Gente… confesso: essa quarentena já tá enchendo o saco! Hoje completam 36 dias que estamos em casa e já estamos olhando pela janela com aquela carinha de presidiário. Claro, temos ido ao mercado, mas nós somos daquele tipo de casal que adora um happy hour, adora um movimento e adora mais ainda fazer uns movimentos kkkkkkk. E não estamos tendo nada disso.
Acreditamos que é para um bem maior, portanto aceitamos a condição e tudo bem. Mas quando a gente fica da sala pro quarto e do quarto pra sala, acabamos tendo bastante tempo pra pensar em várias coisas. Uma delas é o quanto essa quarentena me lembrou o começo da vida swinger, aquela super vontade de sair e não poder.
Sempre fomos um casal que adora sair, principalmente na noite de São Paulo (nossa cidade querida), e naquela época parece que a vontade era até mais forte do que é hoje. O swing era novidade e nós éramos mais novos, ou seja: tínhamos energia de sobra pra encarar qualquer coisa. (Realmente, encaramos muita coisa que hoje não fazemos nem fudendo!!).
Hoje, além do swing não ser mais uma novidade, o corpo já não aguenta mais tanta estripulia (afffff, estripulia dizia minha avó kkkkkk). E é exatamente por isso que me chamou a atenção quando me senti como há mais de 10 anos. Não entendam mal, é uma sensação deliciosa! Na verdade é uma sensação que a maioria dos swingers tem – e que nós perdemos quando atingimos um nível de ‘celebridade’ liberal.
Lembro como era gostoso me preparar para o swing, não que eu não me prepare hoje, mas rolava um frio na barriga porque não era sempre que dava pra sair. Às vezes o trabalho impedia, outras vezes os babys não deixavam, outras vezes os compromissos PB nos prendiam; e ficávamos em casa, imaginando a noite maravilhosa que estávamos perdendo… só passando vontade…
Passávamos a semana nas redes de swing atrás de alguma informação de como tinha sido aquela festa que não pudemos ir, ou em busca de um casal para tentar uma aproximação – sim, a gente ainda acreditava em conversa de redes de swing. E quando marcávamos um encontro parecia que tínhamos ganhado na loteria de tão animados que ficávamos.
Por isso, pra mim era importante a hora da preparação: roupa, cabelo, make, perfume… eu queria que nada pudesse atrapalhar o tão esperado vale-night; se dependesse só de mim, a noite seria perfeita. E foi, dezenas de vezes. Voltávamos pra casa com aquela vontade gostosa de fazer tudo de novo no sábado seguinte. Bons tempos…!
A quarentena me trouxe esses sentimentos de volta. É como se a vida PB tivesse tomado conta de tudo, voltei a ter um gostinho de como é viver cumprindo deveres, tendo poucos prazeres. Na época eu achava que tinha poucos prazeres, hoje eu entendo que os prazeres da vida PB são diferentes dos prazeres da vida swinger. E ainda bem que sabemos valorizar os dois tipos, né, senão já estaríamos mortos e enterrados depois de 36 dias de isolamento… kkkkkkk
Não sei quando a nossa amada vida noturna vai voltar, mas disso eu sei: será um prazer enorme! E tão diferente de todos os outros prazeres que já sentimos que arrisco dizer que este pode ser um dos maiores prazeres da nossa vida. Certeza mesmo só uma: estaremos lá. Por isso, seguimos no isolamento.
Beijossssssssssss
Oi, Marina. Você falou sobre “aquele tempo em que ainda acreditava em conversa de rede de swing” e eu queria saber o que acha disso, qual a experiência de vocês etc. Pelo jeito é furada…
Vocês já escreveram alguma coisa sobre isso?
Oi casal, ainda não falei sobre isso não, mas é algo que mais cedo ou mais tarde vai me tirar a paciência. E não é necessariamente nas redes de swing, as conversas virtuais nas redes são as que tem mais chances de virar algo real se os dois lados forem objetivos. No geral me incomoda toda e qualquer conversa virtual que fica numa puta enrolação e nunca evolui. Por mais que as pessoas gostem de receber elogios, eles não sustentam uma relação – nem mesmo as sexuais, que geralmente entram na categoria ‘descartáveis’.
Beijosssssss
E nós que iamos na casa de swing pela primeira vez, pois até entao so fizemos um menage feminino, e ai veio o isolamento… estamos com as vontades de iniciantes a mil, com o agravante de ter um filho pequeno…. Presos, sem saber quando isso pode rolar.
Na vdd acredito que esse ano, vida noturna nao existirá! Nao vejo perspectiva para a vida normal ainda esse ano.
Né? Complicado… nós estamos torcendo pra voltar ainda este ano mas não tem como saber… triste. O lado bom é que a imaginação rola solta e como todo o sexo começa na cabeça, já é meio caminho andado pra dar o start definitivo quando for possível.
Beijossssssssss
A vida PB tomou mesmo conta de tudo… mas pra te ser sincera, eu tô até curtindo. Já estávamos meio parados, a quarentena tá até servindo pra gente ficar mais de boa…
Então, a gente fica com tantos compromissos normalmente (é aniversário de um amigo, é festa do outro, é aquele encontro imperdível…) que é bom mesmo dar essa parada pra focar no casal.
Beijosssssssss
Entendo! Sei que são experientes para tal colocação, mas mesmo participando de diversos compromissos não seria cenários para imaginação e criatividades?
Sim, mas a questão não é ser imaginativo ou criativo e sim, tirar tempo pra focar no relacionamento do casal que, se a gente deixar, fica mesmo em segundo plano mesmo sendo swingers. Porque no mundo liberal as interações não são exclusivas do casal: sempre tem um terceiro elemento junto (ou quarto, quinto… rsrsrs). Trabalho, família, casa, filhos, carro, empresa… swing… a gente vai vivendo sem se dar conta de que a relação precisa de cuidado e atenção.
Porque vc ainda não contou os contos desse carnaval em BC?
Ndndbdb: já contei, todos em um só post. Talvez você não esteja encontrando porque espera por um título óbvio, do tipo, “a foda do carnaval”. Não é. Leia os posts do mês de março que as histórias estão lá.
Publicou sim, nós já lemos e adoramos! Principalmente o que rolou no avião da Griffin. Somos fãs!
Não e fácil, mas aqui na minha cidade as coisas estão começado a voltar aos poucos, mas ainda não 100% mas espero que tudo isso vai passar r a gente vai poder contar muitas histórias pras futuras gerações…. Um abraço
Poxa, realmente o nível e stress se aumenta muito perante essa situação atual. E as vezes é dificil fazer que nossa parceira relaxe e aproveite toda magia que o sexo tem pra oferecer. Tenho diversas idéias e fantasias colocadas em práticas, mas as vezes acabo curtindo maior parte das ações de prazer. Espero mesmo que tudo volte ao normal para poder continuar com as criações satisfatórias.