Um Conto de Eternos Namorados

Estava pronta. Um vestido longo, preto, com decote profundo nas costas tinha sido o escolhido para ir à primeira festa de gala depois do nosso casamento. Para completar o visual uma linda sandália prata de salto altíssimo e brincos de strass – estava pronta. O Marcio chegou do trabalho para se arrumar e me encontrou dando os últimos retoques na maquiagem.

— Nós temos que ir mesmo? Que tal ficarmos em casa e aproveitarmos só nós dois?

— Bobinho…! — respondi com um leve beijo perto da boca dele — Se arrume pra não chegarmos atrasados.

Eu nunca fui daquelas meninas que sabiam que eram bonitas, muito menos daquelas que sabiam que eram gostosas; eu estava mais para a ‘maluca solitária’ do que para a ‘desejada da escola’ e vivia nesse ritmo desde sempre. Não me preocupava em usar roupas que valorizassem meu corpo, às vezes nem o cabelo penteava, mesmo porque minha mãe me mataria se me encontrasse usando uma camiseta regata ou um shorts mais curto.

Mas por dentro eu sabia que poderia ser mais do que eu era, se me dessem uma oportunidade e foi isso que o Marcio fez. Me ajudava a comprar vestidos que caíam bem no meu corpo, me ajudava nas lingeries, me dava sapatos de presente (que mulher não gosta de ganhar sapatos? kkkkk). E aquela festa foi muito marcante pra nós dois porque assim que entramos pelo salão todos os olhares se voltaram para nós. Pela primeira vez eu tive a sensação de ser comida com os olhos justamente por aqueles que me achavam a maluca. E dava pra sentir o quanto o Marcio se orgulhava de desfilar comigo, sem falar nos elogios que ele ouviu aquela noite sobre a sua esposa.

Num determinado momento da festa ele me puxou pra dançar – queria me exibir mais ainda – e durante a dança começou a conversar comigo:

— Você está deslumbrante!

— Obrigada — respondi com um sorrisinho maroto.

— Quando chegar em casa eu quero te comer assim, desse jeito — e começou a apertar meu bumbum discretamente.

Eu fiquei com vergonha, pensando que alguém pudesse estar vendo a cena; mas ao mesmo tempo fiquei com tesão, pensando que alguém pudesse estar vendo a cena! Estranho isso, não é? A música terminou, nos despedimos das pessoas e fomos para casa. No caminho, dentro do carro, o Marcio fazia aquele olhar de safado e eu comecei a desconfiar que ele iria me pedir um favor.

— Me chupa aqui, agora, no carro?

Sabe aquele gatinho do Shrek irresistível e pidão? Não tive como dizer não, mesmo porque eu também estava com tesão. Abri o zíper da calça dele e o pau já foi pulando pra fora de tão duro que estava. Ele começou a dirigir mais devagar e eu engoli o cacete dele com a minha boca logo de cara. Eu tinha medo de machucar o garoto então deixava a boca mais aberta que o normal e só passava os lábios pelo caralho dele, pra evitar algum desastre. Quanto mais eu chupava, mais devagar ele dirigia!

— Encosta o carro aqui um pouco — pedi pra ele parar num lugar mais tranquilo pra poder fazer o trabalho direito.

— Já estamos chegando, eu paro na garagem.

E assim foi. Quando ele estacionou, pude terminar o que tinha começado com mais tranquilidade, e ele pôde aproveitar melhor o que tinha pra dar. Ficamos brincando ali no carro por mais alguns minutos e resolvemos ir pra nossa cama, porque eu já estava tremendo de vontade de levar uma boa vara na buceta. No quarto, eu já ia tirando o vestido quando ele me lembrou:

— Não tira não, lembra? Quero te comer assim!

E já foi levantando meu vestido, colocou a calcinha de lado e veio por cima de mim, enfiando o cacete dentro de mim. Não estava muito confortável, mas foi um tesão! Naquele dia não falamos nada um para o outro durante a transa – a gente ainda não tinha essa liberdade que temos hoje. Mas eu tenho certeza que ali foram dados os primeiros sinais de que a gente gostava de swing. Senti tesão porque outras mulheres queriam ter o Marcio pra elas; ele sentiu tesão porque outros homens me comiam com os olhos; sentimos tesão nos exibindo em público e transando em vias públicas (dentro do carro, mas tá valendo… rsrsrsrs). Nosso sexo aquela noite foi uma delícia! De lá pra cá só melhorou, e muito. Te amo, meu eterno namorado!

Beijosssssssssss