A Relação do Caso Robinho com o Swing

Pois bem, caros leitores, cada vez que aparece uma notícia sobre abuso de mulheres a gente dá aquela reforçada aqui  no blog pra comunidade swinger: não é porque você está numa casa de swing que você sai fazendo o que bem entende. E hoje trouxemos alguns trechos do caso Robinho que são muito comuns no swing, pra que você fique atento e não caia na bobagem de achar que swing é oba-oba.

Para aqueles que não estão sabendo do caso, o jogador Robinho foi condenado por estupro coletivo na Itália em 2017, mas o tema só voltou à tona agora porque o Santos queria contratar o jogador. Quem quiser mais detalhes pode pesquisar, aqui vamos nos ater às semelhanças com o que vemos no swing.

1 – Ocorreu numa boate

Então, gente, não importa se é numa casa de swing, numa balada liberal ou num puteiro. O local não é desculpa pra pessoa sair passando a mão em todo mundo ou beijar, agarrar, transar. No swing então, existem regras de conduta, que não são escritas ou ditas, mas que em pouco tempo a gente se liga no que é legal ou não sair fazendo. E aqui a gente volta a dizer que muitos swingers realmente acreditam que sair pegando na bunda da gostosa que passa do seu lado é a melhor abordagem pra se dar bem. SOMOS CONTRA! Acreditamos que tudo no sexo deve ser consentido, inclusive essas passadas de mão – que na minha humilde opinião é recurso de gente pobre que não se garante de outra forma.

2 – Em grupo

O jogador não estava sozinho, estava com outras pessoas, assim como acontecem as interações sexuais no swing. Se tem só duas pessoas, é sexo padrão. Apesar da definição de swing ser troca de casais, tornou-se comum usar a palavra swing para se referir a outras práticas liberais, principalmente à suruba. No caso Robinho, se a menina estivesse consentindo, o que teria rolado entre eles seria um gang bang.

3 – Pessoa embriagada, realmente fora de si

E o que a gente cansa de dizer pra vocês? Não abusem das drogas, legais ou ilegais. Álcool, bala, doce, G e tudo o que você já possa ter ouvido por aí, não combina com sexo. Aliás, é tão perigoso, que dependendo da sua condição cardíaca pode levar a um enfarto. E tem mais: não se transa com quem não sabe o que está fazendo porque a dita cuja não tem a menor condição de consentir com o que quer que seja.

4 – Infelizmente existe esse movimento feminista…

Oi? kkkkkkk. Tá, gente, eu vou esquecer a minha veia feminista e focar só na questão do post. E o que é o swing senão o reino praticamente absoluto das mulheres? Elas são as estrelas do palco, as rainhas do balcão, as deusas do queijinho; elas brilham com suas roupas deliciosas e encantam com seu poder nato de sedução; elas transam com quantos quiserem – na sequência, sem precisar de um tempo pra retomada; e como na vida PB, a palavra final é sempre delas. O swing é das mulheres!

5 – Não é porque é famoso que faz o que quer

Nossa… quantas vezes a gente foi interrompido lá no bem bom por caras que não sabem aceitar um “não”. Mais engraçado é que quando a gente se estressa com a insistência não autorizada, sempre tem um idiota pra dizer “você não sabe com quem está falando”. Meu amor… no swing não faz a menor diferença se você é rico, famoso, poderoso, pedreiro, bandido… o que vale para um vale para todos.

6 – Não é não

Pra fechar o post, não custa repetir: onde não há consentimento há assédio, não importa que roupa a mulher esteja usando, não importa sequer se ela está usando roupa, não importa se ela é gostosa pra caralho muito menos importa se você quer. Não é não, e se a pessoa está em situação de vulnerabilidade (é de menor, está bêbada, drogada ou sei lá o que mais que a impeça de consentir com o ato sexual) é CRIME!

Aprendido?

Beijosssssssssss

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Thugboy
3 anos atrás

o que aconteceu com Robinho eu considero que tenha sido um emaranhado de linhas tênues. Não acredito que tenha sido pura intenção do mesmo só se aproveitar. Ele deve ter cometido o “maria vai com as outras”. Infelizmente era mais jovem, logo, menos maduro, e por tal, vai pagar pelas consequências. Bonzinho ele ? jamais.. Santinho? piorou Agora pra classificar realmente como estupro coletivo… é algo dífcil. Isso tá bem similar aquela adolescente (senão me engano) do / no Rio de Janeiro anos atrás, em que um grupo de “indivíduos” de um môrro deram uma “festinha” e ela foi pra… Read more »

Marcos da Luiza
3 anos atrás
Reply to  Thugboy

A classificação do fato como estupro coletivo é derivada da lei. Abuso sexual é estupro. Temos a errônea ideia de que estupro é sexo mediante violência, mas esquecemos que o estupro também se caracteriza quando a pessoa (vítima) não pode, por qualquer outra causa, oferecer resistência (assim como uma pessoa alcoolizada). Assim, seja por desconhecimento da lei, seja porque foi “Maria-vai-com-as-outras”, o peso da lei serve para todos, independente da classe social ou do poder aquisitivo. A lei está aí para dizer a essas pessoas que eles não podem fazer o que bem entendem com os outros.

Ana
3 anos atrás

Excelente colocação!

Thugboy
3 anos atrás

concordo plenamente. só que quando há o consumo de drogas (lícitas ou ilícitas) a linha de definir o que é o quê torna-se extremamente tênue. Afinal de contas, há estudos que afirmam que uma gota de álcool pode já alterar qualquer decisão nossa. Então a recomendação que dou inclusive aos meus amigos proximos casados é que bebeu com a mulher/esposa, não transe depois, pois por definição de lei pode constatar como estupro também.

Thugboy
3 anos atrás
Reply to  Thugboy

Quem transa com mulher que consumiu álcool ou qualquer outra substância que altera consciência já cometeu estupro. Simples assim. Então qum já o fêz é bom começar a reconsiderar no mínimo as próximas ações.
Ao menos ainda não se tem tenologia pra se determinar se quando uma mulher bebeu um gole de cerveja ou vinho, ou qualquer outra bebida, se quando ela sinalizou pro cara , se foi realmente consciente ou não. Pelos estudos científicos: NÃO. Logo, vc que jjá saiu com mulher que bebeu, já cometeu estupro. Inclusive se for sua esposa.