Uma das coisas mais gostosas pra gente no mundo liberal são as festas em hotéis. Quando começamos no meio havia muito mais preconceito do que existe hoje porque ninguém assumia que era swinger. A gente vivia imerso numa clandestinidade e isso gerava um baita descaso. Com a abertura do nosso estilo de vida e a visão mais profissional de alguns organizadores de festas, as coisas foram melhorando. (Ufa!)
A gente tinha um certo pé atrás com festas em hotel (a gente tinha pé atrás com tudo kkkkkk) mas lembro a primeira vez que pegamos um hotel com uma turma do swing – e o quanto essa experiência mudou nossa vida.
Foi para uma festa em Curitiba e os forasteiros se reuniram pra ficar todos no mesmo hotel. Pra facilitar e tentar evitar vizinhos com crianças, alguém esquematizou com o hotel para colocar todos os casais da turma nos últimos andares.
No primeiro dia todos os casais se reuniram no corredor do último andar, sentamos no chão, alguém levou um som e pronto: tava feita a balada. Cada um levava sua bebida e a gente ficou ali por horas, batendo papo, rindo, conhecendo uns aos outros. Quando batia a foma, saíamos em grupo pra almoçar, pra jantar, pra tomar um lanche.
E o sexo?
Então… essa era das coisas que nos deixavam com o pé atrás: se ficarmos no mesmo hotel da turma, teremos que transar com todos? E a experiência nos mostrou que não é assim que o swing funciona. Esse negócio de estar disponível pra quem vier é imaginário popular, no swing da vida real, sexo só rola consentido.
E digo mais: às vezes a gente perde uma boa transa porque não consegue entender direito os sinais positivos que a outra pessoa está dando. Quantas vezes eu já deixei de investir em alguém por não ter certeza se ela queria ficar comigo… e como eu e o Marcio, muitos casais são assim. Na verdade, a maioria dos casais são assim e recuam na investida ao primeiro sinal de que alguma coisa não está bem com o outro.
Nesse hotel da história de hoje, nós fizemos uma troca. Uma só. E com um casal que já tínhamos trocado antes. Queríamos mais? Sim, tentamos algumas vezes, mas acabou não rolando. Talvez com a experiência que temos hoje tivesse rolado, mas nunca saberemos, né? rsrsrs.
Outros hotéis
Depois dessa viagem, viramos fãs de festas em hotéis e passamos a ir em todas que podíamos. Se não tinha nenhuma planejada a gente inventava! Chamava os amigos e saía pelo mundo: já fomos para o Chile, Cancun, Miami, Paraty, Brasília, Rio, Balneário Camboriú, Kamuk…
Beijossssssssss
