A Suruba do Camarote For Friends

Das coisas que vivemos no carnaval, a mais gostosa é encontrar os amigos no café da manhã e relembrar o que aconteceu na noite passada. É sempre animado e divertido, porque ficamos sabendo de detalhes que nós não tínhamos visto, mesmo estando no mesmo lugar, cada um tem uma visão diferente. Uma dessas experiências aconteceu na For Friends Fantasy.

Estava de boa no camarote e olhei para o reservado logo atrás de mim. Vi uma cabininha, até que nem era tão pequena (mas era pequena) e lembrei da suruba de 25 casais numa cabine de navio. Virei pro pessoal e disse:

— Vamo todo mundo pra salinha? — Imaginando que ninguém iria, assim, do nada, trepar. Mas para minha surpresa, a galera gritou de volta:

— Vamos!!!!! — E já foi todo mundo descendo as escadas do camarote e entrando na cabine. Nem acreditei! kkkkkk!

Naquele momento estávamos em 6 casais (12 pessoas), e cada um que ia entrando já ia encontrando alguém pra pegar. No pufe ficaram três mulheres deitadas – uma loira e duas morenas, a loira encostando a cabeça na parede, as outras duas encostando as cabeças na perna da loira. Os maridos das morenas já caíram pra cima das esposas, trocadas, e tome vara!

O Sr. Black começou a chupar a loira ajoelhado, enquanto a Sr. Sensual apoiava as mãos na parede e, com a bunda empinada, levava socada do Marcio. Eu, encostando meu corpo no Marcio, chupava o pau de um amigo dividindo com a boca da esposa dele – nós duas agachadas, ele em pé. E como era muita gente pra pouco espaço, não dava pra ficar muito tempo na mesma posição: quando um se mexia, todos se mexiam de algum jeito!

Numa dessas mexidas, fiquei sem espaço. Olhei em volta procurando um pau ou uma buceta desocupada onde pudesse me encaixar e avistei, do outro lado, um pau duro dando sopa. “A-ha!” Pensei: é pra la que eu vou. Mas como chegar lá com esse monte de gente transando?

Olhei para cima e vi umas vigas. Apoiei um pé numa pontinha do pufe, encaixei o outro em um espaço vazio, segurei na viga e fui. Quando estava quase abocanhando a rola voadora… ela entra em uma buceta. NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOO!

E agora, o que fazer? Estava literalmente entre três casais transando aos meus pés, não dava pra sair de lá tão rápido. O jeito foi aproveitar a vista panorâmica e guardar essas imagens na memória. Que diga-se de passagem, não vão sumir tão cedo! kkkkkkkkk.

As transas foram terminando, o pessoal foi saindo da cabine, eu e o Marcio também. Já fui avisando-o “não dei pra ninguém nessa suruba”, e ele já foi me perguntando se queria ir para o reservado maior procurar por sexo.

— Agora não, mais tarde nós vamos.

No fim acabamos não indo, porque quando eu virei pro Marcio e disse “vamos agora?” a festa acabou. As luzes se acenderam, a música parou, as bebidas começaram a ser recolhidas. Mas já? Até parece que são… 6 da manhã! É, amigos… a For Friends pra gente passa tão rápido que nem parece que passa. O sexo pode acontecer em qualquer outro lugar, a festa é uma só por ano.

Beijosssssssss

No dia seguinte no café da manhã…

— Gente o que foi aquela festa, hein? Maravilhosa!

— Eu nem vi que tinha acabado — disse a Pimenta Shop — estava transando na cabine quando tudo parou, achei que tinha acontecido alguma coisa, não acabado a festa.

— Uai, era você na cabine ao lado? — disse a loira da suruba — Eu estava encostada na parede e senti umas batidas na minha cabeça, eram vocês transando?

— Era a gente sim! Eu também senti umas batidas na cabeça pela parede! Era você?

— Eu tava lá também!

— Eu também!

E lá na mesa do fundão, alguém se manifesta:

— Eu também!

kkkkkkkkkkkkkkkkk