Causando no Navio

Era a última noite a bordo do navio e o tema da festa era carnaval. Ela começava após o jantar no átrio principal e ia até pouco depois da 1 da manhã. Escolhi um vestido de metal, bem brilhante, que normalmente eu usaria sem nada por baixo. Mas como se tratava de um cruzeiro PB, coloquei um shorts e um top para não chamar a atenção.

Mas acabei descobrindo que não fez muita diferença, porque as pessoas me olhavam como se eu fosse uma garota de programa. Ainda mais porque fizemos amizade com uma morena linda que passou a maior parte do tempo do meu lado. Os homens olhavam como se quisessem arrancar nossa roupa e as mulheres, como se quisessem arrancar outra coisa da gente… kkkkkk!

O átrio principal do navio era composto de uns 5 andares, todos com vista para uma espécie de paredão onde as atrações se apresentavam: DJ´s, músicos, cantores. No primeiro piso, formava-se uma pista de dança improvisada logo à frente de um bar. Ali as pessoas dançavam ao som do samba, animados pela turma de entretenimento do cruzeiro.

Nós, eu o Marcio, a morena e o marido e mais um casal, estávamos no andar de cima, observando o movimento. Alguém sugeriu de pegarmos bebida em um outro bar, que ficava um ou dois pisos acima de onde estávamos; então começamos a subir as escadas para chegar até lá. Primeiro o Marcio, eu em seguida, depois a morena… e meio que ninguém mais subiu.

Acontece que tinha um monte de gente parada na escada, apoiada no parapeito, olhando o movimento da pista lá embaixo. E quando eu subi as escadas, vários pararam de olhar a festa para olhar para mim. Mas quando a morena subiu, além de olharem para ela teve um cara que começou a subir as escadas atrás dela, bem colado nela, fazendo caras e bocas como se estivesse tendo um orgasmo.

O marido dela, que estava no pé da escada, não subiu. Ficou lá de baixo olhando o cara e rindo da situação, até porque o tal cidadão parecia ser casado, já que quando ele voltou para o lugar onde estava, uma mulher do lado dele fez uma cara bem feia pra ele. Só então o marido da morena subiu as escadas, junto com os outros amigos.

Eu e a morena chegamos até o outro bar, lá em cima, e pegamos algumas taças de champagne para beber. Ficamos perto do parapeito para ver o movimento da festa, quando o Marcio se aproximou e disse:

— Tem umas mulheres atrás de vocês na maior inveja. Vou filmar um pouquinho pra vocês verem.

Gente, juro! Estava bem de boa! Tinha até colocado shorts e top pra não “incomodar” os PB´s! Mas eu acho que naquele dia, mesmo se eu e a morena estivéssemos de calça jeans e camiseta, acabaria tendo o mesmo resultado. O problema é que eu sentia os olhares, alguns de tesão, outros de curiosidade, outros de ódio. Foda…

Olhei para a minha amiga e disse:

— Bora causar?

Ela, que certamente também sentia os mesmos olhares que eu, fez uma cara de “a gente tá aqui de boa e estão enchendo o nosso saco? Agora eles vão ver” e respondeu:

— Bora!

Aí, gente, não prestou não! Descemos os três casais para a pista de dança e começamos a nossa própria festa, sendo nós mesmos. Eu não sei sambar, mas pulei igual uma doida como se o mundo fosse acabar naquela hora!

— Vamos beijar nossos maridos, amiga – eu disse para a morena.

Beijamos os maridos na boca.

— Agora eu beijo o seu e você beija o meu.

Beijamos trocados.

Depois disso começou a juntar gente do nosso lado… não sei de onde apareceu tanto homem querendo sambar na pista! kkkkkkkk. Não só homem, mas mulheres também, a galera do entretenimento em peso veio curtir conosco e umas três ou quatro senhorinhas de uns 80 anos (no mínimo!). E a gente pulava, e a gente dançava, e a gente se beijava…

— Qual é o esquema? — perguntou um dos solteiros que andava de olho na gente já faz tempo.

— Esquema? Não tem esquema não, filho… nós somos felizes! — eu respondi, sorrindo e dançando.

Foi quando ouvimos um barulho de vidro quebrando, pois sentado na banqueta do bar, estava um casal: ela com uma cara de ódio, os olhos fulminando o cara que estava sentado com ela. Este, por outro lado, com os olhos pregados no que estávamos fazendo na pista. Acho que ela jogou uma garrafa de cerveja no chão de propósito, só acho… (ui, que meda!)

Foi quando dois carinhas que estavam mais afastados da muvuca fez sinal para mim e para a morena ir falar com eles. Eram bonitinhos, então nós fomos ver o que eles queriam.

— Oi meninas, tudo bem? Olha, nós sabemos como é a parada de vocês e estamos afim de uma festinha: nós dois e os dois casais, topam?

Eu olhei para a amiga, ela olhou pra mim, conversamos com os maridos e… topamos. Fomos os seis para uma cabine. Mano… foi uma loucura! Não foi o melhor grupal – nem de longe – mas foi bem gostoso porque correu tudo naturalmente.

Sem frescurinha, só sexo, todos envolvidos fazendo o que tinha vontade. Primeiro um dos singles me pegou de quatro, depois dei para o marido da amiga, depois dei para o outro single, depois fiz DP com o Marcio e o marido, depois ainda chupei a bucetinha gostosérrima da amiga… ufa! Cansou…!

Dia seguinte mal conseguia colocar os pés no chão, de tanto que eu pulei, dancei, subi escada, trepei… kkkkkk. Mas nada que uma boa massagem não resolvesse. O importante é que as lembranças da noite passada nunca mais vão sair da memória. Que venham as próximas!