Nossa Visita à Griffin

Queridos leitores, tenho que confessar que achei que esse dia nunca chegaria, mas enfim, temos o prazer de anunciar que a Griffin é a primeira casa a receber nota máxima na nossa avaliação. E olha que a gente conhece casa pra caramba por aí!

Aproveitamos que fomos mais cedo para o carnaval e fomos conhecer a nova casa de swing de Balneário Camboriú: Griffin. Inaugurada em setembro/2019, a casa ainda é jovem mas já tem chamado a atenção de muitos swingers por conta da qualidade da estrutura.

Era quinta-feira pré carnaval e como achamos que iria lotar, preferimos chegar mais cedo para poder olhar o lugar com calma. Eram quase 22:30 quando paramos o carro em frente à casa e tivemos a impressão de estar fechada. O que era impressão se confirmou realidade: a casa só abre às 23:00.

Mas para não ficarmos do lado de fora contando vagalumes, decidimos nos apresentar e pedir para entrar na casa, mesmo ainda não estando aberta. Rapidamente fomos recebidos pelo próprio dono do local, que nos cumprimentou e nos apresentou a um dos gerentes. Depois seguiu conosco mostrando cada pedacinho da casa e foi sensacional saber de onde veio inspiração do próprio idealizador.

“Eu quis dar um presente para o meio” disse o proprietário enquanto fazia um tour com a gente pela casa. Eu observava tudo em silêncio, tentando segurar o queixo que insistia em cair. Isso porque, era impossível não admirar a beleza do banheiro feminino, a maravilhosa escada brilhante, o design das cabines, as luzes dançantes sob as muitas garrafas de Absolut no bar… resumindo: a casa é maravilhosa.

Depois de andarmos por todo o espaço, sentamos em um dos sofás do andar térreo enquanto os clientes iam entrando. Em pouco tempo a casa estava bem movimentada. O atendimento é feito por um botão nas mesas, e ao invés de ir até o bar para pedir nossas bebidas, Marcio testou apertar o botão: O atendente levou exatos 20 segundos para chegar à nossa mesa.

A música predominante era eletrônica, mas rolou funk e reaggeton também para variar. Eu, claro, fui dançar em um tablado iluminado que fica próximo ao palco do DJ; dois poles ajudam a mulherada a não cair lá de cima. A dançarina do palquinho (que aqui nós chamamos de gogo) perguntou se podia tirar meu vestido e eu disse que sim, podia sim; ela só não imaginava que eu não tinha nada por baixo (nem uma calcinha) porque fez uma cara de surpresa quando me viu nua… kkkkkkk.

Dancei, bebi… agora só faltava transar. Eu e o Marcio subimos para o reservado, que não é grande mas cheio de surpresas agradáveis! Tem sala temática toda vermelha, suíte interativa, cabine de glory hole, sala de aula, quarto com jaula… nós escolhemos transar dentro do avião – sim, queridos, tem uma réplica de um boeing no reservado da Griffin!

PARÊNTESES: impossível não lembrar de casas com ônibus, carros ou navios… fazer o quê, né? A mente humana é algo espetacular!

Não tinha ninguém no avião quando entramos, mas vocês devem imaginar que não demorou muito pra mudar o cenário. Mas esse capítulo da Griffin merece um conto erótico só pra ele, que eu espero deixe vocês molhadinhos de tesão – ainda essa semana aqui no blog.

Detalhes que temos que comentar sobre a Griffin:

• Estacionamento – fica nos andares superiores do prédio e o acesso é por um elevador ao lado esquerdo da entrada principal da casa. Você pára o carro no coberto (nem se molha se estiver chovendo), o manobrista abre uma porta e entra com seu carro no elevador; fecha a porta e some. Na saída, é tipo porta da esperança: o elevador abre e lá vem o seu carro, enquanto você espera confortavelmente em um sofá fofinho. Top!
• Sala-avião – o teto e as paredes são revestidos de pontos de led que simulam o céu estrelado. Lindo!
• Banheiro feminino – todo cor-de-rosa, tem um espaço para maquiagem: cadeira, espelho de camarim e profissional que maqueia você, se quiser!
• Escada brilhante – Não sei se é de cristais como no navio da MSC, mas que é muito parecido, isso é. MA-RA!!!!

Mas como a gente não é de basear opiniões em uma única visita, tratamos de voltar no dia seguinte (sabíamos que estaria lotado) e em outro dia com menos movimento. No dia lotado, o atendimento foi mais complicado, mas nada fora do comum para qualquer lugar com a lotação máxima. No dia menos movimentado, o atendimento voltou a ser como da primeira visita.

Sabemos que nada nesse mundo é perfeito e que somente aqueles que pensam no melhor para seus clientes observam o que pode ser melhorado. Em nossa opinião, pequenos detalhes poderiam ser melhorados na Griffin:

• Sinal do banheiro masculino – é o símbolo do gênero masculino, mas está de cabeça para baixo (não sabemos se a propósito ou não, mas símbolos são universais e não deveriam ser alterados).
• Neon no reservado – há um neon em vermelho no começo do reservado “sexy appeal”; a expressão que se usa é “sex appeal”.
• Segurança no reservado – Só existe um, que fica no fim da escada. Talvez, enquanto a casa ainda não é muito conhecida, os próprios clientes deem conta de “fiscalizar” o que rola nas salinhas. Mas quando o movimento for maior, pode rolar confusão se não tiver uma figura de contenção mais presente. Talvez… coisa a ser estudada.
• Cheiro ruim – não senti no primeiro dia, mas no segundo senti um cheiro desagradável entre o banheiro feminino, passando pela escada e chegando até a ponta do bar. No terceiro dia estava pior.

Mas que fique claro que nada disso atrapalha o resultado final de quem visita a Griffin. E pra terminar, é claro que eu convoco você a ir conhecer essa casa liberal e tirar as suas próprias conclusões. Gasto por noite: entrada 190 com 50 consumíveis; duas caipirinhas 52,00; chapelaria 10,00; estacionamento 30,00; total: 232,00 + 10%: R$ 255,20.

Beijosssssssssssss