No Swing é Raspadinha!

Por incrível que pareça muitas mulheres me procuram com essa dúvida: Marina, como é a perereca das swingueiras? E por incrível que pareça, esse é um assunto que dá pra generalizar (contrariando até a minha própria linha de pensamento) porque 99,99% das prechequinhas que a gente encontra no meio liberal são raspadas.

Quero levar você, querido leitor, de volta aos anos 80 por alguns instantes. Quem não é dessa época pode até pensar que o playground sempre foi liso mas não era bem assim que a coisa funcionava. Naquele tempo, sexy era mais ou menos isso aqui:

E todo mundo queria ser igual, ou parecer igual, ou ter igual. Com o passar do tempo a área ocupada pelo pêlos foi diminuindo, a altura dos ditos cujos foi abaixando; as mulheres foram aparando as laterais – cada uma ao seu estilo – até que chegamos ao ponto atual: pêlo zero.

É claro que existem preferências para todos os tipos de pêlos pubianos mas aqui nesse blog a gente fala de swing, minha gente. E no swing a preferência geral é, sem nenhuma sombra de dúvida, a raspadinha total. E como de costume, nós falamos das nossas próprias experiências, por isso aqui vão algumas das razões que eu mesma passei e porque acho que a raspadinha ainda terá vida longa no swing:

Depilação a laser

Uma maravilha da modernidade para nós, mulheres. Eu que sempre tive muitos pêlos encontrei no laser a saída perfeita para não ter que passar pelo sofrimento indescritível de arrancar todos os pelinhos de uma vez na cera maldita. Além da dor, os danados encravavam o tempo todo e cresciam muito rápido (no meu caso, tinha que fazer a cada 2 semanas). O laser diminuiu a quantidade e a espessura dos pentelhos e eu, nunca mais senti dor nem tive pêlo encravado. Hoje, após o término do tratamento, está mais ou menos assim:

Higiene

Muitos defendem que os pêlos mantém a área genital protegida, e que quem tira tudo está mais propensa a contrair bactérias vindas de fora. Talvez seja verdade, eu não sou especialista no assunto nem estou afim de sair pesquisando sobre isso agora. Mas eu sei que aquilo que meus olhos vêem tem maior efeito psicológico do que mil estudos científicos. Simplesmente não dá pra meter a língua numa floresta amazônica cultivada por anos. Se quando a gente enxerga a bucetinha limpinha, bonitinha, lavadinha, cheirosinha já é complicado não pensar no que pode estar ali e a gente não está vendo, imagina quando a gente não está vendo nada mesmo!

Maior Sensibilidade

Sem aquele monte de pentelhos na perseguida, ela fica em contato direto com o tecido da calcinha (ou do vestido quando a gente prefere não usar nada). Eu tenho uma calcinha que o Marcio não gosta muito porque acha que é muito grande, mas eu gosto de usá-la. Isso porque ela tem uns buraquinhos no tecido que, em contato com o meu grelinho, me deixa excitada só pelos movimentos do corpo: andar, sentar, dançar… Fica bem mais sensível e isso é ótimo pra quem está no swing.

Isso são as coisas que eu percebi mas acredito que podem ter outras que acontecem com as mulheres que optam pelo estilo raspadinha. É claro que podem ter mulheres no swing que ainda mantenham o estilo peludinha – bem como homens que preferem os pelinhos pubianos. Mas eles são raros, praticamente elefantes brancos (já viu um? Eu também não… kkkkkkk).

Não esquecendo que eu também já fui adepta do estilo Claudia Ohana e nem por isso deixei de ser feliz. Não é porque um monte de gente está fazendo de um jeito que você também tem que fazer e isso tem que ficar muito claro aqui. Você só vai mudar se sentir necessidade, ou se gostar do novo, ou se achar que fica melhor mesmo. Mas pra saber se é melhor ou não, você terá que experimentar. Que tal hoje? Tira a palha da cabana e deixa o sol entrar!!

Beijossssssssss