Da Balada Para o Hotel

Abri o guarda-roupa pra decidir o que usaria naquele dia, mas o calor era tanto que só conseguia pensar em ir o mais pelada possível. Lembrei que ainda tinha alguns adesivos de seios do verão passado e pensei “é isso!”, combinei com uma minissaia branca de babados, bem levinha, e voilá: pronta para enfrentar o calor.

Chegamos na Hot e vimos um casal sentado na área externa: ela loira, bonita, um corpo tão gostoso que parece que foi desenhada à mão. Usava um body sensual preto com detalhes vermelhos e uma saia preta. Ele, um cara bonito, sarado na medida, jeito de safado. A gente olhou pra eles, eles olharam pra gente, e foi inevitável sentir que rolou uma atração logo de cara.

Não demorou muito pra gente ir se apresentar e começarmos uma conversa muito interessante com o casal. Ela, que vou chamar de Cris, não aguentou o calor e acabou tirando a saia, ficando só com aquele body incrível que delineava seu corpo. Era a segunda vez do casal em um ambiente swinger – a primeira tinha sido no dia anterior! Mas eles se sentiam tão à vontade que parecia que estavam em casa.

Cris me chamou pra subir no balcão e dançar com ela, e eu, claro, aceitei. Lá em cima, eu e ela brincávamos de seduzir uma à outra e aos maridos. Uma hora a Cris começou a rebolar na cara do Marcio – literalmente – e eu rebolei na cara do marido dela, que aproveitou que eu estava sem calcinha pra lamber a minha bucetinha ali mesmo na pista.

Cris então olhou pra mim e perguntou o que a gente ia fazer depois, que ela queria esticar pra um lugar com a gente. Combinamos de ir para um hotel próximo, acertamos o que poderia ser feito e ficou decidido que não colocaríamos um limite, apenas respeitaríamos o “não” caso alguém não se sentisse confortável. Entramos no quarto, tirei a roupa; Cris deitou na cama, eu deitei ao lado dela, os maridos sentaram na ponta da cama e logo a Cris estava me beijando.

Nos beijamos, nos tocamos e transamos com os maridos olhando. Ela por cima, eu por cima, de lado, olho no olho… que delícia! Os meninos vieram e beijamos trocado, rolou oral trocado mas não rolou penetração trocada. Foi a primeira vez da Cris com uma mulher, a primeira interação liberal do casal e nós achamos espetacular! Não porque rolou tudo o que a gente queria, mas porque a conexão entre a gente foi algo surreal – como se já nos conhecêssemos há muito tempo!! Eles se despediram, foram embora, eu e Marcio dormimos no hotel.

No dia seguinte acordei cedo e fui tomar um banho. Lembrei da Cris e da noite deliciosa de sexo que tivemos e tive uma das melhores sensações dos últimos tempos no swing: me sentia plena. Foi algo quase inacreditável, meio inexplicável, mas eu só tinha vontade de agradecer pelo dia, pela vida, pelas pessoas em minha vida. Algo que eu não sinto há tanto tempo que nem lembro quando foi a última vez que me senti invadida por tanta felicidade. Swing tem muitas vertentes, tem muitos jeitos de transar e todos tem seu valor. Mas quando acontece essa conexão, essa afinidade, essa química… mmmm… a gente transcende!

Beijossssssssssss

 

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