Só Dei a Buceta

Ele passou me olhando de cima a baixo e seguiu para a roda de amigos com quem estava na casa de swing. Naquela noite eu nem estava tão pelada – como normalmente vou pro swing – usava um vestido de tecido levinho, bordô, frente única, com a saia um pouco acima do joelho. Nada demais, mesmo assim recebi vários olhares; mas só o dele me chamou a atenção. Alto, olhos claros, cabelos castanhos, 30 e poucos anos, single… jeito de safado.

— Gostei dele, amor — sinalizei o Marcio pra ver se também aprovava.

— Beleza, se quiser a gente chama pra um quartinho.

Devidamente aprovado pelo marido, agora só faltava ver se ia mesmo rolar um interesse real numa transa comigo. Porque é comum acontecer de pintar um interesse mas durante a noite outras coisas acontecem, outras pessoas aparecem, um quer dançar mais, outro quer fumar primeiro… enfim, o interesse inicial nem sempre vira sexo real.

Enquanto isso, eu e o Marcio curtíamos a balada tomando nossa champagne, batendo papo com os amigos, dançando na pista, dançando no pole. Numa dessas subidas ao pole, nossa amiga dançarina da noite começou a tirar a minha roupa. E como eu não gosto muito de usar calcinha, é só tirar o vestido que eu já fico pelada.

Estava eu lá, peladona dançando no pole, quando quem aparece na minha frente? O single! Ele se aproximou, nos olhamos e eu já tinha sinal verde para interagir com ele então nos beijamos. E eu disse:

— Vamos transar?

— Bora.

— Vou chamar o marido.

— Espero vocês na escada.

Desci do palco, chamei o Marcio e encontramos o single na escada que leva ao reservado em busca de uma salinha para nós. Mal entramos na cabine, eu e o single nos beijamos de novo. Ele foi tirando a camiseta, Marcio também foi tirando a roupa e o single disse:

— Eu fiquei te desejando pela sua marquinha, que marquinha deliciosa a sua…

— Ah é? Então me come olhando pra ela – e fique de quatro, arrebitando a bundona pra ele.

Ele botou uma camisinha e enfiou o caralho em mim, segurando na minha cintura, bombando bem gostoso. O Marcio estava de frente pra mim com o pau duraço – delícia, irresistível! – abri a boca e engoli a rola do maridão enquanto sentia as estocadas na buceta.

— Senta aqui — o single mudou de posição, sentou no sofá e pediu pra eu montar na piroca dele. Eu cavalgava bem gostoso e já estava morrendo de tesão quando o Marcio ficou do meu lado e eu ia batendo uma pra ele. — Vai, puta, senta na minha rola!

Nessa hora subiu um tesão, mas um tesão… gozei quase que instantaneamente! Engraçado como é o sexo: não gosto que chamem de puta, vagabunda e outras coisas; mas tem algumas transas que eu simplesmente a-do-ro!! E gozo fácil com isso!! (nem Freud explica… kkkkkk).

A essa altura estávamos os três pingando suor – o ventilador da cabine não deu conta do calor todo e estava impossível continuar ali dentro. Marcio não gozou, o single não gozou mas a gente tinha que pegar um ar. Marcio e eu voltamos para a pista e o single foi ao banheiro. Enquanto nós dois decidíamos se pegávamos outra bebida ou íamos embora, o single passou por mim e me deu um tapa na bunda, no melhor estilo cafajeste, olhando pra trás com um sorriso no rosto.

Me deu um ódio essa atitude dele! Eu fiquei pensando comigo mesma: “que isso! Não te dei essas liberdades!”. Mas o fato é que eu tinha dado. Não a liberdade, só a buceta.

Beijossssssssssssss

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Thugboy
3 anos atrás

conto delicioso, porém levanta perguntas tipo: e ae? esse single respeita o código swing? ou misturou as coisas? quem define qual linha seguir? e supondo que ele não respeita totalmente o código/etiqueta, vale a pena swingar com quem não respeita a etiqueta do meio? faz diferença? não faz? tesão prevalece mesmo depois de identificar tal comportamento? e se permanece, então não passa de um bla bla bla.. todo aquele bla bla bla a respeito de quem não é educado e tal? ou depende?? resumindo… 1 + 1 nesse universo nunca é igual a apenas 2.

3 anos atrás

Fiquei justamente pensando que ele arriscou ao chamar de puta… Pelo menos deu certo.

Parabéns pelo blog!