Ex-Swinger

não exsite ex-swinger, uma vez dentro jamais fora

Como sempre dizemos por aqui, o swing é muito mais do que sexo. E para entendermos o post de hoje, é preciso entrar um pouco na nossa própria história dentro do meio. Sabem, queridos, desde que começamos no swing ouvimos dos casais mais experientes que “não existe ex-swinger”. Mesmo que você não compareça mais nas festas nem frequente mais as casas de swing, o meio liberal estará sempre com você.

Essa frase é uma verdade quando olhamos pela ótica psicológica. Observem uma criança, que chega ao mundo como uma folha de papel em branco: aos poucos vai descobrindo sensações, sentimentos, ideias e com isso, adquire conhecimento.

O swing entra na fase adulta e pode aparecer de diversas formas, dependendo de como foi o crescimento de cada indivíduo. Uns aprendem que o swing é feio, outros aprendem que é errado; outros aprendem que é algo a ser explorado e outros ainda aprendem que é algo interessante. Mas independente da forma como o swing se apresenta a você, o ideal é que você entenda como ele funciona antes de decidir qualquer coisa sobre ele.

Para nós, Marina e Marcio, o swing veio na forma de proibido. Aprendemos que nunca deveríamos entrar numa balada, muito menos numa casa de swing. Que lá dentro, o pecado reina absoluto e que pagaríamos caro caso fôssemos lá. Pois é… 10 anos depois, nosso pagamento tem sido um casamento feliz, sólido, com uma família que se respeita mutuamente, que respeita as diferenças e as preferências uns dos outros. Sem contar a parte divertida da coisa, né? Festas, viagens, baladas…

E aí, quando realmente entramos no mundo do swing, sentimos como se tivéssemos ganhado um upgrade na vida. A sensação de olhar para casais PB (preto e branco), ver suas discussões e acompanhar as traições mútuas, é como olhar para formigas: tudo parece pífio, tudo parece tolice, tudo é muito simples. É como se nossa mente tivesse sido aberta para uma vida superior – a expressão “mente aberta” faz todo o sentido.

“Esse é o motivo pelo qual recomendamos que o primeiro ato de sexo liberal seja dado somente depois de muita conversa entre o casal. Fazer uma visita a uma casa de swing é algo que consideramos primordial para quem quer entrar no meio. Mas só depois disso, depois de ver com os próprios olhos o que se passa lá dentro, é que o casal terá base verdadeira para decidir o que consideram melhor para a vida deles. Esse é o ponto onde muitos decidem que o swing não é para eles e continuam suas vidas como fizeram até então. Eles chegaram perto o suficiente do fruto proibido para saber que não querem mordê-lo. Já aqueles que decidem continuar (no swing) estão decidindo morder o fruto em definitivo, estão dispostos a conhecer o swing e encarar o proibido em prol de algo que acreditam ser bom para a vida deles. Uma vez dentro, jamais fora.” Marina – O Manual Mínimo do Casal Swing.

A gente não desaprende nada. Pode ficar guardado na memória, só esperando um cheiro, uma imagem, uma palavra… qualquer coisa que lembre o quão maravilhoso foi aquilo que experimentamos um dia. É por isso que não existe ex-swinger. Uma vez que a pessoa vive essa vida – não só uma visitinha aqui ou ali, mas participando das comunidades, fazendo amizades, frequentando os eventos – é muito difícil “fechar” a mente.

Mas calma, não precisa desespero! Não pense que uma visita na casa de swing já é o ponto definitivo! A decisão, amores, está em nós mesmos. Você pode ir na balada todo fim de semana e não ser um swinger, bem como pode ir uma única vez e pronto. A decisão é toda sua. Só você pode parar e dizer hey, eu sou swinger, daqui pra frente, não existe ex-swinger.

Beijosssssssss

 

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luigiedri
6 anos atrás

Com todo respeito que tenho a vocês, esse post é o mais correto que vocês já fizeram e dentre todos os casais que conhecemos, foi o melhor classificação do que é o sentimento do verdadeiro swing. Frequentamos a anos também, apesar de frequentarmos apenas casas de swing, festas não, mas é isso que sentimos também.

JAILTON SANTOS
6 anos atrás

Muito interessante, tenho vontade de conhecer uma dessas casas de Swinger mais nunca tive oportunidades