Contrato de Swing

“…Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença…” são palavras de um contrato bem conhecido por todos – o casamento. Sim, queridos, tem que ter amor; tem que ter paixão; tem que ter querer – mas nada disso altera o valor contratual de um casamento. Os noivos assinam o contrato no cartório, com as cláusulas que lhes convém, e “assinam” o contrato publicamente quando chamam amigos e parentes para presenciarem a união dos pombinhos.

Recentemente entrou em moda o contrato de namoro, opção para casais que querem diferenciar o relacionamento de uma união estável ou casamento. É uma alternativa para viverem juntos sem a preocupação de afetar os patrimônios que conquistaram ao longo da vida¹, de acordo com as cláusulas contratuais que lhes convém também.

Claro que não deu pra não relacionar esse assunto ao swing, afinal, todo mundo já fez um “contrato” com o parceiro antes de ir pra casa de swing, né? Pode beijar, não pode trocar contato, pode pegar, não pode dar… e assim por diante. #quemnunca

Daí que pra felicidade geral da nação swingueira, um contrato de swing não precisa ser registrado em cartório. (Uhuuuuu!!) Ele é “assinado” moralmente, internamente, emocionalmente… por isso não precisa de testemunhas – o que o casal definir está definido.

Quanto às cláusulas, o contrato de swing é o melhor que pode existir – elas são definidas e acordadas, mas se os dois quiserem mudá-las no minuto seguinte, eles podem! Porque na maioria das vezes eles pensam que vão encontrar determinada situação na casa de swing, mas quando chegam lá, a realidade é bem diferente do que pensaram – mudam-se as cláusulas.

Também não é uma coisa indispensável – como no casamento – tem casais que vão pro swing sem nenhum tipo de contrato e nem por isso deixam de aproveitar o momento. Mas praqueles que ainda não tem muita segurança nesse novo mundo, a gente fez uma lista das cláusulas mais usadas em contratos de swing:

Cláusula 1 – Vamos só olhar

Essa é ótima pra convencer o parceiro que ainda está relutante com a ideia do swing.

Cláusula 2 – Vamos transar só entre a gente

Geralmente usada por casais que estão indo pela primeira vez ou tem medo de se relacionar sexualmente com desconhecidos.

Cláusula 3 – Vale tudo

Tem casais que querem mesmo cair no meio da suruba mas não querem ser julgados depois. Essa cláusula “permite” que os dois façam o que quiserem sabendo que o outro não vai julgá-lo no dia seguinte.

Cláusula 4 – Só meninas

Ou só meninos, ou só casais… essa cláusula define com quem é permitido se relacionar.

E por aí vai. Se é um casal super encanado, a lista pode não ter fim – e ainda mudar a toda hora; se for um casal “de boa”, eles nem fazem contrato de swing. Na primeira vez que fomos numa casa de swing não fizemos contrato nenhum, até porque a gente não tinha ideia do que ia encontrar por lá. Depois o contrato era “pegação sem troca”; depois que trocamos, o contrato era “só casais”; e com o tempo a gente foi mudando até chegar no contrato de swing atual: vale o que os dois estiverem cientes.

Nosso contrato de swing sempre foi relativamente simples, mas nem por isso deixou de ser uma espécie de bússola pra conhecermos intimamente um ao outro e a nós mesmos. Através das cláusulas do contrato de swing, eu pude entender melhor quem é o Marcio, o que ele pensa, o que ele sente, o que ele quer… e vice-versa.

Agora é a sua vez! Se você acha que precisa de um contrato de swing, proponha um para seu parceiro. Além de estar na moda, os contratos de relacionamento podem ajudá-los mais do que vocês pensam, principalmente pra quem está no começo da vida swinger. Experimentem!

Beijossssssssss

1 – https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/mais-pratico-que-romantico-contrato-de-namoro-e-opcao-para-blindar-patrimonio-somos-independentes-diz-adepto.ghtml