Como Foi a Festa SOB

A grande expectativa desse ano era a festa Sex On The Beach. Depois do perrengue do ano passado – pensa numa festa que deu tudo errado – os organizadores prometeram que dariam a volta por cima agora em 2023 e assim fizeram.

Como já escrevi outras vezes, quem conhece um pouco da história do swing tinha certeza que a SOB seria muito boa. Bastava saber que não é a primeira vez que rola SOB no carnaval, pelo contrário, essa foi a 13ª edição. Bastava lembrar das noites mágicas no castelo e, acima de tudo, bastava compreender que todos erram, principalmente quem faz acontecer.

PARÊNTESES: ano passado rolou uma indignação coletiva contra a festa SOB. O principal argumento era que a festa não era barata (e não é mesmo, cerca de 1000 reais) para ter dado tanta coisa errada. Ouvindo os comentários no meio, eu sempre achei que rolou um apedrejamento aos organizadores desmedido; a festa não foi boa mas a reação geral foi exagerada. Neste ano, vários casais perderam a viagem inteira do carnaval (hospedagem + festas, bem mais do que 1000 reais) e não vi nenhum apedrejamento ao organizador que fez essa lambança. Pelo contrário, parece haver um acobertamento desse episódio que, claramente é muito mais absurdo que siga impune dentro do meio liberal do que uma única festa que deu errado. #prontofalei.

Exclusivo

Como primeiro ato de mudança, a SOB diminuiu significativamente a quantidade de ingressos. Esta edição contou com 400 pessoas (antes era o dobro disso) e duas opções: área vip e pista. O local da festa também foi outro: dentro de um centro de eventos onde a gente só descia do carro dentro do estacionamento. Pegamos um elevador até o térreo onde havia a recepção da festa – QR check, pulseira no braço, elevador até o andar da festa.

Mas não sozinhos! Hostess de lingerie branca e asas de anjos eram nossos guias. Foi muito legal: entramos no elevador, a anja entrou por último, deu um sorriso e virou de costas para nós, os convidados. Nós só víamos uma grande asa branca protegendo nossa chegada à SOB! A porta do elevador abriu, as asas de anjo saíram da nossa frente e nos deparamos com um backdrop e um fotógrafo profissional para registrar nossa chegada.

Seguimos à direita por um corredor onde, de um lado havia dois pontos de bar e do outro, os reservados. Em frente uma porta que dava na pista de dança. O palco do DJ, quase centralizado, era a divisória entre pista e espaço vip, mas sem degraus ou grandes destaques (exceto por um camarote logo atrás do DJ) – a divisão era feita com grades e um segurança em cada entrada.

Dessa forma, quem ficou no espaço vip não ficava totalmente isolado de quem estava na pista, dava pra curtir juntos. Até porque, como o tamanho do local foi adequado à quantidade de convidados, ninguém ficou apertado muito menos passando calor. Ao mesmo tempo, a sensação ao olhar para a pista era de festa cheia.

Spa dos pés

Um dos destaques da SOB é o Spa dos Pés, um espaço patrocinado pelo SalaZ na edição passada que se repetiu neste ano. A ideia é que se torne uma tradição na festa SOB e continue nos próximos anos. Não tive oportunidade de experimentar a massagem nos pés no ano passado então dessa vez fiquei na fila até chegar minha vez – eu precisava saber se era bom mesmo!

Três massagistas (2 homens e uma mulher) tratavam os pés dos convidados simultaneamente; havia também uma cadeira para massagem express caso alguém solicitasse. Este serviço rolou paralelamente à festa durante todo o tempo da SOB. A espera acontecia em dois sofás grandes e confortáveis, onde a gente podia descansar um pouco e ainda bater um papo com outros convidados.

Quando chegou a minha vez, sentei na cadeira do spa e não fiz mais nada, só relaxei! O massagista colocou uma toalha sobre minhas pernas – como qualquer profissional de respeito faria – mesmo em uma festa liberal. Ficar com a toalha ali, tampando a vista do micro vestido sem calcinha de 99% das mulheres, ficava a cargo de um acordo com o profissional: a maioria das mulheres tirava e o profissional não se incomodava.

No meu caso em especial não fez a menor diferença. Calma, gente, calma… obviamente eu estava de microssaia sem calcinha, mas com os peitos totalmente de fora; se havia um lugar pra colocar a toalha era no meu busto, não nas pernas… kkkkkkk!

O profissional que me atendeu cuidou super bem dos meu pezinhos: tirou a sandália, fez uma massagem completa, retirou qualquer resíduo de óleo que pudesse comprometer voltar para o salto e recolocou a sandália no meu pé. E tudo isso com muito bom humor! P-E-R-F-E-I-T-O! Espero ansiosamente pela próxima SOB!

Reservado

O reservado foi montado em duas salas separadas: lado direito, lado esquerdo no padrão SOB de sempre: pufes separados com véus. Fomos ver o espaço logo no começo da noite: tudo certinho! Álcool gel, lencinho umedecido, papel toalha, lixeiras. Estava vazio.

Mais tarde quando voltamos na intenção de transar, já tinham mais pessoas interagindo por lá. Ficamos na primeira cabaninha e começamos a brincar entre nós até que um casal parou do nosso lado. Ficamos um tempo ali, mas claramente não ia rolar troca, então mudamos de cabaninha e fomos para outra mais no meio da sala.

Ali sim, veio um casal afim de trocar e aí sim rolou gostoso. Essa história eu conto com detalhes mais pra frente… (rsrsrsrs). Quando terminamos o swing, o reservado estava bem cheio, muita gente bonita transando. Isso é SOB!

Área VIP

Voltamos para a área VIP, onde estávamos com alguns casais amigos. Espaço de sobra pra gente dançar, 0 fila pra pegar bebida, além das doses a festa era open de drinks. Os amantes de Negroni disseram que foi, de longe, o melhor drink do carnaval; alguns juram que foi o melhor da vida! Além do Negroni a gente podia tomar Sex On The Beach (claro hahaha), Aperol Spritz entre outros drinks que faziam parte do open bar. Espumante, Black Label, Tanqueray… tudo sem miséria!

Ficamos do lado direito da área VIP, onde havia um ponto de bar para todas as bebidas (exceto os drinks, que eram feitos apenas do lado esquerdo). Muito espaço para dançar e se divertir, chegar bem pertinho do DJ, vibrar com os gogos, banheiro exclusivo e sempre em ordem… enfim SOB com a qualidade SOB.

Avaliação

Nós que já conhecíamos a SOB sabíamos como seria, então, para nós Marina e Marcio, houve um equilíbrio geral entre as festas que fomos: Senses, For Friends e SOB, sendo difícil dizer se uma foi melhor que a outra.

Porém, para todas as pessoas que conversamos e que foram pela primeira vez no carnaval de BC, a SOB foi disparada a melhor festa de todas. Pela exclusividade, pelo tom de glamour, pela sensualidade não explícita, mas elegante, pelo contexto geral, pelas bebidas, pelo atendimento, pela equipe extremamente profissional, pela vibe de quem estava se divertindo e, inclusive, pelo sexo: quem quis, transou.

Parabéns aos organizadores, não tínhamos dúvidas que vocês dariam a volta por cima. a SOB se reconsagra como uma das festas mais exclusivas do carnaval liberal de BC no melhor estilo fênix. Que venha 2024 porque nós já estamos contando os dias para estar novamente com vocês!

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