Empoderamento Feminino no Amor e Sexo

Muito se fala do empoderamento feminino. É algo comum em muitas rodas de conversas, matérias, reportagens, programas de TV, revistas, sites, etc. É inevitável ficar alheio a essa mudança. É como água de chuva ladeira abaixo, não adianta querer segurar, tentar parar com as mãos. É algo natural! Independente do que você faça, a água sempre dará um jeito de correr rumo ao mar. Portanto, homens, não adianta brigar contra, fazer cara feia, achar que é fantasia, mi mi mi ou um exagero no que as mulheres querem e entendem ser um direito delas. A mudança veio e veio pra ficar!

Entender esse novo momento é algo necessário, mas tenho que admitir que não é algo fácil para muitos homens. Infelizmente, a cultura machista imperou por muitos anos, décadas, séculos! Nós homens precisamos entender, aprender mais sobre isso e principalmente, aceitar e ajudar no que for possível para que tudo isso deixe de ser um movimento, uma reivindicação e torne-se algo natural. Imagino que um dia não se irá mais falar de empoderamento feminino, saberemos sobre ele nos livros de história, pois estaremos vivendo em um mundo de igualdade, onde não será necessário empoderar alguém para que ele consiga ter os mesmos direitos que outros.

No texto desse post falo sobre o empoderamento feminino no amor e no sexo. Fiz isso por um motivo simples, ser, na minha opinião, algo que ainda precisa ser melhorado. Sei que se fala muito sobre isso, mas o fato de se falar sobre não significa que já seja efetivamente praticado. Eu, Marcio, acredito que esse é um campo onde as mulheres precisam evoluir ainda bastante para que a realidade se torne mais próxima do que se imagina ser o ideal. Muitas mulheres ainda pensam por exemplo, que a iniciativa da paquera, do romance, dos convites para jantar, da apimentada na relação, seja algo que o homem deva fazer. Não entendem que o empoderamento, a igualdade, também deve ser praticada nessas iniciativas. Vou contar um caso que aconteceu comigo em uma balada liberal para que vocês entendam melhor.

Estava na Hot Bar com a Marina, a noite estava top, galera bonita e animada. A música não deixava ninguém ficar parado, a pista estava lotada. A Marina, como vocês já sabem, adora dançar no balcão nas baladas e não resiste à uma boa música e neste dia não foi diferente, estava dançando no balcão e eu ali na pista, vendo ela dançar e tomando meu drink. Quando acabou a bebida, fui ao bar da pista pedir outra. Enquanto esperava a minha vez, uma mulher parou do meu lado, me olhou e falou “eu te achei um gato. Já vi você aqui pela balada e nunca conversamos”. Eu parei um minuto, olhei para ela e vi que era uma mulher bonita, sensual. Começamos a conversar e então ela me falou “posso te dar um beijo? estou louca pra sentir a sua boca”. Começamos a nos beijar e nos agarrar ali na frente do bar. Ela então falou que queria ir para uma salinha comigo. Falei que também queria, mas tinha acabado de pedir uma bebida e que também tinha que avisar minha esposa. Ela me falou que tudo bem, que também iria avisar uma amiga dela e que depois nos encontraríamos. Acabamos nos desencontrando e não rolou mais nada. Foi nesse dia então que pensei em escrever um post sobre isso. Vocês fazem ideia de quantas vezes eu fui abordado por uma mulher desconhecida em uma balada? E olha que eu estou falando de uma balada liberal hein! Apenas umas 5 vezes em mais de 10 anos que temos de swing. Eu não entendo ainda o motivo das mulheres pensarem que elas não podem tomar a iniciativa. Eu como homem, adorei ser abordado, receber uma cantada, um xaveco, um pedido para dar um beijo. Sei que isso é algo cultural e que ainda está em processo de mudança. Afinal, durante séculos coube ao homem todo o processo da conquista, do cortejo, do pedido de namoro e do casamento. Mas acho que as mulheres precisam ter mais essa certeza dentro delas.

Bom gente já falei demais! Mas queria deixar um desafio para algumas mulheres, para as que nunca tomaram a iniciativa de uma abordagem. Que tal praticarem isso? Não tenham medo. Se o homem não entende uma abordagem feminina é sinal de que ele está vivendo no século passado e não aceita que os tempos mudaram. Ser paquerado por uma mulher não o torna menos homem.

Só mais uma coisa, meninas, se me virem na balada e gostarem do que estão vendo, podem vir falar comigo viu! Eu não mordo, mas se quiserem uma mordida, é só pedir com jeitinho que eu dou!

Fui!!

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