Essa é mais um daqueles contos que a gente pensa “será que é verdade”? kkkkkk. Lembro que no começo do blog muita gente vinha perguntar se as histórias que contávamos tinham acontecido mesmo. Eu acho graça e dou risada, afinal, tenho plena certeza de que não importa o que os outros pensam: eu sei o que eu fiz. E como eu gosto de experimentar coisas novas e diferentes, a história de hoje é um feito inédito – até para Marina e Marcio.
Um cara me procurou no Instagram perguntando quanto eu queria pra chamá-lo de corno. Ignorei a mensagem porque cuckold não é a nossa praia, muito menos receber dinheiro pra fazer algo que não gostamos. Não satisfeito com a falta de resposta, ele insistiu no dia seguinte, e no outro, e no outro; em comentários, em caixinhas de perguntas… até que eu pensei pô, vou fazer esse negócio aí pra ver como é.
Play
Combinamos o valor, trocamos whatsapp e a conversa começou com ele perguntando como deveria me chamar.
— Me chama de Rainha, seu corno — foi minha primeira ordem.
— Rainha, é uma honra servir a senhora.
— É assim que eu gosto, de um corninho bem submisso, bem mansinho. Você gosta de ser chamado de corno, né?
— Corno frouxo do pinto pequeno e fino.
E então seguimos um diálogo onde ele me escrevia, dando algumas dicas de palavras humilhantes que eu poderia usar e eu respondendo tudo em áudio, aplicando os termos que ele me pedia. Gente, preciso confessar: que di-fi-cul-da-de que foi pra mim seguir nessa fantasia!!
Vocês não tem ideia do quanto eu me senti péssima humilhando alguém que eu nem conheço, xingando e falando palavras, na minha opinião, horríveis. Ao mesmo tempo, quanto mais eu o humilhava, mais eu percebia que ele gostava. E respondia feliz da vida, entrando no play.
Terminada a experiência (nem vou chamar de sessão porque não considero que foi), falei pra mim mesma e pro Marcio que não faria de novo. Mas o tesão do “cliente” em ser maltratado me deu tesão, resultado? Transamos! kkkkkk.
Conclusões
Mais do que um sexo gostoso, ao viver essa fantasia eu entendi algumas coisas.
Primeiro: o cuckold, principalmente o que curte ser humilhado, é realmente um fetiche do universo BDSM e não do liberal como as pessoas acreditam; e insistem em colocar no mesmo saco do swing.
Segundo: detesto fazer algo porque eu TENHO que fazer e quando envolve grana e a diversão vira ‘trabalho’, não me divirto. Não gostei de humilhar alguém e só faria novamente se eu quisesse muito, não por dinheiro.
Terceiro: como eu amo experimentar coisas e testar meus próprios limites. Apesar de não ter sido a melhor das experiências, eu curti o fato de entrar em um play, fazer algo diferente, sentir coisas diferentes.
E você, querido leitor, está aberto a experimentar coisas novas?
Beijosssssssss
Sempre para novas experiências gosto de saber dos meus limites
Olá meus caros.
Que história doida. Posso dar uma ideia, peça para alguém criar um conto e você o Marcio vão fazer com que o conto aconteça.
Podem filmar, escrever, fotografar, fazer fotonovela, etc…
Será bem melhor do que o conto do cuckold.
Um abraço.