MM no Swing do RJ

E aí amiguinhos, como vão? Confesso que eu precisava sair de casa, viajar, desestressar… e os dias no Rio de Janeiro foram ótimos pra voltar animada para esse finzinho de 2020 – que vamos combinar, foi o ó!! Mas vamos ao que interessa e eu sei que todo mundo tá querendo saber: nossa opinião sobre as casas de swing do Rio. Eu sei disso porque antes mesmo de sair de casa já me perguntavam se eu ia escrever sobre os lugares que a gente fosse. E onde estávamos muitos chegavam e me perguntavam o que eu estava achando do lugar.

Antes de escrever sobre as casas que visitamos, eu queria lembrar algumas coisas sobre as avaliações que fazemos de casas de swing:

  • Claro que avaliamos baseados no nosso gosto pessoal, por isso é importantíssimo que antes de definir se você gosta de uma casa ou não, vá lá e veja com seus próprios olhos. Seu gosto pode ser diferente do nosso.
  • Avaliamos a estrutura da casa de swing: ambientes, móveis, decoração, pisos, paredes, banheiros, atendimento.
  • Não avaliamos pessoas, se o público é bonito ou não é uma definição que cada um deve fazer por si mesmo. Mas podemos avaliar uma média de idade aparente, pra que você também não fique totalmente no escuro quando for visitar o lugar.

Enfim, se ainda tiverem dúvidas de como funciona nossa avaliação das casas de swing, tem um FAQ mais completinho aqui. As avaliações completas das casas eu escrevo essa semana mas já vou deixar um resuminho do que achamos.

Asha Club Rio de Janeiro

Nosso compromisso lá era na sexta, mas aproveitamos que não tínhamos nada pra fazer na quinta à noite e fomos ver como era a casa com bastante tranquilidade. Pra gente que não conhece a cidade, o bairro não parecia ser ruim mas a rua onde fica a Asha não foi muito agradável aos olhos: estreita e escura. Porém, assim que o carro parou na frente da Asha, vimos uma entrada muito interessante: bonita, com segurança na entrada, bem iluminada. Nada tão imponente como os pilares da filial paulistana mas estava bem bonita.

Beleza que se repete na recepção: bem maior do que a Asha SP, mais confortável, iluminada, bem decorada… tem até poltronas para descansar um pouco. O atendimento ali foi ótimo, bem cordial, bem explicado, sem problemas. Porém… assim que passamos pela porta e entramos na pista, sentimos o mesmo descaso que temos aqui em Sampa em termos de atendimento: ficamos em pé, na entrada, parados, e ninguém veio falar conosco. Seja pra perguntar se queríamos uma mesa ou se já conhecíamos a casa. Ou mesmo se queríamos fazer um pedido.

Sentamos numa mesa e queríamos beber alguma coisa, mas os atendentes estavam todos no bar, conversando, como se não tivesse nenhum cliente na casa. Chegamos a cronometrar pra ver quanto tempo demoraria para alguém notar que havia um casal cliente ali querendo ser atendido, mas como estávamos com sede, desistimos de esperar: Marcio foi até o bar e ele mesmo pediu a bebida.

“Uma heineken, dois copos.” Vieram dois copos de acrílico, daqueles compridos, não os de cerveja. O espaço lá dentro é bem parecido com a Asha SP: pista de madeira, três poles enormes, mesas altas tipo bistrô, alguns camarotes com estofados colados na parede. O bar é praticamente igual ao irmão paulistano: grande, iluminado, cheio de barras de pole e neon. A cabine do DJ fica no alto, a gente quase não vê o profissional tocando – a Asha SP era assim há uns anos. Banheiros muito bons! Pela primeira vez fui em um banheiro de casa de swing que cheirava perfume! Tudo certinho, tudo funcionando.

O reservado é um caso à parte, parece que entramos num túnel e estamos em outra casa de swing, porque não tem nada a ver com o estilo da pista e da entrada da Asha. Parece mais velho, sem muita manutenção, apesar de estar tudo no lugar. Tem salinhas de todo tipo também, mas não sei porque tive a sensação de estar numa caixinha de fósforo: pequeno, apertado e antiquado. Os glory holes são quadrados – nunca vi nesse formato. Enfim, achei estranho.

Soubemos que tem uma parte superior, com mais salinhas, mas como não fomos apresentados à casa por ninguém, só ficamos sabendo disso no outro dia. Tem um fumódromo, o acesso fica entre o bar e a entrada, do lado direito. Nada excepcional mas tá valendo. Exceto pelo cheiro de batata frita – parece que o fumódromo fica bem na saída da cozinha. Por fim, a música predominante é funk e reggaeton estilo Anitta. Tocou um pouco de eletrônico e logo já voltou para o funk.

OPINIÃO GERAL:

3 estrelas

Paris Café

Olha… tem que ser muito amigo pra me fazer voltar nesse lugar. Não gostei de nada: achei longe, achei pequeno, mal decorado, a pista é minúscula, o pole é minúsculo – e quebrou no começo da noite – os banheiros ficam praticamente dentro da pista, os estofados são de um mau gosto tremendo, a música foi um repeteco da Asha (funk e reggaeton), as salinhas com quase nada de estrutura: álcool gel, papel, toalha, nada disso. O fumódromo é na escada de acesso da recepção para a pista, ou seja: é um espaço todo fechado. Um fumódromo. Em local todo fechado. Entenderam? Trash… beeeeeeem trash.

Dizem que ali só rola swing nos fins de semana, nos outros dias é um puteiro. Mas mesmo para um puteiro achei bem caído; pra swing então… afffff. Dizem também que ali é onde mais tem casais reais. E talvez essa seja a única coisa que vale a visita. Não os “casais reais” (porque eu prefiro mil vezes um casal tesudão que não é casado do que um casal real horroroso, que não me desperta um pingo de tesão). Mas estar com amigos, em boa companhia, ajuda a fazer vista grossa para o resto.

Inclusive foram eles que salvaram nossa noite, foi ótimo rever tanta gente bacana – que merece um lugar melhor pra fazer swing. Aliás, o carioca merece uma casa de swing à altura da animação dele. Porque é triste ver essa galera do bem ter que sentar no chão da escada pra fumar um cigarro. Lamentável.

OPINIÃO GERAL:

1 estrela

 

Beijossssssssssss

 

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4 Comentários
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Casal Fetiche RJ
1 mês atrás

Nossa primeira experiência numa casa de swing foi na Asha, por volta de 2021, e a impressão que me passou foi de puro luxo, justamente pq o banheiro era cheiroso! Até as cabines estavam cheirosas, rs
No dia que fomos estava vazio, e muitos homens idosos com garotas de programa, isso foi um pouco meh… Mas ainda assim deu pra gente se divertir!
Aqui no Rio não temos muitas opções viáveis até hoje, infelizmente 😢

Eu
2 anos atrás

Uma pena que vocês não tenham ido na 2 a 2, no Humaitá. É a mais tradicional e a melhor da cidade. A casa tem mais de vinte anos. Começou em Copacabana e agora está no Humaitá, também na Zona Sul.

Last edited 2 anos atrás by Eu
Thugboy
3 anos atrás

Não sou do Estado de SP mas reconheço que em matéria de serviços – independente do setor – São Paulo é top disparado.