Ritz Club

*Mudou o nome de SClub para Ritz Club, o local é o mesmo.

Última Visita em 15.07.2016

A casa de swing abriu recentemente e fica na Lapa, bem distante do circuito noturno paulistano bar-restaurante-casas noturnas mais tradicionais como Itaim, Vila Madalena e Moema. Para quem prefere discrição essa poderia ser uma boa notícia se a entrada da casa não ficasse de frente para uma pracinha do bairro.

A chegada

Assim que chegamos com o carro, demos a volta na praça e os únicos dois bancos existentes por ali estavam cheios de gente aproveitando a noite quente. A gente via a entrada da casa de swing, de frente para um dos bancos, com duas ou três pessoas sentadas batendo papo. Mais três ou quatro homens que bebiam no botequinho de bairro ao lado da casa também observavam o movimento da rua.

Dois seguranças abriram um grande portão ao lado da entrada, dando a entender que ali era o estacionamento da casa de swing. Chegamos mais perto e perguntamos se podíamos entrar ali (confesso que ficamos com vergonha de parar o carro na rua e entrar na casa com essas pessoas olhando).

Os seguranças disseram que sim, que poderíamos estacionar ali, e imaginamos que fosse como na Inner – o estacionamento é interligado com a casa de swing e a gente não precisa ser visto na rua porque tem uma entrada secundária pelo estacionamento. A gente desceu do carro e não tinha nenhuma indicação de onde seria a entrada. Tampouco alguém veio nos auxiliar, apesar dos dois seguranças no portão e de três mulheres conversando do outro lado – claramente eram pessoas que trabalhavam lá.

A entrada

Sem saber para onde ir, eu e o Marcio decidimos procurar um jeito de entrar. Fomos na direção das mulheres e vimos uma porta; entramos e demos de cara com o bar. Os funcionários ainda trabalhavam para ajeitar o lugar e ficou claro que tínhamos entrado pelo lugar errado. Alguém comentou que a gente tinha que ir até a frente e pegar a comanda da noite.

Seguimos por dentro da casa de swing até a recepção e descobrimos que a casa tinha acabado de abrir. Era aproximadamente 23:15 e éramos os únicos no lugar. Duas moças estavam na recepção, uma pegou uma comanda de papel para nós e anunciou o valor da noite: 60,00 consumíveis por casal. Achei estranho porque o site dizia que era 40,00 mas descobrimos lá na hora que os flyers estavam desatualizados.

A outra moça, muito simpática, nos levou para apresentar a casa de swing. Começou pela parte de baixo e logo à esquerda da recepção tem um monte de armários de guarda-volumes (como aqueles da caixa econômica federal). Em frente a gente passa por uma escada de acesso ao piso superior que fica fechada até um certo horário, só entra ali quem estiver com a hostess para ver como é.

Tour

Quase em frente à essa escada fica a parede do banheiro feminino cuja entrada fica virada para os sofás. A pista tem dois ambientes: uma sala com DJ, espaço para dançar e um pequeno palco. Algumas mesas menores e um pole dance no centro completam esse espaço que é interligado ao corredor; cheio de sofás enfileirados tradicionalmente como manda o figurino de casas de swing. No final de tudo, o bar: uma abertura na parede como numa cozinha americana.

Lá no fundão da casa de swing fica o fumódromo ao ar livre com algumas mesas e cadeiras e o banheiro masculino (que não passa de um “cocho” coletivo só para fazer xixi mesmo: não tem torneira, não tem cabines, só o mictório. Sem dúvida o pior que já vimos em toda a nossa vida). Deve ser por isso que é proibido fazer sexo na parte de baixo do lugar.

O piso superior

Quem quer transar tem que ir pra parte superior e enquanto subíamos as escadas uma camisinha usada no meio do corrimão nos deu as boas vindas ao lugar. Lá em cima tem as salas coletivas, todas com banheiro (completo, com vaso sanitário, pia e chuveiro). Nada que me desse tesão nem vontade de transar, pelo contrário: uma das salas tinha um cheiro tão insuportável que mal conseguimos entrar, quanto mais ficar lá por 5 minutos.

A melhor parte da casa de swing são as suítes onde só entram casais. Aí sim, como uma suíte de motel, nada luxuoso mas bem arrumado com cama de casal, ar condicionado, papel de parede e banheiro. Não é privativo, a porta é só uma cortina e qualquer casal pode entrar.

Bebidas

Terminamos o “tour”, sentamos num sofá e pedimos nossas bebidas – o Marcio pediu caipirinha e eu um mojito, mas tive que trocar o meu porque um dos ingredientes estava em falta. Veio um sex on the beach muito bonito, bem como a caipirinha do Marcio (o ponto alto da noite com certeza!). Não estavam perfeitos mas o visual estava incrível!

O tempo foi passando, outros casais foram chegando e devia ser noite do rock porque só tocava esse estilo de música. Ainda bem que a gente gosta, porque isso nos fez distrair e ficar mais um pouco senão já teríamos ido embora. Dois globos de discoteca ficam na parte dos sofás refletindo as luzes da pista, que refletem nas paredes de espelhos, que refletem nos olhos da gente. Cansa.

Saímos de lá quase 1 da manhã e devia ter uns 20 ou 25 frequentadores na casa – alguns mais jovens outros mais velhos mas ninguém que chamasse atenção a ponto de acender nossa esperança de sexo. Pagamos 66,00 por uma caipirinha, um sex on the beach e uma água. Nem tirei o casaco.

AVALIAÇÃO PESSOAL: (1-5)

Agora é a sua vez! Vai lá – se tiver coragem – e faça sua avaliação abaixo no comentário.

Beijosssssss