— Vai, Marina, aqui dá pra pagar peitinho — disse o Marcio assim que a gente entrou na roda gigante.
Essa não é daquelas rodas gigantes com cadeirinhas simples; não! É daquelas chiques, que tem cabines grandes onde cabem até quatro pessoas. Eu, o Marcio e uma amiga entramos numa cabine e quando o Marcio sugeriu o exibicionismo eu topei na hora.
Não que eu goste disso (e dessa vez não estou sendo irônica, viu? rsrsrs), eu tenho medo de fazer exibicionismo. Pra quem está chegando agora no universo do swing, o exibicionismo é uma prática bem comum dentro das casas de swing. Nesse caso eu curto, porque estou num ambiente “controlado”, tipo assim: só vai pra lá quem está afim de alguma atividade sexual. Nas ruas é diferente.
Nesse dia, estávamos no meio da Oktoberfest, no meio da tarde, cheio de famílias por perto. Olhei para a cabine da frente e vi dois meninos de 10 anos; na cabine de trás outras duas crianças. Putz… e agora? Como é que o Marcio diz que aqui dá pra colocar os peitos pra fora?
Elementar, meu caro leitor! O movimento circular da roda gigante faz com que cada cabine tenha um momento de isolamento, sendo impossível que outras cabines vejam o que está rolando lá dentro. É o famoso ponto cego. E aí, amores, já que ninguém poderia ver, eu topei fazer a foto com os peitos de fora.
Confesso que na hora não senti nenhuma emoção, muito menos fiquei excitada. Mas vendo a foto depois, a imaginação começou a trabalhar forte. Fiquei pensando na delícia que seria se algum gostoso tivesse visto meus peitos e corrido pro banheiro pra bater uma punheta por mim…
E também comecei a imaginar como seria legal se estivéssemos ali com mais um casal e as duas mulheres mostrassem os peitos pros maridos baterem foto. Se um par de peitos é bom imagina dois! Pensei que deve ser muito melhor andar na roda gigante à noite, mais escuro, mais sensual…
Logo ao entrar na cabine os casais já sentam trocados – eu com o marido, o Marcio com a esposa. A gente começa pegando um na mão do outro, fazendo carinho pelo braço até subir no rosto, pegar no pescoço olhando fixamente nos olhos do outro e rolar aquele beijo de língua safado, daqueles que faz o pinto subir imediatamente e a calcinha ficar toda molhada de tesão. O duro é que na hora de descer da roda gigante tem que ir direto pra um quarto trepar, né? Quem vai aguentar segurar tanto tesão? kkkkkkk.
Eu lembro de uma vez quando era adolescente ainda. Fui com umas amigas no Playcenter e lá a gente encontrou um grupo de amigos. A clássica história: 4 amigas, 4 amigos, cada um escolhe com quem quer ficar… alguém sugeriu de irmos todos num brinquedo onde só cabiam 2 em cada cabine.
Eu nem lembro mais com quem eu fui, mas sei que o menino foi atrás e eu sentei com o corpo colado no dele, encostando a bunda no pau dele. Com o movimento do brinquedo a gente se apertava cada vez mais, aí ele segurou na minha cintura me puxando mais forte pra cima do pau dele. Foi gostoso mas não passou disso – eu era muito inocente na época… kkkkkkk!
Nem sei porque estou contando isso pra vocês… talvez porque outubro é o mês da criança, talvez porque entrar numa roda gigante me trouxe memórias da infância, sei lá. Mas é gostoso lembrar de coisas boas, né? Quem sabe no fim de semana a gente cria novas memórias pra poder lembrar daqui a 20 anos e ainda se divertir com elas… rsrsrsrs!
Beijossssssssss
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Olá M&M! Quando vcs vêm ao RJ, adoraria conhecê-los se tivesse a oportunidade. Bjs!