A Primeira Massagem Tântrica A Gente Nunca Esquece

Desde que despertamos nosso lado sexual através do swing, várias pessoas nos disseram pra fazer massagem tântrica. Disseram, pediram, praticamente insistiram no assunto como se nós não pudéssemos existir sexualmente sem passar pela experiência do tantra. Enfim chegou o momento em que Marina e Marcio foram até o Conexão-Tantra e agora nós contamos em detalhes tudo o que sentimos.

Fomos muito bem recebidos pelas terapeutas que nos explicaram rapidamente como seria a massagem. Muito simpáticas (e bonitas, tenho que dizer) foram super pacientes e acolhedoras, respondendo todas as perguntas que fizemos. Por fim, nós deveríamos escolher se faríamos a massagem no mesmo ambiente ou em ambientes separados. Essa opção só nos foi dada por causa da nossa vivência no swing – para casais que não tem tanta abertura um com o outro, a massagem é sempre separada.

Optamos por ambientes separados para ficarmos mais concentrados em nós mesmos e aproveitarmos as sensações que poderíamos sentir. Além é claro de poder contar pra você, leitor, algo mais próximo do que você pode encontrar caso decida fazer uma massagem tântrica depois de ler esse post.

Marina

O dia estava bem quente, meu corpo estava suado e quando a terapeuta perguntou se eu queria tomar uma ducha antes de começar a massagem eu topei na hora. Saí do banheiro enrolada na toalha, sem roupa, e encontrei um ambiente à meia luz, com uma música suave de fundo. Ela pediu pra que eu deitasse no colchão, de barriga pra cima. Tirei a toalha e acomodei meu corpo com as pernas estendidas. A primeira coisa que a terapeuta fez foi abrir minhas pernas suavemente e me orientou pra que respirasse fundo soltando o ar pela boca. Então ela começou a encostar as pontas dos dedos, bem de leve, por todo meu corpo. Eu já tinha recebido massagens desse tipo mas nunca senti tanto arrepio como dessa vez. Sério, gente, parecia que os dedos dela eram eletricidade pura! Arrepiei até a alma! rsrsrs! Depois de muito tempo nesse estilo – deliciosamente relaxante – ela começou a massagear minha genitália. Muito gostoso! Eu mantinha a respiração conforme ela pediu e curtia essas sensações de olhos fechados. Muito interessante ser massageada em lugares onde a gente quase nunca faz carinho… Mas quando ela pegou um vibrador e começou a encostar no meu clitóris, a coisa foi mudando de figura. De sensações relaxantes eu passei a experimentar sensações eletrizantes. Percebendo que meu corpo pedia mais, a terapeuta fez uma massagem interna, estimulando meu ponto g enquanto mantinha o vibrador por toda a região externa da vagina. Eu fui levada a um estado de êxtase, senti as pontas dos dedos tremendo, como se uma energia indescritível tivesse que sair do meu corpo e se espalhar pelo ambiente. Levantei os braços, como se quisesse que essa energia contagiasse o mundo inteiro, até que meu corpo foi voltando ao estado natural – acredito ter levado entre 5 e 10 minutos. Deu vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo. A terapeuta me disse que eu tive um orgasmão, algo que o corpo do ser humano não está acostumado. Realmente, o que eu senti é difícil de colocar em palavras; foi totalmente inesperado e imprevisível. Nada a ver com o que eu imaginava ou com o que tinham me dito. Adorei, faria de novo e recomendo principalmente para pessoas que tem dificuldade em lidar com sua própria sexualidade. O resultado é simplesmente maravilhoso!

Marcio

Achei super importante essa conversa inicial. Ajuda a quebrar o gelo, baixar a ansiedade e criar de início uma conexão com a terapeuta. Antes do início da massagem, tomei um banho e coloquei um roupão. Fui então para a sala preparada para a massagem, lá a terapeuta solicitou que tirasse o roupão e deitasse de costas no colchonete. Ela então colocou a trilha sonora, logo veio conversar comigo. No início ficamos sentados de frente um para o outro enquanto ela explicava como deveria ser minha respiração durante o processo. No meu caso, não tenho problema em estar pelado na frente de uma mulher desconhecida, mas acho que muitos homens devam ficar bem tensos nesta situação. Após as explicações iniciais voltei a deitar de costas, fechei os olhos e comecei a sentir a massagem pelo meu corpo. Uma massagem leve, gostosa, relaxante que fazia meu corpo arrepiar da cabeça aos pés. A massagem seguiu assim, relaxante, gostosa, até que ela passou a ser concentrada na região do meu órgão genital. A sensação de relaxamento passou para uma sensação de excitação, com arrepios e batimentos cardíacos aumentados. Sentia diferentes tipos de massagem, mas como estava  deitado e de olhos fechados, não conseguia entender tudo que estava sendo feito, apenas sentia. A sensação de excitação foi aumentando, aumentando o tesão, até chegar ao orgasmo. Mesmo depois do orgasmo, a massagem continuava, e isso foi muito diferente do que já senti, pois normalmente após o orgasmo paramos com o sexo, pois a área peniana fica muito sensível. Foi uma mistura de sensações, por se tratar de algo novo, meu cérebro não entendia direito se aquilo era gostoso, excitante ou irritante. Na verdade era uma mistura de sensações!! Ainda bem que ele tinha conversado sobre isso no início, avisando que eu teria sensações novas e que meu cérebro demoraria um tempo para entender e se acostumar com cada uma delas. Ao final da massagem, tomei outro banho relaxante e coloquei minha roupa. Ela conversou novamente comigo perguntando o que tinha achado e se tinha alguma dúvida. Falei que não tinha dúvidas e que tinha gostado sim. Ficou a vontade de voltar e continuar as sessões para ver como meu cérebro passaria a registrar todas essas novas sensações.