3 Dicas Para Iniciar no Bi Feminino

Uma das coisas que mais me incomodou no começo da vida swinger foi a insistência do Marcio pra que eu beijasse outra mulher. E cada vez que eu converso com uma esposa iniciante, a principal reclamação delas é justamente essa insistência dos respectivos maridos pra beijar outra mulher. E como eu passei por isso – e achei um pé no saco – resolvi trazer o assunto para o blog hoje.

Eu era curiosa e queria saber como seria ficar com alguém do mesmo sexo, embora tivesse certeza absoluta de que eu era heterossexual. E eu já contei essa história em outros posts, mas vou relembrar pra você que está fuçando a minha vida só agora (assim você fica por dentro pra fofocar melhor kkkkkkkk).

Sempre achei o corpo feminino muito bonito, mas nunca tinha pensado (ou sentido) atração por alguma mulher. De repente eu me vi no swing –  um meio que supervaloriza do bi feminino e tive que mergulhar dentro de mim mesma até conseguir me definir. Isso acontece porque é importante que o casal saiba do que gosta para poder se conectar com outros casais que gostam do mesmo que eles. Não adianta muita coisa a gente sair com um casal onde o bi feminino é indispensável se eu ainda não sei se quero interagir com mulher, sacou?

Junto a esse descobrimento, eu vejo que os maridos insistem para que as esposas comecem no bi feminino porque essa é a fantasia deles – ver a esposa com outra mulher. E é aí que a mulherada acaba fazendo muita coisa só para ver o marido feliz, assim como eu fiz. Por várias vezes eu beijei outra mulher sem ter certeza se eu queria, achando que talvez, assim, fosse um jeito de testar se eu gostava de mulher. O que eu ainda iria descobrir é que quando a vontade de ficar com alguém aparece, você sabe e pronto. Independente de ser homem ou mulher. E que quando o Marcio parou de me encher o saco, eu tive certeza de que a escolha em ficar com outra mulher era só minha.

O dilema da iniciação no bi feminino acontece porque de um lado temos o swing, com toda a liberdade em sua base, dizendo às esposas que elas são livres para fazerem o que quiserem. Do outro, os maridos, uma tentativa sincera de dar uma “força” às esposas que não aprenderam a tomarem a iniciativa – muito menos serem livres. E aí eles ficam empurrando as esposas, dizendo no ouvido delas “vai, vai vai”, ou até mesmo cobrando uma atitude mais agressiva para cima de outra mulher. E as esposas, que ainda não tem certeza se querem mesmo ficar com mulher, se irritam com essa pressão.

Então, amores, se quiserem ouvir as palavrinhas de uma mulher que já passou por tudo isso aí, eu diria três coisas:

  1. Que o bi feminino seja por desejo. Que a esposa sinta tesão por outra mulher, que a esposa tenha muita vontade de se enroscar em um outro corpo feminino. Sem isso, não faz sentido. Mesmo querendo agradar o marido, você se viola de uma forma muito cruel.
  2. Que a esposa tenha liberdade para ir e vir, para beijar ou não, para não saber o que ela quer, para testar quando ela quiser. E não porque o marido está pedindo.
  3. Quando o marido pára de empurrar, a responsabilidade de interagir com outra mulher é exclusiva da esposa. Assim o casal fica sabendo, finalmente, se ela faz porque gosta ou porque alguém pediu. 

Finalizando o post, ninguém entra no swing já sabendo de tudo, tá? Leiam, pesquisem, conversem a respeito. É esse papo super íntimo entre o casal que vai criar cumplicidade no relacionamento. Sejam sinceros, estejam abertos a novas experiências e boa sorte!

 

Beijosssssssssss

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