Roupa Curta? Sabe de Nada, Inocente…

conceito de roupa curta no swing é diferente

O post de hoje é especialmente pensado praquelas mulheres que gostam de usar roupas para provocar. Esqueça o politicamente correto nessa hora, porque ao contrário do que muitas feminazes gritam a todo pulmão, tem mulheres que gostam (e como gostam!) de receber um fiu fiu quando andam na rua, gostam de atrair olhares e de chamar atenção por onde passam. E pra isso, usar uma roupa bem sexy é item obrigatório.

Aliás, o guarda-roupa de uma mulher assim é cheio de roupinhas provocantes: minissaias, vestidos coladinhos, blusas de alcinhas e com decotes generosos, um belo salto alto pra completar o look. Elas mesclam as peças pra ir ao shopping, ao barzinho e até encontrar o boy, que adora ver sua mulher sempre gostosa por aí. Só tem um detalhe nessa história: essas mulheres ainda não são do swing.

Esse relato, na verdade, é um retrato de como eu era antes do swing. Apesar de ser condenada por alguns parentes e amigos mais conservadores, sempre gostei de mostrar meu corpo. Sair na rua e não ouvir um fiu fiu era um insulto pra mim – que gastei horas me arrumando pra chamar a atenção! Confesso que sempre tive tesão nisso, me imaginar naquelas roupas mais piriguetosas possíveis… (rsrsrsrs).

Mas quando entrei no swing, descobri que o meu conceito de sexy não era nada (nadica, fichinha, zero à esquerda). Aquelas minissaias que usava pareciam longuetes perto do que eu vi, as blusas decotadas eram como camisetas e os vestidos colados passavam como normais perto do que as mulheres swingueiras desfilavam nas festas e nas baladas.

Tudo o que eu achava que sabia em matéria de chamar atenção foi por água abaixo quando pisei numa casa de swing pela primeira vez. Ainda não tinha certeza se acabaria indo pra lá mas coloquei um vestido bem curto (bom, pelo menos eu achava que era super curto… kkkkkk). Descobri que era uma das mais comportadas lá dentro. Sonhava em usar um vestido todo transparente ou aparecer só de lingerie mas não tinha coragem, ainda, pra isso.

E ficava admirada quando tinha alguma festa especial e a mulherada ia só de lingerie pra casa de swing, mostrando o bumbum pra todo mundo. “Uau… será que um dia eu terei coragem de fazer o mesmo?” era o que eu pensava, sem ter a menor ideia de que anos mais tarde eu faria a mesma coisa, com a maior naturalidade do mundo… kkkkkkkk!

Outro dia recebi um email de uma leitora do blog perguntando sobre casas de swing, mas me chamou a atenção que a vontade dela não era interagir com ninguém: era usar roupas bem curtas e ela só poderia fazer isso numa casa de swing. E ela tem razão! A única coisa aqui é que ela ainda não sabe, mas vai descobrir que o conceito de curto e decotado que o PB tem, é bem diferente dentro do swing.

Dias atrás encontramos um casal que entrou recentemente no meio do swing – eram leitores do blog e agora frequentam as festas liberais com a gente. Eles tinham ido numa festa em Curitiba, que nós não fomos, e perguntei se gostaram. Disseram que sim, mas o interessante da conversa foi saber dos preparativos, que a esposa começou contando assim:

O tema era cinquenta tons e eu não sabia o que vestir. Fui a várias lojas procurando uma roupa que fosse sexy porque eu queria arrasar nessa festa. Acabei encontrando um vestido interessante, com a barra um pouco acima do joelho. Pensei que poderia levar esse mesmo e pedir pra uma costureira subir a barra da saia, aí ficaria ótimo! A costureira não queria fazer do jeito que eu pedi, achava que ia ficar muito curto. “É isso mesmo que eu quero, minha senhora…” eu insistia pra que ela deixasse o vestido bem curtinho mesmo, porque eu queria chegar chegando na festa! Meio a contragosto ela fez o que eu pedi e eu saí de lá feliz da vida com meu vestido super curto. No dia da festa, me arrumei todinha, coloquei o vestido super sexy e fui pra festa. Quando cheguei, descobri que meu vestido super curto era o mais comportado de todos e pensei comigo: “é… tenho muito que aprender ainda sobre roupas no swing…”, ela terminou de contar, se divertindo com a situação.

A minha visão de curto e decotado mudou completamente depois que entrei no swing. Ficou até mais fácil escolher o tipo ideal de roupa pra cada situação, coisa que antes era um problema, sabem por quê? Eu queria mostrar minha sexualidade e não tinha onde –  não sabia que tinha um lugar onde eu poderia fazer isso.

Mas, entre várias coisas legais que o swing trouxe pra nossa vida, ter um lugar onde exibir as roupitchas de piriguete à vontade foi meio que salvador. Não que eu não use mais roupa sexy quando saio de casa, ainda uso. A diferença é exatamente essa: sexy. O vulgar, aquele mais escrachado, liberadão, pegadão, pancadão, safadão (que eu ADOOOOOOOROOOOOOOO!!!!) tem seu lugar cativo no meu coração: casa de swing.

 

Beijosssssssssss

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2 Comentários
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D&H
6 anos atrás

Estou ficando apaixonada pelos posts de vcs…. entramos no.meio swing pela primeira vez ha 3 dias atras…. e estou tao empolgada…. meu esposo tbm…. esta loooooouco com tudo. Estamos realizados…. soh tenho um.problema que eh meu corpo… sou muito gorda…. mas logo isso passa…. eu espero!