Todo Swinger Tem Direito

todo swinger tem direitos descubra quais são os básicos

E aí meus queridos, eu tenho falado muito aqui no blog sobre o que fazer no swing, como funciona o swing, porque fazer swing… e de repente me peguei pensando que nunca falei sobre os direitos dos swingers. Até porque se existem “regras” a seguir, certamente existem “direitos” a usufruir – né? Foi assim que listei alguns dos direitos que considero essenciais para todo swingueiro de plantão.

1 – Sentir Prazer

Este pra mim é o direito número 1, afinal é o que todo swinger procura: prazer. Entenda que prazer não é igual a orgasmo, nem a sexo; prazer pode estar em qualquer lugar – desde que a pessoa saiba o que quer. Já vi swinger sentir prazer em dançar, beber, transar, transar com várias pessoas, transar em locais inusitados, receber votos na sua foto, ser chamado de corno… e a lista dos prazeres é praticamente infinita – ela depende daquilo que a pessoa está afim de fazer naquele momento.

2 – Escolher Com Quem Transar

Mmmmm… e tem muito swinger que não concorda com esse direito porque acredita que “quem tá na chuva é pra se molhar”. Ou seja, se tá no swing é pra transar, com quem estiver disponível. Já ouvi até dizer que isso sim é swing raiz, se você escolher com quem quer transar, você não passa de um nutela. Obviamente eu já experimentei os dois lados da moeda – já fiz o bem sem olhar a quem (muuuuuito… afffff) e também já escolhi a dedo com quem iria me divertir naquela hora. O que vale, caros leitores, é que todo swinger tem o direito de escolher com quem vai transar, seja com todo mundo, seja com apenas um, seja com ninguém.

3 – Dançar no Balcão

Gente, isso é tradição swinger! Por causa do machismo que ainda domina o reino liberal, o balcão ainda é um território quase que totalmente feminino – salvo os strippers e gogoboys. Mas relevemos esse fato por enquanto e vamos ao que interessa: é direito de toda mulher swingueira subir no balcão, pegar no pole e dar uma reboladinha, tirando a roupa ou não.

4 – Parar Quando Quiser

Mesmo que seja no meio da transa. Porque a gente começa o esquenta com o crush, o beijo é bom, a pegada tá bacana mas quando começa a transa alguma coisa não sai bem como o esperado. Dor, machucados, tapas não consensuais, palavrões… todo swinger tem direito de parar com a pegação na hora que quiser.

5 – Tirar a Roupa Onde Quiser

Em um ambiente swinger, claro, não vai tirar a roupa no meio da rua senão você vai preso! Ficar sem roupa ou seminu é uma premissa de liberdade, tudo a ver com a ideia do swing. E nem precisa ser a roupa toda, mas é bem legal estar numa festa, numa balada ou numa casa de swing e ver pessoas circulando livremente – de roupa e alma. E sim, esse é um direito do swinger, apesar de algumas casas especificarem alguns lugares onde não pode ficar sem roupa. No geral, nunca vi ninguém pedir para uma mulher se vestir, mas os homens, toda hora eu vejo os seguranças pedindo pra eles colocarem as camisas (alguma dúvida da cultura machista impregnada na nossa sociedade?).

E você? Acha que swinger tem direitos? Então compartilhe conosco suas ideias, se lembrar de algum direito que eu não escrevi e quiser acrescentar no post é só colocar no comentário. 😉

Beijossssssssssssss

 

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4 Comentários
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Novato
4 anos atrás

É muito engraçado, mas como eu e minha esposa crescemos enquanto casal participando de casas de swing, até aqui não realizamos a troca, até porque, não é este nosso foco principal, buscamos mesmo o senso de liberdade, da minha esposa usar modelos de roupas que sempre teve vontade, mas a sociedade não permite que se use em outro local, de dançarmos de maneira sensual, de nos sentirmos de algum modo cobiçado sem rolar ciúmes. Tivemos inúmeros convites de trocarmos, mas até aqui sempre esbarrou em detalhes e educadamente negamos e mesmo assim estabelecemos laços de amizades. Sei que em algum… Read more »

Marcos A.
4 anos atrás

Como não swinger digo que todos nós temos o direito de ser feliz, sendo respeitado pelo caminho que quer seguir.

Gil e Bella
4 anos atrás
Reply to  Marcos A.

Gostei muito do relato, e colabora com o que Marina disse no início do texto, existe várias formas de sentir prazer, e vc falou uma que achei bem bacana e me identifico, essa questão de vc ir a uma balada liberal apenas para poder usar uma roupa mais ousada e poder se comportar mais solto ou solta, e ser admirado e paquerado sem ser julgado, achei muito bacana e como falei, me identifico.