Até Tu, Xuxa?

Pois é gente, não dá pra não comentar a revelação bombástica da semana! A Xuxa, símbolo mor de toda uma geração, confessou em entrevista ao GNT que tem vontade de conhecer uma casa de swing, mesmo perto de fazer 60 anos.

Interessante é perceber no decorrer da entrevista que o mito e o preconceito pairava não apenas sobre a prática do swing mas sobre a idade – como se uma mulher de 60 anos não tivesse direito de ter uma vida sexual animada.

Coincidentemente, essa semana apareceu algumas perguntas referentes ao mesmo preconceito na minha caixinha do instagram: eu posso fazer swing sendo mais velho? E pra deixar claro que SIM, vou aproveitar a revelação da Xuxa e dar umas diquinhas pra quem vai pela primeira vez numa casa de swing e já tem uma certa maturidade.

1 – Maturidade geral

Já de cara quero dizer que a maturidade é essencial para quem se aventura no mundo das práticas liberais. O que a geração Z tem de vitalidade, as gerações mais antigas tem de assertividade. E isso é uma baita vantagem, viu? A gente mais maduro já aprendeu a lidar com um monte de “picuinha” e sabe o que é que vale de verdade nessa vida. A gente não tem mais saco pra aturar mimimi de novinha que “se acha”, também não cai mais conversinha mole de “vou te pegar de jeito”. O “tudo é permitido, nada é obrigatório” é algo mais claro de entender.

2 – Ninguém é velho demais

Basta disposição, saúde e vontade que o swing acontece em qualquer idade! Aliás, minto: se tem uma restrição é justamente para o lado mais novinho, afinal, swing é uma brincadeira para adultos e menores de idade nunca serão bem vindos.

3 – Encontrar sua tribo

Talvez essa seja a maior dificuldade pra quem entra no meio depois dos 50. Porque tudo o que se empreende no Brasil é mais voltado para o público entre os 20 – 40 anos. Além disso, existe sim muito preconceito dentro do meio com quem passa dos 40, como se a gente parasse imediatamente de sentir tesão assim que assopra as velinhas. Obviamente isso é ridículo e não passa de um preconceito horroroso que precisa ser combatido por mais pessoas que se dizem ‘do meio’ pra que, num futuro próximo, a gente não tenha mais que ficar dizendo o óbvio.

4 – Onde ir?

Tudo começa com uma casa de swing ou balada liberal. Se você curte dançar, pista de dança, DJ, um lugarzinho pra sentar e bater papo, seu lugar é uma balada liberal. Se o seu negócio é ir pro fight, cair de boca na suruba, transar como se não houvesse amanhã, o seu lugar é numa casa de swing. E isso independe da idade! Em todos os lugares vai ter gente de todas as idades, em alguns mais em outros menos. É a partir daí, dessas visitas aos ambientes liberais, que você vai conhecer alguém da sua tribo, que vai te indicar pra algum grupo, que vai te chamar pra uma festa fechada… e assim você entra no meio.

5 – Quanto tempo leva pra entrar no meio?

Depende da sua disposição pra sair. Evento, festa, balada… isso tem todo dia. Então se você frequentar assiduamente, em menos de 2 meses você pode se encontrar. Se você for no swing 1 ou 2 vezes por ano, vai demorar bem mais tempo.

E agora então, temos mais um motivo pra conhecer uma casa de swing, né? Vai que a gente encontra a Xuxa no reservado… kkkkkkk

Beijossssssssssssssss