A Reviravolta do Swing Chileno

Encontramos a casa de swing

Sábado à noite, endereço confirmado, um casal amigo pra acompanhar a nossa aventura: tudo pronto para conhecermos uma casa de swing chilena e quem sabe, rolar um swing internacional, né? (a esperança é a última que morre!). Nada de calça dourada, dessa vez fui com um micro vestido preto, uma calça preta por baixo pra não passar frio (tava frio pra caralho!) casaco e bota quentinhos pra completar o visual.

Minha amiga companheira de aventura estava chiquérrima com uma minissaia de paetês, meia calça fio 80 pra aquecer as pernas, bota e casaco pra completar. Estávamos bem animados quando entramos no táxi, mas quando chegamos no endereço indicado… Gzuis! Parecia a casa do Frankestein.

Uma rua escura, pouca iluminação, casa de madeira cinza e muitas árvores ao redor, sem folhas, só os galhos, davam a sensação de estarmos num filme do Tim Burton. Segundo instruções do whatsap, devíamos subir as escadas do lado esquerdo para chegar no local. Havia um casal parado em frente à casa sinalizando que, provavelmente, estávamos no lugar certo.

Haja coragem

Tomamos coragem, tipo, já estamos aqui mesmo, boralá! Subimos as escadas de madeira, barulhentas e estreitas (mal cabia o pé inteiro no degrau). No topo um homem pergunta nosso nome: anota numa prancheta que tem nas mãos e libera nossa entrada. Simples assim.

Passando pela porta de entrada, tínhamos duas opções: esquerda – um corredor pequeno e escuro, direito – algumas mesas e cadeiras com uma luz. Dava a entender que era pra direita que a gente tinha que ir. E realmente, era pra lá. Imaginem uma sala de estar de um sobrado, com algumas mesas e cadeiras; num canto um minúsculo palco com um pole dance dava a entender que ali era a pista de dança. Sentamos numa mesa e minha amiga, assustada com o show de horror do local, olhava para os lados e dizia: “gente, tô me sentindo na casa da tia Fátima…” rsrsrsrs.

Na casa da tia Fátima

A uns 5 metros do palco, de frente, o DJ divide o espaço com o barmen, no mesmo balcão. Vira e mexe o ambiente fica sem música, naquele silêncio total; de vez em quando o silêncio era quebrado pelo som do liquidificador fazendo um “drink”. Uma senhora veio nos atender, muito simpática, disse que o valor da noite dava direito a uma bebida por pessoa, só uma. Fizemos nosso pedido e enquanto esperávamos a gente olhava os 2 casais que já estavam na casa (detalhe: era quase meia noite).

As bebidas chegaram (super fortes) e a gente foi ficando bêbado e aos poucos íamos rindo da situação ridícula em que nos encontrávamos. E como estávamos entre amigos, tudo era motivo pra se divertir. Quando o DJ esquecia de colocar a próxima música e ficava aquele silêncio na sala, minha amiga falava mais alto em português: “põe música aí, tia Fátima!”, quem sabe alguém entende e não deixa o lugar sem música.

Atrás do DJ, uma televisão passava imagens de mulheres, clipes de música e fotos de família com crianças felizes, e pic-nics inocentes. Tudo a ver com o momento, claro.

Ficamos ali por uns 30 minutos até que anunciaram o show da noite. Na verdade, seriam dois: um feminino e outro masculino. Nessa hora já tinha chegado mais uns 4 casais, totalizando umas vinte pessoas no recinto entre frequentadores, funcionários e nós quatro. Mas a gente não sabia que o pior ainda estava por vir.

Assim que a dançarina entrou na sala… oh my… imagina uma mulher que te deixa na dúvida se é mulher mesmo: super alta, rosto bem masculino, corpo magro mas sem curvas. E mandava muito bem no pole! A sala era tão pequena que eu jurava que ela ia bater a cabeça no teto mais cedo ou mais tarde, pois ela se esforçava bastante na dança. Não tirou toda a roupa nem interagiu com ninguém que estava presente.

