Sede de Swing

Lembro que nós começamos no swing bem tímidos, como a maioria dos casais. Não fazíamos troca e gostávamos muito do exibicionismo. As cabines de vidro eram nossas preferidas, a gente entrava ali e transava com outros olhando. Quando ninguém passava ficava chato. E isso acontecia às vezes.

E foi assim que partimos para uma iniciativa mais agressiva: a gente chegava perto de outros casais! (ooooooohhhhhhh! Grande passo avante!). A gente ficava andando pela casa de swing procurando a sala mais cheia, entrava ali e ficava encostado num canto observando o movimento. O Marcio me abraçava por trás e ficava me empurrando pra perto da muvuca, pra conseguir ver o que estava rolando.

Foi numa empurradinha dessas que ficamos bem próximos a um casal que, assim como nós, estava encostado num canto só observando. Me lembro como se fosse hoje: o ano era 2007 e nós estávamos na BH Swing Club, uma casa de swing da capital mineira. Já tínhamos nos aventurado em outras casas de swing  mas era a primeira vez que estávamos naquela.

Interessante que na época, não se podia simplesmente chegar na casa como um cliente que quer curtir a noite liberal. No site, inclusive, não havia endereço, apenas um número de telefone. Ligamos para o número e recebemos a seguinte instrução:

Estejam às 22:00 em frente ao Mineirinho.  Alguém vai encontrá-los lá.

Eita porra…! E o medo? Medo de ser mentira, medo de ser roubado, sei lá, meu… a gente imagina um monte de coisa. Ainda mais quando dá 22:10 e ninguém apareceu ainda! kkkkk! Mas enfim, finalmente veio um cara de moto. Desceu, chegou perto do carro e disse:

— Sr. Marcio?

— Sim.

Ele olhou dentro do carro, conferiu se era um casal que estava lá dentro mesmo e passou um endereço. Subiu na moto e foi embora. Nós pegamos o endereço, nos sentindo assim meio que num filme de espionagem, sabe? kkkkkkkk. Antigamente tinha bastante disso, argumentavam garantir privacidade e segurança para quem já estava no swing… Fomos até o endereço que o moço nos deu e encontramos a casa de swing.

Lá dentro procuramos as salas de vidro para transar, mas poucos casais se aproximaram. Fomos para uma sala coletiva, onde tinha algum movimento; para ficar observando, o Marcio me abraçou por trás e encostamos numa parede. Havia um casal do nosso lado, eu não estava tão perto assim deles, mas a primeira coisa que senti foi o dedo do cara na minha bucetinha. Foi tão incômodo, me senti tão mal, que saí depressa daquele canto e fomos para o fundo da sala.

Eu não sabia na época porque me incomodou tanto, hoje eu sei que não curto essas pegações inesperadas, sem que eu tenha dado um sinal de que estou afim também. Sabem como é: um sorriso, um olhar, um gesto… eu não tinha feito absolutamente nada para que o vizinho ao lado achasse que poderia enfiar o dedo na minha boceta.

Continuando a história, lá no fundão havia um espaço vazio, tipo de um armário aberto com um fraco feixe de luz iluminando a escuridão do quarto. Eu e o Marcio ficamos debaixo daquela luz e começamos a nos beijar. Ele colocou meus seios para fora da blusa e começou a lamber meu mamilo suavemente, foi quando percebi um outro casal se aproximar. O marido chegou perto de mim e pegou no meu outro seio, lambendo meu outro mamilo.

Foi a primeira vez que tive dois homens chupando meus peitos ao mesmo tempo e quase fui ao orgasmo. A sensação foi fantástica! Me lembro como se fosse hoje… Depois eu e o Marcio encontramos uma sala só pra gente e transamos os dois. É gente, não fazíamos troca de casal na época, mas a noite não deixava de ser um tesão por isso.

Moral da história: Não vá com muita sede ao pote kkkkkkkkk!

Beijossssssss