A Primeira Troca de Marina e Marcio

A primeiro troca de casais do casal influencer do swing Marina e Marcio

Semana passada um leitor do blog mandou um email perguntando sobre o post da nossa primeira vez no swing. Respondi com o link de um dos primeiros textos que escrevemos por aqui mas não era exatamente isso o que ele queria saber. O post conta a primeira vez que entramos numa casa de swing mas ele queria saber como foi a nossa primeira troca de casais.

Foi aí que a ficha caiu: caraca, meu… nunca escrevi sobre isso! Que absurdo!! Tantos anos escrevendo sobre swing e nunca contei como foi a nossa primeira troca de casais de verdade. Isso não pode ficar assim, é por isso que hoje, meus amores, peguem a pipoca porque vocês vão ficar sabendo como foi a primeira troca de Marina e Marcio.

Porque temos que concordar que é um feito na vida de um casal iniciante! Alguns casais trocam logo na primeira ida a uma casa de swing, mas a maioria (grande e esmagadora) leva um bom tempo até alcançar o objetivo maior da vida de um casal swinger: transar trocado. E conosco não foi diferente.

Desde a primeira vez que pisamos num ambiente swinger até a troca de casal real, foram 3 anos. Longos anos, eu devo dizer… hehehehe! Uma noite, eu e o Marcio nos sentamos na cama com o computador ligado, e procuramos informações sobre swing na internet. Mas antes, conversamos sério e decidimos que iríamos entrar no mundo do swing pra valer – até então, íamos em casas de swing vez ou outra mas não rolava a bendita troca.

A gente ia para as salinhas do reservado (as coletivas eram as nossas preferidas!) e ficávamos nos pegando, num canto. Sempre aparecia um casal por perto querendo interagir então a gente deixava que os outros nos tocassem, até mesmo dávamos uns amassos, mas nunca passava disso.

Teve uma vez – e essa foi inesquecível pra mim – que encontramos um casal top: uma loira tesuda com um cara gostosão. E a gente foi meio que deixando a coisa rolar: tiramos as blusas, eu e a loira roçamos os peitos, todo mundo se pegando, até que o cara me puxou para um lado e a loira sentou em cima do Marcio, de roupa. “Agora vai, porra” eu pensei comigo. Estava tudo dando muito certo, tudo se encaixando perfeitamente; eu com o cara, o Marcio estava encantado com a loira, e quando o cara foi tirar a calça pra me comer, o Marcio deu pra trás: colocou a loira de lado, me pegou na mão e foi falando “deu, deu…” Na minha cabeça eu falava “não deu, não deu!” mas ainda não era a hora.

Acontece que o Marcio sofria com um ciúme fortíssimo e ciúme, meus queridos, vocês já sabem que não é um negócio lógico. Quem sente sofre tanto quanto o objeto do ciúme (talvez mais, por saber que não faz o menor sentido sentir aquilo que sente). Pois bem, depois desse episódio eu achei que nós seríamos um casal que nunca faria troca, sabe? Aqueles que curtem o ambiente liberal mas não se envolvem em sexo com terceiros. Mas aconteceu.

Depois que decidimos que o swing não seria só um passatempo para nós, fomos procurar swingers de verdade  na internet. Conversamos com alguns casais e singles pelos sites da época até que encontramos um que nos convidou para ir ao Casablanca – uma casa de swing que não existe mais. A partir de então, tudo mudou na nossa vida (eu vou contar num próximo post como tudo aconteceu para nós).

Lá nos sentimos tão à vontade, fomos tão bem recebidos, sentimos que éramos parte de algo maior do que nós, que rolou. Foi numa noite simples: não tinha festa temática, não tinha show especial, não era nem fim de semana! Nós fomos para o Casablanca sem muitas pretensões e, ao entrar numa sala coletiva, vimos um casal transando. Nos aproximamos, começaram aqueles primeiros contatos (mão naquilo, aquilo na mão, boca naquilo…) quando vimos já tínhamos trocado.

As mulheres estavam sentadas no colchão, os homens em pé na nossa frente; ela fazia um boquete no Marcio enquanto o marido dela foi tirando as calças. Olhei imediatamente para o Marcio, como quem procura permissão para ir adiante. Ele olhou de volta e falou:

— Tô de boa, pode ir em frente.

Foi como ganhar na loteria! Eu abri um sorrisão – as pernas também – e o homem me comeu, estilo papai-mamãe. Gozou tão rápido que o Marcio não tinha nem penetrado a mulher e ele já estava subindo as calças. Eu, olhei em volta e a sala estava lotada. Um monte de gente tinha entrado para ver a nossa transa e eu nem tinha percebido! Naquela hora, eu lembro de ver um casal, lindo, do outro lado da cama; o cara segurava o pau, duro e grande, me oferecendo. E ainda falava assim “aqui, vem, pra você”. (Ah, se fosse hoje… kkkkkk)

Um outro cara gordão (mesmo, gente, não tem outra palavra para descrever) deitou no meio do caminho entre eu e o pau duro do outro lado da cama, me pegou e me colocou na cara dele, e chupou minha buceta. Eu estava tão anestesiada com tudo o que estava acontecendo (finalmente!!) que não lembro mais muita coisa. Sei que não cheguei até o menino bonito de pau duro e que depois da chupada eu e o Marcio saímos da sala.

Não sei o nome do casal da nossa primeira troca, eu não lembro sequer as fisionomias deles. Gostaria que fosse diferente, sabe, que fosse com um casal especial, com alguém que a gente tivesse trocado pelo menos uma dúzia de palavras, só para me lembrar desse momento tão especial com muito carinho. Talvez demorasse mais uns anos pra ser desse jeito, eu não sei… acho que estávamos querendo tanto que quando o ciúme parou de dominar a situação a gente simplesmente aproveitou o que tinha praquele dia.

Poderia ficar aqui especulando mais um monte de coisas, mas no fim das contas, importa saber que há luz no fim do túnel para os ciumentos de plantão. Eu, Marina, tive que esperar que o Marcio se sentisse bem para trocar. Acho que isso foi fundamental para assegurar que nosso relacionamento não ficaria abalado com a prática real do swing.  Por nossa experiência, o conselho que damos aos casais é que o mais “soltinho” espere pelo mais “preso”.

Na maioria das vezes, um dos dois está mais preparado para o swing do que o outro; a ideia é que a troca de casais melhore a relação, para isso, os dois precisam estar preparados. Aquele que se sentir pronto primeiro, se amar verdadeiramente seu parceiro, vai esperar.

Beijosssssssssss

 

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Novato
5 anos atrás

Este post veio a calhar, como vocês sabem, vira e mexe cometo alguns devaneios por aqui e neste post não poderia ser diferente, explico: Nossa história começou semelhante a de vocês, primeiro iniciamos nas fantasias, brinquedinhos e num dado momento começamos a abrir nossas fantasias que guardávamos as 7 chaves, minha esposa sempre teve um desejo contido por sair com outras mulheres, como bom marido que sou, fiz isto acontecer (rs). A partir disto, surgiu o desafio: Tem coragem de ir numa casa de Swing? Ambos concordaram e fomos então na Hot pela primeira vez, lembro que ao entrar nossa… Read more »

casalvlces
9 meses atrás
Reply to  Novato

Oi Novato, você ainda é novato?
rsrs

Estava passando pelos posts mais antigos e vi este comentario. Me deu curiosidade em saber o que sua esposa e você andam aprontando, 4 anos depois de dizer que ou avançariam ou seria a primeira e última… heheh