Swing e o Efeito Coolidge

swing e efeito coolidge

Efeito Coolidge é ilustrado por uma história simples. Conta que no fim da década de 20, o presidente dos Estados Unidos, Calvin Coolidge e sua mulher, visitavam em separado, uma fazenda. A certa altura, Grace, a primeira-dama, observou um galo que não parava de copular com as galinhas, numa atividade febril. Brincando, pediu ao assessor que a acompanhava: “mostre isso ao senhor Coolidge quando ele passar por aqui.” O assessor comentou a brincadeira com o presidente, que então lhe perguntou:

— O galo copulava sempre com a mesma galinha?

— Não, senhor, com várias galinhas, disse o assessor.

Ao que o presidente respondeu:

— Diga isso à senhora Coolidge, por favor.

Se isso é verdade ninguém sabe ao certo, mas dessa história surgiu o nome “efeito Coolidge” para designar algo que acontece de verdade no cérebro humano – principalmente nos homens: o efeito novidade.

Funciona assim: o homem tem a disposição sexual renovada quando vê uma mulher diferente, mesmo que tenha acabado de transar. Em termos mais científicos, o macho pode recusar o cruzamento quando dispõe apenas de uma fêmea, mas seu apetite sexual dispara quando há mais de uma, ou várias.

Isso é um instinto natural da evolução, onde os homens procuram espalhar o máximo possível seus genes para ampliar as possibilidades de perpetuação e assim, preservar a espécie – e o swing é a prática dessa teoria.

O Marcio já experimentou o efeito Coolidge diversas vezes. Tem dias que estamos saindo das salinhas (acabamos de transar com um casal) e encontramos outro logo em seguida. Tem vezes que o efeito Coolidge é tão forte que nem dá tempo de beber água entre um swing e outro.

E você, Marina, também vive o efeito Coolidge? Eu pesquisei, pesquisei, pesquisei mas não encontrei uma resposta satisfatória sobre o efeito Coolidge em mulheres. Alguns dizem que as mulheres são bem menos afetadas, outros sugerem que as mulheres estão em busca de qualidade e não de quantidade, e outros ainda teorizam que as mulheres são mais seletivas pois tem apenas um óvulo, em oposição aos homens que tem milhões de espermatozóides.

No geral o que se vê no swing é que as mulheres não parecem ter a mesma disposição para a variedade que os homens. O caso mais comum que encontramos é aquele casal onde o homem incentiva a mulher a se relacionar com todo mundo mas a mulher escolhe somente um casal que a interessa – isso se alguém a interessar.

Há reclamações constantes dos maridos: ela não gosta de ninguém… ela é muito seletiva… Do outro lado, elas rebatem: ninguém me interessou… não vou transar com quem eu não quero… eu não preciso disso… São raros os casais onde os dois curtem a variação de parceiros e parecem gostar das novidades sexuais.

Essas mulheres (as que vivem o tal efeito Coolidge) são consideradas anomalias dentro da ciência.  Tanto que, na maioria das espécies, o que existe é a prática da poliginia (o popular harém), ao passo que a poliandria (uma fêmea com muitos machos) costuma ser associada a desvio sexual.

É, queridos leitores… não admiro que ainda hoje as mulheres tenham dificuldades na área sexual. Mesmo com toda a onda de libertação feminina (que já tá aí há um bom tempo) a natureza não ajuda. Ou será a ciência que não ajuda? Considerar a vontade que uma mulher tem de variar os parceiros sexuais como “desvio” é pra matar, né?

Mas para não terminar esse post com a cabeça baixa, encontrei isto em minhas pesquisas: as mulheres parecem ser menos afetadas pelo efeito Coolidge porque elas tem a capacidade de controlar os impulsos. Elas, segundo alguns autores, são mais evoluídas do que os homens nessa questão.

Como eu disse antes, pesquisei, pesquisei, pesquisei… mas não encontrei uma resposta satisfatória sobre o efeito Coolidge e as mulheres. Quem sabe mais pra frente a gente encontre as respostas pra mulherada que como eu, ama variar os parceiros sexuais. Quanto à relação entre o efeito Coolidge e o swing, ah… é praticamente a explicação perfeita!

Beijossssssssss

Subscribe
Notify of

3 Comentários
Newest
Oldest
Inline Feedbacks
View all comments
Thiago Pnnll
2 anos atrás

Talvez as pesquisas tenham sido feitas apenas por homens

Executivo
7 anos atrás

Bela matéria… parabéns pelo conteúdo !!!

Rodrigo
7 anos atrás

Exatamente! O livro Gene Egoísta (Richard Dawkings) trada desse assunto. Com base na teoria de que o comportamento dos seres vivos seria dominado pela necessidade de passar seus genes para a frente o autor analisa vários exemplos de comportamento animal. No caso dos mamíferos em geral a fêmea, por ter um período de gestação longo tem a necessidade de “investir” mais em cada cria, selecionando melhor a carga genética do pai. O pai por sua vez tem mais vantagem em investir na quantidade ja que a cópula é rápida e a quantidade de espermatozoides é quase ilimitada. Resta saber o… Read more »