Uma das primeiras coisas que os casais fazem quando decidem entra no meio é definir acordos. E embora seja comum falar sobre isso, sinto que existe uma grande dificuldade em falar sobre limites. O problema é que é quase impossível estabelecer acordos sem tocar na ferida dos limites. Sim, amores, a palavra que eu quero usar é exatamente essa: FERIDA.
A gente, ser humano, desenvolve limites a partir das dores que sentimos. Machucou? Doeu? Não quero nunca mais passar por isso? Ta criado um limite. No caso do sexo, geralmente os limites são criados em cima de sentimentos como ciúme, raiva e tristeza. Não há limite criado em cima de alegria e felicidade.
Limites
Os limites são pessoais, desconfortáveis, inegociáveis. Quem é que quer fazer alguma coisa pra se sentir mal, né? Gosto muito do exemplo da praia:
Duas amigas vão à praia. Uma gosta de entrar no mar, outra gosta de ficar tomando sol. Porque a que gosta de sol impediria a amiga que gosta de entrar no mar de dar uns mergulhos? E porque a que gosta da água forçaria a amiga a entrar com ela? Não é possível que as duas tenham um dia incrível sem ficar do lado uma da outra o tempo todo, abdicando dos próprios desejos ou ferindo os próprios limites?
Limites não mudam conforme a pessoa que está do seu lado. Aquela que não gosta de nadar, não vai entrar na água porque tem uma amiga nova. Já os acordos sim, mudam conforme a relação. O acordo é uma forma de respeitar os limites de cada um sem anular os desejos individuais.
Acordos
Queremos estar juntos na praia? Então vamos juntos, mas eu quero entrar na água e não vou te encher o saco pra entrar também. E nem ficar dizendo que você não quer fazer nada junto comigo. Em vez disso, eu posso sair da água, tomar uma cerveja com você, voltar pra água, sair de novo, tomar um pouco de sol.
Limites e acordos não são ruins em si. Mas é preciso muita consciência de si mesmo e da relação para estabelecer combinados sem ferir um ao outro. Então vamos a algumas dicas para ajudá-los nesse momento:
1 – Conheça seus limites mas não os imponha ao parceiro. É como proibir o outro de entrar na água só porque você não gosta.
2 – Não abra mão dos seus limites para agradar o outro. Não entre na água só pra garantir que o parceiro continue ao seu lado.
3 – Não crie paranóias. O parceiro não quer entrar na água só pra te ver sofrer, tá? Ele gosta de nadar, você não; e dá pra viver tranquilamente feliz com essa diferença.
4 – Não negocie limites, negocie acordos. Você pode molhar os pés de vez em quando, o parceiro tomar sol de vez em quando.
Não é você que coloca limite para outra pessoa, nem a outra pessoa coloca um limite pra você. tá difícil fazer acordos? Observe como anda a questão dos limites entre vocês. Talvez você sinta que está sendo limitado, talvez você esteja limitando seu parceiro. Lembre de trabalhar os acordos, não os limites.
Beijosssssssssssss
É um tema de extrema importância ao meu ver, que muitos pecam no início e durante como eu. Passei anos negociando limites e esquecendo dos acordos no meu casamento . Tivemos algumas experiências ,onde (eu) o marido sempre fui uma espécie de garçom onde trazia sempre as aventuras para vivermos, não que eu gostasse dessa posição, mas se fosse depender dela nunca viveria, o mundo liberal pra mim sempre foi fantástico e as vezes que praticamos , a vontade aumentou .No entanto pra minha esposa é algo que não há motiva viver tanto , pois até pra trazer o que… Read more »