Transa Louca na White Party

— Eu quero transar lá na pista, amor — falei pro Marcio enquanto descansava os pés sentada no camarote. Ele me olhou como quem diz “como assim?!” mas com aquele ar de quem já tinha topado o desafio.

— A gente desce lá, eu subo no balcão pra dançar, tiro a roupa… e quando eu descer você enfia a rola dentro da minha bucetinha, que tal?

— Bora!

Calcei o sapato e nos dirigimos até a cabine do DJ, que fica bem em frente ao balcão da pista de dança da Hot Bar. Cheguei e já fui subindo, não me importando muito com a quantidade de pessoas dançando. E tinha gente pra caralho! Tinha muito mais gente lá dentro do que no aniversário de 2 anos da casa, em novembro passado. E no balcão, três mulheres (clientes da casa, esposas reais) remexiam o corpo segurando nas barras de pole dance. Vestidas.

Subi, sorri pra elas, dei três reboladas e comecei a tirar o longo vestido branco que usava naquela noite. Como não usava mais nada, apenas o vestido, em 20 segundos estava nua, dançando no balcão. A esposa que estava do meu lado se animou e também tirou a roupa, ficando só de calcinha; as outras mulheres também começaram a tirar suas roupas e rapidinho aquele balcão tinha virado um balcão de swing, finalmente! Algumas desciam, outras subiam, mas sempre tinha alguma mulher seminua lá em cima, como deve ser numa casa de swing.

Mas eu tinha uma missão, lembram? Dançar, tirar a roupa, descer e trepar. O Marcio tinha encontrado um lugarzinho no canto direito, colado no balcão; do lado dele dois casais curtiam a noite sem saber o que nós iríamos aprontar, pertinho deles. Desci do balcão, continuei sem roupa; apoiei os braços no balcão e empinei a bunda pro Marcio que já estava com o pinto duro e começou a me comer.

Foi enfiando devagarinho, quase não fazendo movimentos mais fortes, pra ficar bem disfarçadinho. Mas quem é safado saca na hora o que tá rolando, e como ali todo mundo era safado, rapidinho os casais que estavam do nosso lado entenderam o que a gente estava fazendo. E começaram a entrar na brincadeira!!

Uma delas fazia carinho no saco do Marcio enquanto ele socava em mim, outra passava a mão na minha bunda; um marido me beijava na boca, outro apertava minha mão; o Marcio beijava uma das meninas, eu beijava o Marcio, puta muvuca do caralho!! Um dos maridinhos falou no meu ouvido “isso, vai… dá gostoso pro seu macho” enquanto o outro sorria pra mim, com uma carinha de quem está gostando muito da safadeza que tá vendo. Mano, chegou uma hora que não teve mais jeito e o Marcio começou a socar mais rápido; eu empinei mais a bunda e estava claro que a gente estava trepando.

Não sei quanto tempo a gente ficou ali, nessa pegação gostosa, mas claro que chega uma hora que não dá mais pra segurar o tesão e a coisa precisa acontecer. Mas o Marcio não ia gozar ali na pista, né, seria extremamente ridículo (além de super deseducado ficar esporrando nas pessoas). Fomos para o banheiro da pista, eu apoiei as mãos na parede e o Marcio colocou uma camisinha – me fodeu ali mesmo, em pé, até gozar. Ufa… missão cumprida!

Ainda fomos atrás de uma festinha, andamos pelo reservado diversas vezes mas o calor e o excesso de pessoas não permitiu que rolasse algo bacana. Na fila da saída, já indo embora, encontramos um casal delícia que também estava à procura de uma festinha. Fomos atrás de uma salinha com sacola de presente e tudo nas mãos! Achamos uma, entramos e rolou sexo até onde a gente conseguiu aguentar o calor. Todos pingavam suor, eu sentia água escorrendo pelas costas, parecia que tinha tomado um banho de sauna.

Saí sem roupa da salinha, colocando o vestido aos poucos. A casa ainda estava bem cheia. Um casal nos parou e disse: “é disso que o swing precisa, mais mulheres sem roupa por aí”. Fechamos a comanda e fomos pegar o carro; eram quase 6 horas da manhã, o dia estava amanhecendo. Paramos na ponte estaiada pra fazer uma foto do nascer do sol. Fim de festa maravilhoso, fechamento de um ano nota 10, sensação de dever cumprido. Que venha 2018!