História do Swing

história do swing, como começou o swing e a prática da troca de casais

Swing tem história? Acreditem, tem sim! E você, que chegou aqui no site achando que era o único que pensava em sexo com a esposa, mas não com ela (será que deu pra entender? kkkk), agora está lendo que isso, o swing, tem uma história. Aposto que está chocado com a notícia, mas sinceramente espero te deixar mais chocado ainda até o final desse post.

Pra começo de conversa, saiba que essa história não é tão recente nem se resume às nossas experiências de 10 anos atrás. Na verdade, notícias sobre orgias sexuais vem de muito tempo, com registros bíblicos sobre as cidades de
Sodoma e Gomorra.

Quando se trata de história, não dá pra saber se aquilo que os livros trazem escritos aconteceu de verdade ou não porque nem sempre existe a comprovação científica através de fatos e/ou artefatos descobertos. Mas podemos ao menos assumir que se foi publicado, é porque existe alguma teoria de como as coisas aconteciam na época.

O fato é que as sociedades da Babilônia, Grécia e Roma ganharam fama de lugares liberais, com festas sexuais onde ninguém era de ninguém. Mas o swing em si, a prática da troca de casais como é hoje, teve seu primeiro registro muitos anos depois.

O jornalista canadense Terry Gould defende que o swing começou com os pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos que serviram na Segunda Guerra Mundial. Eles levavam suas esposas para a base militar em solo americano antes de saírem em missão. E como a maioria deles não voltava do combate, criou-se um tipo de rede de proteção entre as famílias: um piloto se comprometia a tomar conta da família de outro piloto. Esse comportamento fez com que as famílias dos pilotos de guerra formassem uma comunidade com regras de conduta únicas, entre elas, o compartilhamento sexual das esposas.

Pra você ver que o swing não é só putaria nem é só sexo. Essa ideia de proteção ainda é muito forte hoje em dia nas comunidades de casais. É muito comum que os casais que praticam swing se protejam mutuamente. Quando um marido ou esposa sai de viagem, os amigos de swing cuidam de quem ficou, mesmo que não haja nenhuma interação sexual. O parceiro que ficou recebe toda a atenção necessária dos amigos: levam pro barzinho, chamam pra um jantar. Amigos de swing fazem isso sem a necessidade de sexo, afinal, o parceiro não está presente e isso seria contra uma das “regras invisíveis” do swing.

Chocado? Ainda não? Então veja o que escreveu um pesquisador americano Kinsey sobre o swing: “Deve ser ressaltado novamente, entretanto, que a maioria dos maridos que aceitaram ou encorajaram a atividade extramarital de suas mulheres o fez em uma tentativa honesta de dar-lhes a oportunidade de obter satisfação sexual adicional.”

Adicional, amores, não substitucional. kkkkkkk! Porque vamos combinar, que por mais gostosa ou gostoso que seja a outra pessoa, ninguém – nunca, jamais – vai te satisfazer melhor do que seu próprio parceiro. É justamente por isso que a gente se casa, né? E o swing  entra como uma coisa adicional, um extra, uma pimenta.

A história nos ensina mais sobre nós mesmos do que a gente imagina, inclusive no swing. Porque nada dura tanto tempo sendo tão banal, é que achamos importante falar sobre a história da troca de casais aqui no site. Em breve a gente traz mais um capítulo pra você ficar por dentro de como tudo começou. E claro, pra que você não fique pensando que é o único que pensa em sexo não tradicional – nem o único, nem o primeiro, nem o último!

Beijossssssssssss

  • A.C. Kinsey, W.B. Pomeroy, C.E. Martin, Sexual Behavior in the Human Male, (Philadelphia, PA: W.B. Saunders, 1948)
  • M. Nogueira, A Sociedade Secreta do Sexo, (Rio de Janeiro: Texto Editores LTDA, 2014)
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2 Comentários
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Paulo e Gabi
6 anos atrás

Olá casal maravilha…

Hoje rolando as postagens mias antigas me deparei com esta aqui… sensacional Marina…

Grato a você e ao senhor Kinsei… definiram para mim o porque de eu ter insistido tanto com a minha parceira, amiga e esposa para nos inciarmos nesse meio colorido.

“Deve ser ressaltado novamente, entretanto, que a maioria dos maridos que aceitaram ou encorajaram a atividade extramarital de suas mulheres o fez em uma tentativa honesta de dar-lhes a oportunidade de obter satisfação sexual adicional.”

Um beijo e um grande abraço no casal

casalvaleu 🙂

7 anos atrás

Como símbolo do swing no Brasil temos o Sofazão que abriu suas portas em 1992 . Antes um aventureiro italiano havia aberto uma casa em S. Paulo de nome Bom Vivant, casa que logo fechou deixando o Sofazão como única alternativa no Brasil a difundir o swing.