E aí, galerinha, tudo certo? Aqui em São Paulo tá tudo bem, tirando o frio… sexta e sábado rolaram as temperaturas mais baixas do ano até agora em 2019 e nossos planos eram ficar dentro de casa; debaixo das cobertas de preferência hehehehehe! Mas vocês sabem como é, né, vai dando onze horas e os amigos vão mandando mensagem “a gente vai na Hot, bora?” e quando a gente menos espera tá lá, enfrentando o frio para passar um tempinho com pessoas que amamos.
E a ideia no fim de semana nem era transar, na verdade, tirar a roupa precisava de uma boa dose de coragem; ou tesão! (kkkkkk). E não é que ele veio, esse danado?! Lá vai eu e o Marcio procurar uma salinha para transarmos.
Encontramos uma cabine vazia, entramos e começamos a nossa pegação: tirei a roupa e fui me ajoelhando para pagar um boquete no maridão delícia, mmmmmm… aí ele sentou no sofá com o pinto no ponto e eu montei nele. Nessa hora entrou um casal na cabine do lado e o que aconteceu a gente nunca viu – ou melhor, ouviu.
O casal começou a discutir, falavam alto, brigando um com o outro:
— Eu não quero transar, quero ir pra casa, me leva pra casa! – a garota dizia.
— Você é uma vagabunda! — dizia o cara.
— Eu? Eu que sou? Você é que beijou a outra…
E ficou aquela DR ridícula que ninguém merece ouvir, principalmente o casal na cabine do lado que está tentando transar. E blá blá blá pra cá, blá blá blá pra lá… e a gente tentando ignorar a palhaçada, tentando se concentrar nas coisas boas da vida mas, de repente, o cara deu um soco na parede: pronto… conseguiram foder a gente.
E a mina ainda falava coisas do tipo “vai me bater, é?” e a gente não tinha como ignorar mais aqueles dois pentelhos. Eu comentei com o Marcio que seria melhor chamar o segurança, porque a coisa parecia seguir um rumo de depredação de patrimônio alheio. Daí o Marcio falou alto:
— Ae, galera, eu vou chamar o segurança.
E o idiota ainda teve a pachorra de responder lá do outro lado:
— Vai chamar nada, não…
Ai, ai, ai… o sangue já foi subindo, a adrenalina já foi tomando conta do corpo, porque eu já estava me preparando pra entrar na briga. Mexeu com o meu marido, mexeu comigo!!
Olha que merda: o casal não tá nada bem um com o outro e quer que os outros ainda fiquem mal igual a eles, vê se pode! Não basta estragar a própria noite, tem que estragar a dos outros também? Menos mal que depois disso eles foram embora, graças a deus não precisamos chamar segurança nenhum nem tomar nenhuma outra atitude. Mas a transa já era.
Ae, casal, muito obrigado por empatar nossa foda…
Na boa: ninguém tem nada a ver com seus problemas, mas quando você divide seus problemas com os outros, eles tem direito de interferir quando quiserem. Eu e o Marcio nem sabemos quem são os coitados, mas a partir do momento que eles ultrapassaram o limite e entraram na nossa vibe, a gente tem o direito de se proteger.
MORAL DA HISTÓRIA:
Tá no swing e deu ruim? Vai brigar em casa, tchau e bênção! NINGUÉM MERECE!!
Ai da bem que eu fui na sexta, algo do tipo faria minha esposa desistir.
Um dos primeiros post´s que li por aqui foi sobre a preparação do casal em querer frequentar este ambiente, na verdade, foi a primeira vez de vocês, do que rolou, ou melhor, do que não rolou.
O que fiquei imaginando foi o seguinte: Vocês são o casal mais desejado do meio, todo mundo quer ter uma experiência com vocês, nem que seja apenas para ver… Daí um casal que certamente nem faz ideia de quem vocês são não só perde a oportunidade como “fode” com tudo.