O Ciclo do Swing

Taí uma coisa super interessante, que faz parte da vida de todo mundo e acaba fazendo parte da vida liberal também: o ciclo da vida. A gente vai crescendo e aos poucos percebe o quanto as coisas se repetem na vida, mesmo sem querer. Não quero contradizer Lulu Santos quando ele canta “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia”, porque essa é uma das grandes verdades da vida e é por isso que a gente tem que aproveitar ao máximo todos os momentos que chegarem até nós. Mas vocês já perceberam o quanto algumas coisas voltam a acontecer, de um jeito diferente, mas voltam?

O Começo de Tudo

Resolvi abordar esse assunto porque estou vivendo uma fase assim – ou melhor: estou revivendo um momento! Quando eu e o Marcio decidimos ser swingers de verdade (ir em festas, frequentar as baladas, fazer troca de casais…) começamos a procurar na internet qualquer coisa que pudesse nos ajudar, nos dar uma dica do que fazer e de quem conhecer.

Encontramos um casal num pequeno site de encontros que nos convidou a conhecer o Casablanca e assim marcamos nosso primeiro encontro com um casal do swing. Nunca esquecerei aquele dia…! A casa de swing estava lotada e nós fomos tão bem recebidos, ficamos tão à vontade, que logo de cara já subi num queijinho pra dançar. Mas eu não tirava os olhos da esposa desse casal, que subiu no balcão do bar e tirou a roupa lá em cima, com uma naturalidade invejável.

“Eu vou fazer isso um dia!” era só o que eu conseguia pensar naquele momento. E toda a vez que eu tinha oportunidade de subir num balcão, lá estava eu! kkkkkkk! Mais cedo ou mais tarde eu dançava em cima do balcão, me exibindo com a mesma naturalidade que eu invejava naquela primeira noite. Por muitos anos foi assim, se não tivesse essa “parte” na minha noite era como se eu não tivesse saído de casa. E como tudo na vida, essa parte da noite foi ficando cada vez mais escassa, mais rara, cada vez eu tinha menos vontade de dançar no balcão. Por muito tempo fiquei sem ao menos admirar as outras mulheres que subiam ali. Vontade zero.

A Retomada

Até que o ciclo de amizades foi renovado, conhecemos gente bacana, outros casais foram chegando e as esposas começaram a me chamar pra subir no balcão. “Vem, Marina, precisamos de você!” Não precisavam, mas eu agradeço por me chamarem porque despertou novamente esse desejo em mim. E olha que interessante: eu voltei a curtir esse momento! Agora com outras amigas, em outros lugares, mas com a mesma alegria de sempre!

Dançar no balcão, dançar com stripper, não ir embora sem transar… tem tantas outras coisas que a gente poderia resgatar…! O balcão já tá de volta, graças às amigas safadinhas (elas sabem quem são, né? rsrsrs), quero ver como a gente vai reviver os outros momentos deliciosos porque eu tenho certeza que eles vão voltar. Assim é o ciclo da vida, assim é o ciclo do swing!

Beijosssssssss

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luigiedri
6 anos atrás

Pois é Marina. A Dri aqui quanto subiu no balcão do saudoso Casablanca, com muitos casais adorando aquela mulher linda e fogosa, dançando e fazendo striptease, para o deleite também dos 3 barman da casa. Saudades desse tempo bom, onde os casais criaram uma fidelização na casa incrível. Íamos todas as sextas e sábados (pelo menos em 2012 ) foi assim. Loucura total e deliciosa. Muitos amigos até hoje

Cris
7 anos atrás

Marina, sabes q sou leitora árdua de seu blog, vc é uma pessoa incrível, física e mentalmente, adorei a abordagem de hoje…
Sempre cri, q somos nós que atraímos com nossos pensamentos, palavras e ações, pessoas que nos fazem o bem de alguma forma, nos fazem reviver momentos especiais. E vc merece td de bom…e verás q com o tempo novas sensações e momentos terás, e vai dividir conosco né? Bju linda.

Elaine
7 anos atrás

Marina você é demais! Além de linda, gostosa , é muito inteligente, tem conteúdo….muito bom conhecer vocês!!!!

Dan_SP
7 anos atrás

Esses ciclos são engraçados, pois numa segunda passagem por uma fase você pode mudar completamente de ideia…
Algo que era bom, passa a não ser… ou o contrario!!
Parabens pelo Blog!!
Dan_SP