Village Club

Última visita em 19/11/2016

Fomos visitar essa casa de swing que fica no interior de São Paulo, entre Piracicaba e Rio Claro. Fica no meio da estrada e, como não conhecíamos nada, o Marcio disse:

— Fica de olho pra gente não errar a saída.

— Não se preocupe, vai ter um neon piscando na entrada — respondi imaginando que não seria difícil encontrar a casa de swing no meio do escuro.

Quando estávamos perto do kilômetro indicado no endereço deu pra ver uma casa grande, toda contornada por neon. Mas não era na beira da estrada então ficamos na dúvida se o lugar seria aquele. Foi quando vimos, bem perto da estrada, uma placa todinha de neon, pequena mas piscando, que dizia “vilage”.

— Deve ser aqui.

Mas não tinha nenhuma seta ou indicação de qual caminho seguir pra chegar na casa de swing. Fomos pelo instinto, seguindo o neon daquela casa grande que vimos de longe e parecia ficar mais distante da estrada; voilá! No fim da primeira rua à esquerda encontramos uns 8 carros estacionados.

— Agora sim, deve ser aqui!

E já íamos estacionando por ali mesmo quando um funcionário fez sinal para irmos até ele. E quando chegamos no portão da casa de swing tivemos uma grande surpresa: um estacionamento gigante, e lotado! Tivemos que estacionar em um espaço anexo, que também já estava quase lotado. Fazendo umas contas rapidamente, devia ter mais de 100 carros. O chão do estacionamento é de pedrinhas, então o Marcio me deixou perto da entrada e eu fiquei esperando ele estacionar porque é muito ruim andar de salto ali.

Uma porta de vidro indica a entrada da casa de swing e logo depois vem a recepção. Grande e espaçosa, com paredes de vidro também, dá pra ver um jardim (que infelizmente não é iluminado) e algumas pessoas andando por lá. Uma loira muito simpática nos recebeu e pediu que esperássemos alguém para nos apresentar a casa, já que era nossa primeira vez.

Enquanto esperávamos, dava pra ouvir uma música diferente vindo do salão, mais lenta, era a hora do show e entramos um pouco pra ver como. Logo chegou o responsável pela casa de swing, se apresentou a nós e nos levou para conhecer a estrutura do lugar.

Essa casa de swing não é um lugar quadradinho e fica complicado dar algumas diretrizes como normalmente eu faço aqui no blog (direita, esquerda…). Mas não é sem sentido nem parece um labirinto – como em outros locais que já fomos – então não é difícil de andar por lá.

O banheiro é a primeira parte do caminho, tanto masculino quanto feminino são grandes e bem ajeitados, com todos os recursos necessários que uma casa de swing pede. Simples e funcional. A única ressalva que faço é que o banheiro feminino também é a única passagem para o palco, então todos os strippers da noite passam por lá (homens e mulheres).

Depois vem a pista, interligada com um espaço de bar e mesinhas. As mesas vem primeiro, onde os casais podem ficar sentados e ser atendidos por um garçom que fica por ali. Em seguida a pista, com um pole dance no centro e um palco em forma de meia lua. Depois o espaço do bar – que é pequeno e as pessoas se aglomeram ali. Não só para pegar bebidas mas também para apreciar um show específico: a gaiola.

Tem um gaiola gigante que ocupa um espaço considerável do bar e dentro dela uma menina fica dançando só de calcinha. Outra dançarina só de calcinha fica dançando na pole da pista. O mais interessante é que elas permitem que os clientes da casa de swing interajam com elas, passando a mão, beijando, pegando nelas.

Enquanto estávamos lá, um cara subiu na gaiola e simulou uma trepada com a dançarina, pegando ela de todos os jeitos possíveis. Isso é incomum em casa de swing, geralmente as dançarinas não deixam que as pessoas as peguem tão intensamente assim.

Saindo desse ambiente de pista tem um jardim muito bonito, com espelho d´água, plantas, flores… lindo. Pena que quase não dá pra apreciar porque não fica iluminado, não sei se não tem iluminação ou se preferem deixar apagada mesmo, mas é algo que ficaria lindo se tivesse algumas luzes para destacar.

É um ambiente externo onde vários casais gostam de ficar por ali. Esse espaço dá acesso às suítes, que ficam disponíveis para qualquer convidado da casa de swing usar até 4 da manhã. Após esse horário as suítes são limpas para que os casais que fizeram reserva possam pernoitar ali mesmo. Sim, gente, é possível fazer uma reserva de quarto caso você more em outra cidade e não queira pegar a estrada depois da balada. Funciona como um motel, até o café da manhã está incluso no pernoite.

Do lado do bar tem uma escada que leva ao labirinto, um espaço novo nessa casa de swing que é um dos mais bem pensados que já vimos. Tem um lado que só entra casais e tem outro que os solteiros podem entrar (como em todas as casas de swing). Mas o interessante é que o labirinto foi feito de forma que todas as cabines do lado dos solteiros tem interação com o lado dos casais, ou seja, todos que ficam naquelas cabines podem ser “espionados” pelos solteiros e quem sabe ainda rola alguma coisa pelo glory hole.

Mas não se preocupem, casais, pra quem não quer interação nenhuma com solteiros também tem salas só pra casais. Até salas só para um casal, aquele que quer se divertir só entre ele.

Pra completar, atrás do palco ainda tem outro espaço externo com palco grande, churrasqueira, mais mesinhas e piscina aquecida. Este espaço fica aberto nas noites quentes e os casais podem nadar à vontade, pois a casa de swing providencia toalhas.

Das casas de swing do interior paulista, essa foi a que mais gostamos até agora.

Dica da Marina: passe repelente quando for pra lá!!!!

AVALIAÇÃO PESSOAL: (1-5)

Agora é a sua vez! Vai lá – se tiver coragem – e faça sua avaliação abaixo no comentário.

Beijosssssss