Diário de Aventuras MM em Curitiba – Parte 2

marina e marcio em curitiba

SÁBADO

Acordei destruída, como se um caminhão tivesse passado em cima de mim, principalmente com muita dor nas pernas de tanto fazer agachamento no Marcio… rsrsrsrs! Descemos para tomar um café reforçado mas eu ainda estava cansada, então voltamos para o quarto e dormimos mais umas horinhas. Aí sim, devidamente descansada, levantei animada para aproveitar o dia.

Fomos até o Intercity para revisar alguns detalhes de onde será o nosso próximo Curso Para Casais Liberais e de lá fomos almoçar. Voltamos para o hotel no começo da noite e curtimos algumas horinhas só para nós, na banheira, ouvindo música, relaxando e se preparando para mais uma etapa de noite swinger; dessa vez iríamos conhecer a Vênus, outra casa de swing da cidade.

Chegamos lá um pouco depois das 23:00. O lugar por fora parece uma fábrica abandonada, o prédio é realmente um caixotão bem estranho. Não tenho certeza se é bom ou ruim, porque olhando por fora não dá vontade de entrar, mas lá dentro rola um efeito ‘surpresa’ e a gente pensa que não é tão ruim quanto parece.

Havia uma fila pequena para a recepção, acho que uns 3 casais apenas, mas demorada. Quando chegou nossa vez descobrimos porque a demora: rola um cadastro para quem vai pela primeira vez. Mas não é um cadastro comum, na verdade, é totalmente fora do padrão para uma casa de swing, já que pediram nossas identidades para cadastrar. Confesso que me senti extremamente incomodada, nunca na vida passei por uma situação de pedir identidade real numa casa de swing, justamente no lugar onde ninguém é obrigado a nada, principalmente o nome real. Não me senti nada bem com isso mas… enfim… estamos lá para testar, então vamos jogar o jogo deles.

Depois dessa situação extremamente desconfortável, colocaram pulseiras com número em nós e fomos em direção a entrada. Um segurança fez a revista no Marcio e perguntou se nós já conhecíamos a casa; dissemos que não então ele pediu que aguardássemos ali uns minutinhos enquanto ele chamava uma promoter para nos apresentar a casa.

Esperamos… esperamos… esperamos… uma mulher no caixa perguntou ao segurança o que nós estávamos fazendo ali… ele disse que estávamos esperando alguém para apresentar a casa. Esperamos mais… esperamos mais… o Marcio já estava puto da vida de ficar em pé ali parado e disse:

— Espero mais um minuto, depois eu vou entrar.

— Calma, amor — eu respondi — we´re playing their game.

Esperamos uns 10 minutos até que chegou uma moça, se apresentou e nos levou para conhecer a casa – finalmente entramos. De dois andares, na parte de baixo uma espécie de barzinho de interior antecede a pista de dança, que fica atrás de uma cortina preta que eles abrem à meia noite. A pista é grande, com um palco grande à frente e camarotes nas laterais, também enormes, com banheiro privativo inclusive. A qualidade é um pouco questionável, tive que lavar as mãos na pia e quase não aguentei o cheiro ruim que vinha de lá.

Na parte superior ficam todas as cabines, salas coletivas, suítes que podem ser alugadas por hora, cinema, glory hole, tudo quanto é coisa de praxe numa casa de swing. E tudo muito grande, muito espaçoso. É sem dúvida a maior área de reservado que nós já visitamos até hoje em uma casa de swing.

Voltamos para a parte de baixo, pedimos um Aperol Spritz, que veio correto, um pouco doce, mas em uma taça de acrílico. O público era nitidamente mais simples do que costumamos ver e nos olhavam como se fôssemos extra terrestres. Ouvi alguém comentando “o que esse casal está fazendo aqui” pois estávamos claramente fora da curva (pra baixo ou pra cima eu não sei, não fui perguntar a opinião da pessoa… rsrsrsrs).

A pista abriu, o DJ começou a tocar, olhamos no relógio: meia noite. Ficamos em um camarote, olhando o pessoal chegar na pista, remexendo um pouco o corpo. A abertura da pista foi bem interessante: todos os gogos subiram no palco e dançaram juntos, como que se apresentando ao público. Depois de cinco minutos de pista funcionando, começou a tocar funk. Olhei pro Marcio e disse:

— Vamos embora?

— Partiu Hot.

Saímos da Vênus e a fila para entrar estava passando do estacionamento. Muita gente, muita gente, muita gente meeeeeesmoooooooo querendo entrar. Mas eu e o Marcio pegamos um uber e fomos para a Hot Bar.

Que estava vazia, comparada à noite anterior e à quantidade de gente que estava na Vênus. Mas a diferença de público era gritante. Em uma eu vi homens que mais pareciam figuras saídas de uma fazenda do Texas, na outra as figuras pareciam saídas de um coquetel elegante.

Fomos para a área aberta, haviam mais 3 ou 4 casais apenas, sentamos numa mesinha e eu me senti bem. Pedimos uma espumante, o próprio chefe do bar veio nos dizer que não tinha o que pedimos mas nos ofereceu outro, de valor e qualidade muito próximas. Parecia que eu estava sendo atendida por um sommelier de um renomado restaurante, tamanha a classe com que o barman me tratou.

