A Primeira Transa do Cruzeiro Liberal

Era só o primeiro dia mas a gente já estava louco de tesão! Embarcamos no navio, deixamos nossas coisas na cabine e subimos para o deck da piscina. O tempo estava perfeito, não muito quente mas o sol era constante; não tinha nenhuma nuvem no céu! A piscina estava cheia porque ninguém queria perder um segundo de diversão e aos poucos “dominamos” uma das jacuzzis com água quente.

Não demorou muito pra que um DJ começasse a tocar um som e a pool party estava feita! Penduramos uma camisa da seleção brasileira perto de onde estávamos e não demorou muito pra que mais casais brasileiros se juntassem a nós, fazendo daquele ponto o lugar mais observado do deck.

Por mais que todos os casais fossem abertos a fazer novas amizades, o povo latino sempre é mais sensual. Dizem que o sangue é mais quente, mas eu acho que é questão de cultura mesmo. A mulher latina é mais sensual porque o corpo tem mais curvas, naturalmente. Ela também tem mais facilidade no rebolado do que as outras – e isso fica muito claro na pista de dança. Não sei porquê, mas já viram americano dançando sensualmente? É igual à dança do tamanduá africano, isso eu vi com meus próprios olhos!

Juntaram-se aos casais brasileiros um casal de mexicanos (ela com uma beleza extraordinária!) e alguns colombianos; 3 ou 4 americanos também foram chegando mais perto da gente e acabaram acampando por ali. No deck de cima, um montão de gente se apinhava pra observar a brasileirada, que bebia, dançava e sorria como se estivesse em casa.

Nessa hora, cada casal usa uma tática pra se dar bem. Tinha um que beijava todo mundo. Se alguém esbarrava e dizia “sorry” era motivo pra beijar. Outros iam na conversa, quem tinha inglês fluente falava com mais gente; e outros ainda (como nós) iam direto ao assunto.

Eu estava lá, batendo papo com um casal de americanos, quando bateu aquela vontade de beijar. Eu e ele (o americano) nos pegamos de jeito num beijo de língua delicioso, loucos pra transar ali mesmo. Entre um beijo e outro, perguntei:

— Let´s go … to our stateroom… Now? … I want you… now…

— Yeah! Let me check with my wife.

Mas quando ele perguntou pra esposa…

— Now? It´s too soon…

Era mais ou menos 17:30 e realmente, a pool party estava espetacular. Mas na boa, eu e o Marcio não viajamos tantos kilômetros só pra ficar dançando e bebendo. Se os americanos não queriam, eu saí à procura de quem tinha o mesmo objetivo que a gente.

A primeira pessoa que esbarrei foi uma curitibana loira, alta, cabelos longos e um super alto astral. O marido também era um gato, além de super do bem.

— Amore — falei pra ela reclamando do fora que a americana me deu — eu quero transar, agora, vamos?

— Pra já!

E virou pro marido, dizendo:

— Sai da água, marido, vem aqui que tenho uma coisa pra te falar…

Fomos os quatro pra nossa cabine, todos loucos de tesão um pelo outro, e nada mais gostoso do que esse envolvimento quando todos curtem o que estão fazendo. É claro que as meninas começaram os trabalhos e devo confessar que foi uma das melhores experiências com mulher que eu já tive! Teve uma hora que ela subiu em cima, eu abracei a loira bem forte e a gente transava naquele movimento de vai e vém… nossssssa… quase gozei!

Os meninos entraram na brincadeira e terminamos nosso primeiro dia no cruzeiro liberal transando com um casal de brasileiros. Excelente começo! Mas que deu uma canseira depois… affffff… voltamos pra piscina mas já não tinha quase ninguém por lá, a galera tinha descido pra jantar e nós também fomos. Depois resolvemos dar uma descansada antes de encarar a primeira festa noturna e adivinha? Dormimos muito!

Levantamos lá pela 23:30, mortos de cansados, mas como não queríamos perder a primeira noite do cruzeiro liberal nos vestimos e fomos pra balada. Eu realmente quase não conseguia ficar com os olhos abertos, então resolvi dançar num pole dance onde a mexicana belíssima estava dançando pra ver se o corpo ficava ligado.

Dancei, dancei, dancei… veio um homem perto de mim e disse:

— If I have a heart attack the fault is yours!

Estava tão cansada que o cérebro demorou pra assimilar uma resposta, dei apenas um sorriso.

— Where you from?

— Brazil — eu disse.

— Então podemos falar em português, eu também sou!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

E ainda contou que a esposa tinha certeza que eu era brasileira pelo jeito de dançar, pelo corpo com curvas, etc, etc. (lembram do tamanduá africano? É super sério!). Desci do pole e o corpo começou a querer dormir de novo. Foi quando o Marcio disse pra vermos como era o playroom; até descemos pra lá mas realmente eu não tinha mais condições de ficar em pé e fomos pra cabine, finalmente, dormir até acordar. Ufa!

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Novatos_SJC
4 anos atrás

Qual é o nome desse Cruzeiro?