Hoje começa a semana do orgasmo e como é um assunto tão importante quanto delicioso, teremos postagens diárias sobre alguns dos orgasmos mais marcantes e diferentes que já vivemos no swing. E pra hoje, trago um dos orgasmos mais raros de acontecer com uma mulher: o espontâneo.
Não custa lembrar que ainda existem muitas mulheres nesse mundo que só conhecem orgasmos de ouvir falar, porque nunca tiveram um. Então, pelo menos do lado feminino, já é raro encontrar quem não tem problemas em chegar ao ápice do prazer sexual; mais raro ainda é gozar e nem saber porquê. Foi assim que aconteceu comigo.
Tudo começou quando eu e o Marcio decidimos conhecer a Nefertitti, famosa e extinta casa de swing de São Paulo. Nós já éramos swingers, já tínhamos feito troca de casais e já não nos considerávamos mais iniciantes. Eu já tirava a roupa na pista, já me agarrava no pole e já dançava com os strippers. Era um dia de semana e não tinha muita gente na casa, demos uma volta nas salinhas pra ver o que estava rolando e havia pouco movimento então, voltamos para a pista para esperar mais um pouco.
Foi no caminho de volta eu senti um líquido sair da minha boceta e escorrer pelas pernas. Andando, assim, do nada. Achei muito estranho e fui até o banheiro pra ver o que estava acontecendo; xixi não era, menstruação também não, não entendi nada, me limpei e voltei para a pista. A noite seguiu, dançamos, vimos o show e voltamos para o reservado – agora já devia ter mais ação rolando por lá. E tinha mesmo! Três casais transavam, um ao lado do outro, outros 3 ou 4 observavam o sexo. Nós paramos para ver também e em pouco tempo estávamos ao lado dos casais que transavam, transando também.
Estava uma putaria aquilo ali: eu montada num cara, o Marcio pegando uma menina de quatro, outro casal passando a mão na minha bunda, outro enfiando o dedo na minha boca… ops! Escorreu de novo. E de novo! Saiu alguma coisa da minha boceta e molhou o pinto do cara que estava comigo. Ele me olhou estranho, com uma cara de nojo e não quis mais ficar comigo.
Me senti esquisita, sabe? Não tinha ideia do que estava acontecendo nem tinha controle sobre isso. Liguei o botão do foda-se e continuei transando com quem queria me comer – cara foi embora, veio outro por trás e crau! Depois dele veio outro e crau! Depois disso o Marcio e falou “ta bom, chega, chega…” (kkkkkkk). Fomos para casa, comentei com o Marcio o que tinha acontecido e ele também não entendeu nada. Só depois eu entendi que tinha tido um orgasmo espontâneo e, como sou squirt e também não sabia disso ainda, gozei escorrendo.
Tecnicamente, qualquer gatilho que ative o circuito de prazer cerebral pode levar a um orgasmo espontâneo, ou seja, você nem está pensando em sexo mas goza mesmo assim. Penso que no meu caso aconteceu porque fantasiava bastante com a Nefertitti, e só o fato de estar lá dentro foi suficiente para ativar meu circuito de prazer. Conheci uma mulher que gozou enquanto dirigia e soube de outras que gozaram andando a cavalo ou no treino de corrida.
É bom deixar registrado que existe uma síndrome que faz com que a pessoa tenha 300, 400 orgasmos por dia. É a Síndrome de Excitação Sexual Persistente (PSAS) e traz muitos transtornos para o indivíduo. Imagina como deve ser difícil, cansativo, exaustivo… se for squirter então? O que deveria ser o ponto máximo de prazer vira o ponto máximo do desespero. Um verdadeiro pesadelo que tem tratamento, então se alguém aí está se identificado, procure um médico.
No mais, queridos, a gente se encontra amanhã com mais um post e o tema é a obrigação de ter um orgasmo. Não sei vocês mas eu detesto ser obrigada a qualquer coisa, até mesmo a ter orgasmos – ainda mais quando o parceiro da transa não tá cooperando muito… kkkkkk Mas esse é o assunto de amanhã! Até mais.
Beijosssssssssssss