O Fio Cheiroso

Ao contrário do stripper masculino, que já chegou se esfregando nas esposas. Passava de mesa em mesa, roçando o pinto na mulherada. E adivinha quem fui a sortuda de sentir a berinjela do cara? Para minha sorte ele mais se esfregava na cadeira do que no meu corpo… ufa! Porque era um cara bem estranho.

Tão estranho, tão estranho, que quando chegou a hora de tirar a roupa ele ficou só de cueca, daquelas maiores. E dava pra ver direitinho o desenho do pau duro dentro da cueca. Aqui no Brasil isso não é normal. Os strippers podem até ficar excitados durante a dança, mas ali, era óbvio que tinha alguma coisa errada, porque ele já entrou daquele jeito. E passou a dança inteira duro daquele jeito. O negócio nem se mexia.

E ficou mais claro ainda que era alguma outra coisa (que não era o pau ereto) quando ele resolveu tirar essa cueca. Por baixo ele usava outra cueca, estilo fio dental, minúscula. E sabem o que ele fez com aquela que ele tirou? Isso mesmo! Pendurou no pinto ereto! Imagina a sensualidade do momento!!!!!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

O pinto não saía do lugar; o cara dançava, pulava, rodava no pole, e o pinto continuava lá, em pé, duro e reto. Pra coroar o momento desastre total, ele finalmente tirou a cuequinha fio dental, segurou com a mão direita e esfregou a cueca por todo o próprio corpo, enxugando o suor do peito e finalizando com aquela cheirada profunda do fiozinho que ficava na bunda dele. TOP TOTAL!!!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

Ai, gente… é cada coisa…

Hora de ir embora

Nós e nossos amigos não conseguíamos parar de rir, a gente tentava se controlar mas a cena geral era tão bizarra que não havia mais nada a fazer a não ser rir com todas as forças! Antes de irmos embora, os amigos pediram um momento pra fumar e foram até o fumódromo da casa. Eu e o Marcio ficamos ali, sentados, esperando a hora de voltar pro hotel.

O tempo foi passando e nada dos amigos voltarem. A casa estava cheia… ( SQN! Contamos 14 casais incluindo nós e os amigos). Apenas uma mulher tinha chamado nossa atenção mas não tínhamos a menor intenção de dar continuidade na noite. Até que depois de esperarmos um tempão, resolvemos conhecer o fumódromo e ir falar com eles.

No caminho passamos por um pequeno corredor escuro, com uma única sala coletiva equipada com sofás e um aquecedor. No final do corredor, o banheiro; virando à direita, o fumódromo: um cubículo todo fechado, pouquíssima ventilação, não dava pra ficar lá. Mas nossos amigos estavam lá aquele tempo todo e adivinha: fizeram amizade com um monte de casais.

Parênteses: o fumódromo é, sem dúvida, o melhor lugar da maioria das casas de swing, sabem porque? É o único lugar que não tem som alto e dá pra conversar com outro casal, conhecendo melhor uns aos outros e assim, fazer amizade de verdade.

Santo fumódromo

E a partir daí a gente presenciou a maior reviravolta que já vivemos em toda nossa vida! Os amigos nos apresentaram para os casais que eles conheceram, começamos a conversar, papo vai, papo vem, chamam a gente pra sala coletiva. Bora!

Mas como os amigos foram novamente para o fumódromo, nós fomos direto para a coletiva. Assim que entramos, vimos um casal entrar logo atrás – óbvio que eles estavam na nossa cola. E eram bonitinhos. E ficaram bem na nossa frente! Eu pedi pro Marcio colocar meus peitos pra fora do vestido, ele acariciava e apertava minhas tetas e eu olhava pro casal, me oferendo na cara dura!

Eles entenderam a mensagem e também mostraram os peitos dela. Não precisou falar mais nada: a gente se atracou e rolou uma troca super bacana. Eu de quatro levava rola do chileno enquanto o Marcio socava a vara na chilena gracinha. E o chileno gostosinho dizia no meu ouvido: “jo necessito que usted fique acá.” (nem sei se é assim que se escreve… mas era assim que eu ouvia… kkkkkkkk).

