O Carnaval Mais Complicado de Todos os Tempos

E como vocês sabem, todo ano na época do carnaval nós passamos uns dias em Balneário Camboriú – já é uma tradição nossa, desde 2011 nós só não fomos duas vezes. E esse ano, como vocês também bem sabem, não sabíamos exatamente o que aconteceria efetivamente, já que tudo no país vem acontecendo dentro de protocolos definidos pelas autoridades.

Alguns organizadores das tradicionais festas de carnaval preferiram cancelar seus eventos, outros procuraram se adequar aos protocolos e outros ainda só arriscaram mesmo. No fim, o carnaval teve cinco festas de swing grandes, em espaços amplos e abertos, com quatro deles recebendo fiscalização para verificar os alvarás e as licenças. Nós estivemos em dois deles, procurando espaços mais abertos e evitando interação sexual – quem diria… nem fomos no reservado!

Nem por isso o sexo ficou de fora: ficamos com um casal no quarto e outro casal e um single na Griffin, no último dia de carnaval. Passamos a maior parte do tempo curtindo a praia da pousada pé na areia – fechada exclusivamente para o meio, demos um pulo no Pinho, fomos no Taj, Chaplin e no Das Antiga, além de dar uma volta na roda gigante recém inaugurada da cidade.

O reencontro com amigos já começou no aeroporto de Congonhas, vários casais swingers estavam no mesmo vôo que a gente. Ficamos nas primeiras fileiras do avião, e tinha um senhor sentado ao lado do Marcio. Conforme a galera ia entrando, nós íamos cumprimentando um por um; o senhor deu uma olhada desconfiada para o Marcio depois do décimo cumprimento, que foi hilário! Como quem não estava entendendo nada… kkkkkk.

Já no desembarque em BC, enquanto aguardávamos o outro casal que dividiria a van conosco, a mesma coisa: vôo chegando de Guarulhos com uma galera do Rio, Brasília e claro, São Paulo. O pessoal ia passando e a gente ia cumprimentando. Uma amiga parou do meu lado e disse “Marina? Não te reconheci menina, você está baixinha sem salto… “. Eu nem vou falar nada porque sou péssima pra reconhecer as pessoas também, e obviamente não a tinha reconhecido… kkkkkkkk.

O fato é que BC é point swinger no carnaval já amplamente conhecido, como nos contou um motorista de aplicativo que nos levou para o Pinho. E não tem nada a ver com a gente escrever aqui no blog, como vieram nos acusar ano passado (de expôr a comunidade com nossos posts de parceria com as festas de carnaval). O blog tem audiência nichada, para quem já procura o swing; quem expõe a comunidade para os PB´s é a galera nos hotéis, praias, lanchas, roda gigante… que se comporta como se estivesse numa coletiva de casa de swing.

Mas isso é um problema deles, assim como se incomodar com a exposição é um problema de quem não quer se expôr e o nosso problema aqui é cuidar da gente, ser parceiro de quem trabalha para melhorar o meio e dar uma força pra quem precisa de ajuda. No mais, vivemos nossa vida liberal com muita paz e alegria, sem dever nada pra ninguém, fazendo o melhor que podemos; como foram (quase) todos os dias em BC.

 

A praia estava tão tranquila em frente ao Beach House que deu até pra fazer topless no primeiro dia:

Nos outros dias a praia já ficou mais cheia, achei melhor guardar os peitos dentro do biquíni (hehehe). E esse é um pouco da nossa viagem de carnaval. Esperem pelos contos eróticos nos próximos posts!

Beijosssssssssss

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Eliel Martins
3 anos atrás

Admiro vcs grande abraço Márcio bj Marina

Luiz
4 anos atrás

Adorei o texto, resumidamente conseguiu enfatizar um grande evento, que me fez reviver e já ficar com saudades. Adoramos conhece-los, como também o casal (ele) ansioso, o que demos muitas risadas com o momento stand-up do Márcio. Espero encontra-los em breve, beijsss !!!!!

bianca
4 anos atrás

Fui na Griffin esse final de semana e particularmente, eu e meu namorado não curtimos. Balada hétero com o “plus” do swing. Fomos na Liberty um dia antes e achamos muito mais legal, mais pessoas do meio do swing mesmo. Acredito que como as casas noturnas não estão funcionando na cidade, o pessoal tem ido nesses locais como uma forma alternativa para badalar. Sem falar que a Griffin é extremamente cara, o atendimento não é bom, os funcionários são bem antipáticos… não nos sentimos bem recepcionados, ao contrário da Liberty.