é mais novidade e dá pra pensar melhor com a cabeça de cima do que com a de baixo. Né?

Não é ruim pensar em qualidade no swing desde que o swingueiro não esqueça que o motivo do swing é o sexo, e não o ‘processo de escolha’. Também não é ruim pensar em quantidade no swing desde que o swingueiro curta a enorme variação (sem arrependimentos! rsrsrs). Chato é ficar rotulando quem faz quantidade ou quem faz qualidade. Esse negócio de virar a cara praquele casal que você tá afim só porque viu ele ficando com alguém que VOCÊ acha sem graça é coisa de criança.

Swing quantidade é ruim? Swing qualidade é melhor? Quem disse Berenice? Larga mão de rótulos, gente, nós estamos num mundo liberal. Sem preconceitos quando você vir um casal top dando pra todo mundo na salinha, pode ser? Deixa aquele casal seletivo curtir a vibe dele porque cada um tem o seu momento, e nada mais gostoso do que curtir aquilo que você está afim, naquela hora, naquele momento. Qualidade ou quantidade? Os dois são muuuuuuuito bons! #testadoeaprovadopormarinaemarcio

Beijosssssssssssss

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Casal Motorrad
3 anos atrás

Sensacional esse post. É exatamente assim. As vezes acho que há fases. Fases que queremos quantidade, novidade, aventura. E há fases que queremos qualidade, sexo bom garantido. Na fase quantidade, o “se dar mal” acontece, mas tudo bem. É até divertido. Tipo: “como foi que a gente entrou nessa roubada?”. Tenho uma amiga que diz: “quem não tem história de derrota, não curte o swing de verdade”. Rsss. Brincadeiras a parte, acho que é meio isso. Qdo há quantidade há maior risco. Mas isso também pode ser divertido de certa forma. Porque se a parceria do casal é sólida, não… Read more »

Catherine
6 anos atrás

Interessante, me preocupo um pouco por ser gastroplastizada e sem as plásticas ainda, mas segundo meu marido e outros q olham, sou sedutora, atraente, desejável em extremo, e q o fator estético fica sempre em segundo plano, o que quero mesmo é realizar fantasias e ver-me desejada… Amei o post.