Mas eu nem dava bola, só rebolava a bundona no pau dele porque queria arrancar o gozo daquele safado chileno no meu corpinho. Top! Fui ao banheiro me limpar, o Marcio também (porque não tinha nada lá na sala coletiva, nada de álcool gel ou papel toalha, isso não existe!). E na volta a gente passou de novo pela sala pra ver o que estava rolando.

Quem é o primeiro casal que a gente encontra lá dentro? Aquela única mulher que a gente tinha achado bonitinha lá na sala da tia Fátima. Puta que pariu… ela olhou pra gente e fez sinal com o dedinho “vem aqui”. Puta que pariu… Ela estava dando de quatro pro marido… Puta que pariu… Não dá pra resistir! E lá fomos nós mais uma vez, eu e o Marcio, pra interagir com os chilenos. Uhuuuuu!

Ela oferecia os peitões (e que peitões… deliciosos…!) pra mim, eu apertava, eu lambia, eu mamava. Infelizmente eles não fazem troca, era só interação entre as meninas. Mas eu tratei de aproveitar cada pedacinho daquele corpo gostoso! Até o Marcio foi presenteado com uma chupada nos peitos dela… TOP!

Moral da história

No fim da noite acabamos ganhando mais dois casais amigos. Nem precisamos chamar táxi pra voltar ao hotel, nossos novos amigos deram carona. Trocamos telefone, ainda nos comunicamos pelo whats. Quem sabe eles ainda vem ao Brasil pra curtir o swing aqui com a gente, né?

E como a gente não sabe tudo nessa vida, nessa noite aprendemos várias lições que gostaríamos de dividir com vocês.

1 – Nunca subestime um lugar pela aparência

2 – Uma boa companhia pode fazer milagres em qualquer lugar do mundo

3 – O swing é uma comunidade internacional e as pessoas se apoiam e se ajudam em qualquer lugar.

A gente ficou com gostinho de quero mais, juro por tudo! Pena que não pudemos voltar lá e conhecer melhor outros casais, ou mesmo trepar gostoso com outros casais. Mas fica na memória, e fica gravada aqui no blog mais uma aventura erótica pra gente lembrar sempre que quiser – e bota aventura nisso!

Beijossssssss

*Em tempo, nós visitamos a casa Syo que está em local provisório (beeeeeeeeeeeeeem provisório, tá?) temporariamente até que o novo local definitivo esteja pronto.

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13 Comentários
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Anderson
2 anos atrás

Post Perfeito, estamos planejando uma nova lua de mel em Santiago. Estaremos la em setembro. E lua de mel de swinger tem que ter comemoração com swing, rsrsr. Bom obrigado pelas dicas.

Ramon
4 anos atrás

Marina&Márcio Adoramos suas aventuras nas terras chilenas .o Chile ainda é um país conservador acho que o swing e uma novidade ,por isso que adoro São Paulo ,há sou chileno abraços

fernando
5 anos atrás

olá, tem alguma casa de swing p indicar em Santiago? qual que vcs foram?

Augusto
7 anos atrás

Olá, vocês conheceram só essa casa, ou foram em outras de swing? Foi indicação?
Vocês falaram que o local era provisório… tinha uma data para a casa definitiva ficar pronta?

Augusto
7 anos atrás
Reply to  Augusto

Obrigado Marina… ajudou muito.
Estaremos lá, neste próximo final de semana.
Beijos

Turista
7 anos atrás

Em qual dia da semana foi a visita, ou pra facilitar, foi de sabado e mesmo assim tava ruim?

João
7 anos atrás

Marina e Marcio, conhecem alguma casa legal, que valha a pena conhecer em Miami? Conhecer sem uma dica acho complicado…pode sereceber uma fria.

Amanda
7 anos atrás

Swing na Argentina é legal, no Chile deve rolar bem, agora imagina no resto da América do sul, só gente feia, kkkkk

João
7 anos atrás
Reply to  Amanda

Amanda, qual casa é legal na Argentina?