A Quase Troca

E como tá tudo fechado por causa da pandemia, o jeito é relembrar algumas aventuras que já vivemos nesse mundão liberal (fazer o que, né?). E hoje me lembrei de uma vez que tudo aconteceu fora da balada, já na rua, na hora de ir embora. Ou melhor: quase aconteceu. Se liga na história:

Enquanto esperávamos a fila da saída diminuir, eu e o Marcio sentamos numa mesinha próxima à porta que dava para os caixas. De repente passou um casal, daqueles tops, capa de revista: uma loiraça belzebu, corpaço sensacional, carinha de anjo, uma deusa. Ele negão, fortão com cara e jeito de safadão. E olha só que coisa: começaram a conversar com a gente!! kkkkkk.

Acabou que engatamos um papo delicioso, com gostinho de quero mais (muito mais, tudo o que tiver hahaha) bem na fila da saída. E quando fomos pegar o carro no manobrista, mais fila. Já estávamos na calçada a essa hora quando, não me lembro porque, eu comecei a fazer um boquete no amigo. Não lembro se rolou um desafio, uma sugestão ou era só tesão mesmo, mas sei que eu e a loira gostosa pagamos um boquete para os meninos, ali mesmo, na frente de todo mundo.

— Aeeeeeeee! — alguns festejavam o oral.

— Aí sim, também quero! — outros se animaram com a cena.

Quando nosso carro chegou, não tive dúvidas e convidei o casal pra transar dentro do carro, já que não tinha outro lugar pra ir. Eles toparam! Então o Marcio foi dirigindo com a loira do lado dele no banco da frente, eu e o amigo no banco de trás. Marcio não andou 100 metros, só saiu de perto dos manobristas e parou o carro pra gente se pegar.

Pensei comigo “que top! Nunca fizemos sexo assim, saindo da casa de swing…” e estava animadíssima pra dar pro fortão. A gente já tava se pegando no banco de trás, se beijando na boca, ele me dedando gostoso e eu batendo uma bronha no cacetão duro. 

Acontece que o clima no banco da frente não estava tão quente quanto no banco de trás. Parece que eles não tinham muita experiência com troca de casais, porque a loira, que antes parecia super dada, se incomodou com a vontade do fortão de me comer. Ela não conseguia fazer nada além de olhar para trás e dizer que não estava confortável com  situação. O marido dela parecia ignorar o que ela dizia, porque pegou uma camisinha e já foi abrindo pra encapar o pau; ao mesmo tempo falava pra ela:

— Chupa o Marcio, cuida do Marcio — só faltou completar dizendo pra ela se virar com o Marcio que ele ia ficar comigo. Ela respondia pra ele que estava louca de tesão pelo Marcio, mas não se sentia pronta para fazerem troca ainda. E olha, gente, como foi triste ter que brecar o cara – porque eu estava muuuuuuito afim de sentir aquele caralhão puta que pariu! kkkkkkk. Mas não tinha a menor condição de continuar um negócio que uma das partes não quer, ainda mais quando o negócio em questão é sexo. (né?). O Marcio também estava duraço, querendo pegar a amiga, mas sei que ele pensa igual a mim.

— Amigo — eu disse pra ele — não vou transar com você, hoje não. A gente gostou muito de vocês, são pessoas maravilindas, mas só dá certo se estiver bom pra todo mundo, e claramente não está bom pra ela. A gente vai se ver de novo outro dia e aí sim, podemos tentar de novo.

Ele não ficou muito feliz, fechou a cara, mandou a loira descer do carro. Até trocamos contato, mas não nos falamos mais. Eles foram embora, nós também, a vontade de transar ficou. (suspiro…) Vida que segue; swing que segue.

Beijosssssssssssss

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Marcos A.
3 anos atrás

Olá meus caros.
Essa historia mostra que vocês tiveram a consciência e ensinaram mais uma vez que o swing é respeito antes de tudo.
Um abraço.