Sexo Atrapalhado

Olha, gente, tô procurando mas tá difícil achar coisa mais gostosa do que sexo (rsrsrs). Já fizemos sexo de todo tipo: amorzinho, selvagem, intenso, casual e, acreditem, sexo atrapalhado. Oi? Não sei se já existe esse termo, mas sei que já passamos por algumas transas que foram mais desastrosas do que gostosas – dignas de boas risadas no fim da noite.

Como aquela vez quando o Marcio pegava a mulher de quatro e ela dizia “devagar” – mas ele entendia “socar”. Ou daquela vez que rolava a maior suruba entre quatro casais na mesma cama e a rádio começou a tocar a música dos Mamonas Assassinas: “fui convidado pra uma tal de suruba…”.

A Velha Surda do Swing

Outro dia entramos num swing com mais dois casais. Troca feita, cada um pegou o parceiro de alguém eu e um marido começamos a transa. A cada troca de posição acontecia um desastre: na primeira minha perna ficou presa embaixo do corpo, ele não percebeu e começou a socar enquanto eu ainda estava me ajeitando. Na segunda meu dedo foi parar dentro do olho dele (ai, ai, ai…). “É melhor a gente parar por aqui mesmo…” falei pra ele, super desconcertada.

Esse sábado mesmo a gente já estava trocado com um casal, eu de frente pra amiga, a gente se beijando e de repente brota (como um gremlim) uma mulher no meio da gente – um casal, ela de quatro, ele por trás dela, se enfiando a qualquer preço no meio da bagunça. Tão sem noção, o cara pisou no pé de apoio do Marcio, travou o joelho dele, de forma que não conseguia mais fazer os movimentos sexísticos pra foder a amiga. Pára tudo e dá um passinho pro lado, é o jeito pro sexo não acabar.

Houve uma vez que o desastre foi logo nas preliminares: assim que fizemos a troca de parceiros, a amiga começou a chupar o pau do Marcio. Correção: começou a sugar seu pau. Tão forte, tão forte, que ele tentava se concentrar em alguma outra coisa; mas quando ela largou o pau e passou para as bolas… Ai… ele viu estrelas, literalmente. Foi salvo por um outro cara que se aproximava pra entrar na bagunça – passou a sugadora pra ele.

E quando a gente foi fazer uma DP, o Marcio embaixo, eu sentada nele e o terceiro por cima de mim. Assim que ele fez o encaixe, soltou todo o peso do corpo em cima de mim, deixando o Marcio esmagado no chão. “Parou, parou… o peso de dois eu não aguento não!”.

Outra vez a gente estava no bem bom do swing com um casal, eu dando pro marido o Marcio comendo a esposa, de repente ela começa a falar: “Isso, vai… bate na bunda… soca em mim… puxa meu cabelo… bate… soca… puxa… bate… soca… puxa…” Era tanto comando que eu parei de transar pra prestar atenção neles – será que o Marcio estava acertando tudo?

Isso sem contar quantas vezes a gente sofreu cãimbras no meio da fodeção ou a cama quebrou ou fomos nós que caímos dela! kkkkkkk! Entre mortos e feridos, salva-se o gosto pelo sexo! E a vida continua, meus amores: sexo amorzinho ou selvagem, certinho ou atrapalhado, a gente tá lá no meio!

Beijosssssssss