A Safada do Balcão

Foi nesse fim de semana que chegamos na Hot um pouco depois da meia noite, horário em que habitualmente já estamos lá dentro. Por causa de um resfriado que o Marcio pegou recentemente, acabamos nos atrasando, de leve. Não tinha fila de carro na rua, não tinha fila pra entrar, não tinha tanta gente como costuma ter no sábado. Na verdade, isso já era esperado, afinal o carnaval será semana que vem e muitos casais esperam os dias de folia pra curtir um swing.

Mas uma coisa estava ótima nesse dia: a qualidade dos casais presentes. Como tinha gente bonita! Pra todo lado que a gente olhava tinha um casal interessante. Show de bola!! E quando abriu a pista de dança, a maioria dos casais foram pra lá. Nós fomos atrás! kkkkkk

Daí que a gente começou a dançar ao som do DJ Bony, que não estava tão top quanto costuma ser, e por curiosidade fui perguntar pra ele o que estava acontecendo. Meu notebook tá com problema, desliga do nada, estou me virando nos 30 aqui, Marina. Olhei pra pista lotada e resolvi subir no balcão pra ajudar meu DJ preferido, fica mais fácil curtir a pista de dança quando tem mulheres dançando no balcão.

Estava de vestido preto, longo com uma fenda na perna que chegava até a virilha. Sem calcinha, claro! 😉 Cada abaixadinha, cada viradinha no pole, era um pretexto pra mostrar a bucetinha – mostrar sem querer querendo, sabe? Eu estava me divertindo enquanto dançava, mas sabia que logo entraria a stripper da noite pois já tinha sido anunciada.

Me aproximei do Bony e perguntei se ia demorar muito até a entrada dela, foi quando eu soube que a stripper não tinha chegado: estava atrasada! E agora? Como deixaria todos aqueles clientes da casa sem ver uma mulher pelada sequer? Em tempo, quando a gente vê um show sensual a gente fica mais ligado em sexo; em outras palavras, gente pelada provoca tesão. kkkkkk.

Me senti na obrigação de fazer alguma coisa e decidi fazer eu mesma um striptease. Não sei se fiz certo, até porque só tinha uma peça de roupa pra tirar – não usava nem calcinha nem soutien – então puxei a parte de cima do vestido lentamente, e fui mostrando os seios no ritmo da música. Depois pedi para o Marcio me ajudar a tirar o resto: ele segurou o vestido na altura da cintura e foi puxando para baixo, devagar, até deixar o vestido cair nos meus pés: estava totalmente nua.

A partir daí eu dancei por mais uns 15 minutos, chamei algumas outras clientes pra subir comigo, duas aceitaram o convite e dançamos juntas, esfregando meu corpo nu contra o delas, nos beijando na boca, dançando e provocando umas às outras. Eu agachava com as pernas abertas, mostrando bem a bucetinha para as pessoas na pista; rebolada de costas pra elas pra mostrar meu bumbum tatuado e beijava algumas mulheres que se aproximavam de mim. O problema disso pra quem não faz isso o tempo todo, é que cansa pra caralho!

Desci do balcão e fui com o Marcio para uma salinha. Assim que entramos, um single entrou na salinha ao lado pra ver a gente transando. Eu de quatro dando a xoxota pro Marcio comer, o single me oferecendo a rola pelo glory hole, e eu levando socada atrás de socada. Tava bom pra cacete!! Até o single dar uma de Galvão Bueno e querer narrar a transa: isso… vai… fode… mete… ela é gostosa… eu vi essa safada lá no balcão… deixa eu entrar… gostam de três pessoas?… Marcio não aguentou e acabou soltando um “FICA QUIETO, CARA!”, já estava desconcentrando a nossa trepada.

Ele pediu desculpas e foi embora, nós terminamos a transa e também fomos pra casa, nem todo dia rola pique pra festinha. Saldo da noite: pernas doendo de tanto agachamento no balcão, costas doendo de aguentar socada do maridão e muuuuuuuuita vontade de fazer sexo bem louco. Ainda bem que o carnaval tá aí, né, Balneário Camboriú que nos aguarde!

Beijossssssssss