Dizem que o segredo do sucesso de qualquer empreendimento é fazer o que o cliente quer, não o que o dono do negócio quer. No swing não é diferente porque ele é feito de pessoas, com sentimentos, pensamentos e desejos. Daí que é muito comum a gente ouvir a galera reclamando porque são cobradas dentro do swing a fazerem aquilo que os outros querem, na hora que os outros querem, do jeito que os outros querem.
Isso acontece principalmente com as singles, que costumam ter suas caixas de mensagens lotadas em qualquer rede (de swing ou não). E as cobranças vêm de todos os lados, dos jeitos mais variados e até mesmo, camuflados como “conselhos”. Por exemplo:
- Posta mais fotos da sua bunda
- Porque vc não me responde?
- Nossa, como você é chata e arrogante, nem me dá um oi
- Humildade é tudo, viu?
- Diz que é liberal mas não tem uma foto de sexo
- Me liga, quero te foder hoje.
- Não quer sair comigo? Também não quero mais, sua puta, vagabunda… (etc, etc)
Esses são só alguns exemplos, tem cada absurdo que até eu fiquei chocada de ver como algumas pessoas querem fazer a vontade deles de qualquer jeito! E se a mulher não for bem resolvida, acaba fazendo um monte de coisa só pra agradar o outro e não necessariamente porque ela quer.
Quem é Liberal
Não me admira que muitas singles desistam de assumir que são liberais, saiam das redes de swing ou sejam grossas num primeiro contato – o mundo as ensinou que elas precisam de um escudo bem forte para se protejer.
Esses dias alguém me disse que não somos liberais porque não postamos nenhuma foto liberal e eu fiquei pensando, novamente, no quanto o conceito do liberal não foi apreendido pela comunidade swinger. Porque toda vez que entra a dúvida “será que é liberal?” já prova que não é. Essa prova fica mais clara ainda quando rola afirmações absolutas do tipo “isso não é liberal” ou “isso pode, isso não pode”.
Um casal liberal pode tudo o que ele definir que pode (em termos de práticas sexuais). Serve troca de casais (o famoso swing), sexo a três (o mais famoso ainda menage a trois), exibicionismo, vouyerismo, cuckold, venda de conteúdo, cam, podolatria, BDSM, não monogamia… E não tem que fazer nadica de nada que não esteja afim de fazer.
PARÊNTESES: Se eu perguntar se ser fiscal da liberalidade alheia também é ser liberal, eu não serei mais liberal? (desafio: fale três vezes bem rápido “fiscal da liberalidade alheia”) kkkkkk.
Sucesso!
Agora, como eu disse no início do post, quem quer ter sucesso precisa fazer aquilo que o cliente quer, não necessariamente aquilo o que ele quer. Então, se a ideia é ser top 1, a mais querida, a mais gostosa, a mais simpática, a mais mais, dê ouvido às cobranças e faça exatamente tudo o que a clientela liberal pedir. Não tem erro!
E não levem minhas palavras como ironia, caros leitores, estou falando bem sério porque eu sei que tem muita gente querendo ser visto como referência no swing. Mais do que isso, conheço muita gente que tem como único objetivo na vida ser famoso no swing. E quem é que vai dizer que isso não é ser liberal também? Eu que não! Cada um com o seu tesão!
E como o nosso objetivo no swing é fazer o que nos dá vontade, quando dá vontade, com quem dá vontade, continuaremos postando as fotos que quisermos, onde quisermos, do jeito que quisermos. As cobranças sempre virão, de um lado ou de outro; sempre estaremos entre o que o outro quer ver e o que nós queremos ser. Qual você vai escolher hoje?
Beijosssssssssss
Nossa! É muito bom aprender a curtir o tesão, tanto quanto gozar com o benefício de que dura muito mais tempo. Nós (como casal) adoramos servir mutuamente, o que mais nos dá tesão é essa troca mútua, não sentimos tesão sendo egoístas, sempre fui assim a diferença é que quando mais novo eu tinha ciúmes (possivelmente insegurança mesmo, falta de entrega, desconfiança infundada/baseada no achômetro).
Em resumo: É muito prazeroso quando nos satisfazemos mutuamente.