Quem é Você no Swing?

Olá meu queridos, espero que estejam bem. Eu aqui passei a semana com uma dor na lombar que mal me deixou sair da cama nos dois últimos dias. Sentar em frente ao computador para escrever post? Missão impossível! Tomei uns remédios, tomei um banho relaxante e aqui estou, ainda sentindo um pouco de dor, mas louca de vontade de dar um oizinho para vocês, leitores.

E como já é sexta-feira, pensei em trazer uma mensagem que eu vi no insta da Bruna Lombardi. É um texto pequeno sobre fugir dos padrões, mas com algumas frases potentes que vieram a calhar com o momento que estamos vivendo agora. Ela diz que “é hora de se libertar de seus comportamentos que não te traduzem, condutas que não são suas. De tentar se encaixar onde você não se sente bem. Tentar caber num sapato que não é seu número. Pra quê? Pra ser aceito?”

Vocês não fazem ideia do que o ser humano é capaz de fazer para se sentir aceito, para se sentir parte de uma tribo, de um grupo. E faz as piores coisas quando ele acredita que aquele grupo do qual ele quer fazer parte é superior aos demais de alguma forma. E vamos combinar, vai, que atire a primeira pedra aquele que nunca encheu o peito para se orgulhar de ter entrado naquele grupinho seleto. E é tão normal isso que todo mundo já se pegou felizão por ter entrado em algum lugar: passei na USP, consegui reserva naquele restaurante badalado, fui convidado para aquela festa privada…

Meus amigos, já estive lá, em muitos desses lugares. E quando eu vejo casais fazendo de tudo para conseguir estar lá, fazendo falcatruas para entrar numa festa, se matando por um like e ser o mais votado, penso como na frase da Bruna: pra quê? Vou além, me olho no espelho e penso: eu já fiz isso? Pode ser a idade falando, pode ser a maturidade pesando, mas… a verdade é que a gente nada, nada, nada e quando chega na praia percebe que não tem nada demais; é só (mais uma) praia. A gente senta na cadeira, bebe uma gelada, toma uns mergulhos… e volta pra casa com a mesma aflição de não-pertencimento de antes, mesmo estando entre os tops dos tops, a nata do swing, la creme de la creme.

Ser aceito é importante para todos os humanos, então grave isso: “você só vai ser aceito quando você se aceitar”. Demorei para aceitar que eu e o Marcio não éramos só mais um casal no swing. As pessoas vinham conversar com a gente como se fôssemos artistas – chorando, tremendo, super emocionados. Onde vamos as pessoas nos olham e cochicham entre si; algumas apontam; rola um burburinho e a gente ouve alguns “Marina e Marcio” voando pelo ar. Autógrafos, presentes, depoimentos, pessoas que realmente foram transformadas por alguma coisa que fizemos. Ser autoridade, referência, exemplo… Enquanto eu não aceitei que isso era parte da minha vida swinger, me submeti a lugares e pessoas que queriam ditar o que eu tinha que dizer, o que eu tinha que escrever, o que eu tinha que fazer. É por isso que não adianta eu vir aqui e dizer “faz isso, faz aquilo” porque enquanto você não se olhar no espelho e souber quem você é, continuará à merçê das vontades dos outros.

Quem tem que definir o que você tem que fazer, pensar ou agir é você. E só você. É você quem tem que encontrar o seu caminho, descobrir quem você é, mesmo dentro do mundo swinger. Quando você sabe quem é, deixa de aceitar mesquinharias, deixa de se preocupar com picuinhas, não se importa mais com status. Você é seu status e quem não enxerga isso em você não merece sua companhia. E então, só então, “vai se libertar de tudo o que os outros querem que você seja para ser exatamente o que você quer ser.” 

Beijosssssssssss

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Marcos A.
3 anos atrás

Olá meus caros.
Muito legal o texto, hoje em dia valorizo muito o que eu conquistei na minha vida, não estou falando de bens materiais e sim de respeito e amizade. Pra que buscar o que não tenho se não preciso, só para mostrar para os outros…
Um forte abraço e vamos seguir a vida.