Errar é Humano

Tem pessoas no swing? Tem, sim senhor! Então vai ter tudo o que se encontra em qualquer outro tipo de comunidade, sociedade, grupo e etc, inclusive alguns pequenos deslizes sobre os quais cabe a frase “errar é humano”. Geralmente utilizamos essa expressão quando sabemos que o erro trará algum benefício e o post de hoje comenta alguns erros que são comuns à maioria dos casais iniciantes. São detalhes que os mais experientes já aprenderam a contornar, ou superaram, mas que podem ser verdadeiros estopins para casais que começaram há pouco tempo. Vejamos alguns:

O parceiro mais afoito agarra o outro casal como se fosse a última coca-cola do deserto. Esse é um erro comum tanto para os maridos quanto para as mulheres. A impressão que se passa é que o próprio parceiro não desperta mais tesão, o que levaria a outra parte do casal a liberar todo o tesão de uma só vez na primeira oportunidade. Isso não é legal para seu parceiro nem para o casal com quem está rolando a troca.

O homem novato chega junto da outra esposa. Nem pense nisso, ta? Esteja sempre com sua parceira quando quiser se aproximar de algum casal e deixe que ela tome a iniciativa dos agarros, mesmo que sua parceira seja tímida. Enquanto elas brincam, você conversa com o outro marido e ganha a sua confiança.

A mulher novata chega junto do outro marido. Também não pode. Mesmo que entre o casal novato esteja tudo conversado e de acordo que ela tenha essa liberdade vocês não sabem como o outro casal trata essa questão e podem provocar um estresse desnecessário.

Agarrar o outro quando o parceiro do outro não estiver por perto. Esse é um dos mais comuns. “vamos aproveitar enquanto o parceiro foi ao banheiro pra tirar uma casquinha sua” é um pensamento que tem em seu cerne a mesma questão da traição. Isso no swing é desnecessário.

Discutir a relação em público. É imprescindível que haja essa discussão quando se começa no swing mas que não seja em público. Não gostou do que aconteceu? Espere até ficarem sozinhos para tocar no assunto. E que seja tudo bem específico, tipo “não quero que você chupe qualquer homem baixinho sem camisinha” ou “não me sinto bem quando você beija a boca de outra mulher vestida de branco”. Sejam claros quanto às restrições (se tiverem, claro), não deixe seu parceiro em dúvida do que ele pode ou não fazer na hora da festinha. Esclareçam tudo antes de saírem de casa.

Achar que todo mundo vai saber da vida secreta de vocês. O medo de ser descoberto é natural, mas a menos que vocês sejam um casal de famosos – ou que vocês estejam sendo seguidos por algum maluco – isso dificilmente vai acontecer. Então não precisa ficar com neutra de entrar numa casa de swing e dar o bolo em quem está esperando vocês. Vão e divirtam-se!

Ir a uma festa e ficar quietinho num canto sem falar com ninguém. Depois ainda sai reclamando que a festa foi horrível, que não conheceu ninguém e que não rolou nada. Claro que não! E ainda tem casais que culpam um ao outro por isso “a culpa foi sua!”, não… A culpa é do casal. Por mais tímidos que vocês possam ser não usem isso como desculpa para não falar com ninguém. Não precisa ir puxar papo com aqueles que estão nas rodinhas, procurem outros como vocês, que também estejam sozinhos. Mas não deixem passar uma festa em branco, conheçam pessoas e se mesmo assim, tudo der errado, façam a festa entre vocês mesmo.

São pequenas coisinhas pelas quais todo casal swinger passa, conversa e aprende. Nada tão terrível assim mas que, somado a outros fatores pode desencadear discussões e até brigas entre os casais. Fiquem atentos e não esqueçam de que errar é humano e todo mundo erra. Mas superar os erros e seguir em frente é muito melhor!

Beijosssssss