Ele nos trouxe a espumante, abriu para nós e esperou até que eu desse um feedback positivo da bebida antes de ir embora. Tenho pra mim que ele trocaria a espumante se eu não tivesse gostado de tão gentil que ele foi. Mais tarde, quando estávamos dançando na pista, ele se aproximou novamente com um drink na mão e disse:

— Fiz este drink especialmente para vocês, ele vai ser batizado Marina e Marcio em homenagem à vocês e estará disponível no menu da casa a partir de agora.

PÁRA TUDOOOOOOOOOOOOOO!!

Meu paizinho… pensa numa felicidade extrema!! Foi assim que nós dois nos sentimos com essa notícia! Já é o segundo lugar swinger que batiza um drink com o nosso nome!!! Uau!!!!! Eu só esqueci de pedir a receita dessa vez, mas é bem doce (de novo…), parece uma mistura de frapê com Piña Colada. Caraca, que tesão! Parecia que eu tinha tido um orgasmo de tanta felicidade! kkkkkkkkk!

Ah, Marina… mas vocês só foram bem tratados assim porque o pessoal te conhece. É amore, a essa altura do campeonato é difícil não saber quem somos; mesmo assim o tratamento que recebemos na Vênus foi igual a todo mundo, não teve nenhuma vantagem. E mesmo na Hot, não pedimos nada para ninguém; eles fizeram tudo isso porque quiseram. É aí que a gente sente a diferença entre um e outro.

Vou além: as experiências em casas de swing variam entre os casais: o que para nós é de altíssimo nível, para outros pode ser ruim pra cacete. E tudo bem, porque é como eu digo no blog desde sempre: a melhor casa de swing do mundo é aquela que você gosta. É onde você se sente bem, é onde você tem vontade de tirar a roupa, é onde você não tem nojo de transar.

E vou te falar, depois de receber tamanha homenagem, estava tão feliz que fui dançar no pole. Aliás, resolvi dar show. Dessa vez foi consciente; eu disse pra mim mesma que ia arrasar e fiz o meu melhor: um streaptease no meio da Hot. Fiquei sem nada e dancei como se o mundo fosse acabar naquela hora. E se acabasse eu morreria felicíssima da vida! hahahahahahaha!!

Logo uma menina subiu para me fazer companhia, depois outra, e outra… começou o funk. E vou te dizer, estava me sentindo tão bem que foda-se que é funk: vou dançar. NUA! Pensa numa loira que foi até o chão, que empinou o rabetão, que chacoalhou o bundão… e ficou cheia de tesão!

Subimos para o reservado, entramos numa salinha e começamos a transar, eu e o Marcio. Quando vejo, o Marcio tinha deixado um single entrar para trepar comigo. E que single delícia, viu! Ele me pegou de quatro, comeu meu rabinho, fez DP, DPV… que trepada boa!! No fim falamos em trocar contato mas ele tinha deixado o celular na chapelaria.

— Não precisa anotar, dá um Google que você nos acha: Marina e Marcio.

— Tá brincando que vocês são Marina e Marcio!!! Marina é muito mais gostosa do que imaginava…

É… Fiquei meio sem palavras, agradeci e fomos embora – já era tarde e tínhamos estrada para pegar no dia seguinte. Mas que noite inesquecível nós vivemos. Eu vou guardar no coração todo o carinho que recebemos, não só ali na Hot mas de todos os nossos fãs que foram se apresentar, como esse single. E até gente pelo whatsapp pedindo para que um amigo mandasse foto nossa, já que ele estava no mesmo lugar que a gente. É esse carinho de vocês que me faz acordar cedinho, abrir o computador e escrever. Que me faz relevar os haters e continuar fazendo o que eu acredito que é certo, independente de qualquer coisa.

Deitar a cabeça no travesseiro e sentir que nós fizemos diferença na vida de tanta gente é o que nos move no swing. Nosso muito obrigado a vocês!!!

Beijossssssssss

 

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Casal LC
4 anos atrás

Que vestido é esse? Simplesmente estrondoso! Beleza rara.

4 anos atrás

Pena que vcs não foram na Desiree, estávamos lá e seria um prazer recebe-los.A Desiree ja foi melhor de publico, mas aqui em Curitiba achamos melhor que a Hot, porque tem mais interação e sexo.Se soubéssemos que vcs estavam na Hot teríamos ido para lá.Sabia que vinham para cá, mas não sabia do cancelamento da festa e que vcs estariam soltos por Curitiba!!!
Pena mesmo!
Beijos!

Casal Thor
4 anos atrás

Marina, tivemos na Hot em Curitiba e adoramos. Fomos muito bem recebidos. O casal de gerentes são queridos. Façam a aula prática do curso la. Tivemos na Vênus e Sentimos o mesmo que vocês e fomos para Hot onde tivemos na sexta dia 28. A Hot é profissional, gostosa e como você, minha mulher deu um show no pole tirando toda sua roupa. Fomos para o reservado e levamos um gurizão que saboreou minha mulher. Olha o roteiro de vocês foi o nosso. Comentei com o gerente sobre o curso de vocês . Sugeri até que entrasse em contato com… Read more »

casal_mafra
4 anos atrás

Amigos ..
Odiamos a venus.. deveriam conhecer a desire que é muito melhor!
A hot em curitiba ainda não conhecemos mas pretendemos..
A hot em curitiba tem aquela sala super escura aonde não se consegue ver absolutamente nada?

Roberto Farias
4 anos atrás

Massa, a presença de vocês no mundo swinger é desuma importância para esclarecer dúvidas. Parabéns, Marina & Márcio.