A Meta: 10 Numa Noite

Era terça-feira de carnaval, mais conhecida como a noite dos desesperados por ser a última oportunidade de não voltar para São Paulo no zero a zero. É aquela noite onde quem não conseguiu uma boa transa, vai atrás de uma festinha, caso o objetivo do carnaval seja o sexo.

Nós já vivemos muitos carnavais liberais pra saber que nem sempre o sexo acontece só porque a gente quer que aconteça. Às vezes não dá match com ninguém, às vezes o trabalho cansa demais e às vezes a gente sobra para a noite dos desesperados, como foi nesse ano de 2022.

Estávamos com um grupo de amigos e o lugar escolhido pela maioria foi a Griffin, pois aparentemente, a maioria das pessoas que ainda estavam na cidade confirmaram presença lá. Dito e feito: a casa já estava super lotada quando chegamos, mal dava para pegar bebida muito menos havia algum espaço livre para apoiar os copos.

Mas como já somos bem conhecidos, sempre encontramos alguém interessante para partilhar a noite. Dessa vez, logo à nossa frente, nada mais nada menos do que um dos casais mais amigos que fizemos no meio: Cumplices. São mais de 10 anos de amizade, viagens juntos, envolvimento real além do swing. Foi muito fácil ficar ali com eles, colocar o papo em dia, por quase uma hora!

Objetivo

Mas esse não era nosso objetivo. Nós estávamos desesperados (lembram? kkkkkk) por sexo! Então nos despedimos e fomos dar uma volta no reservado da Griffin. Porém, tínhamos acabado de passar um tempão batendo papo de amigos, o tesão tinha ido para o beleléu e havia pouquíssimo movimento no reservado pra gente se recuperar. Olhamos um para o outro e dissemos: vamos para a Liberty? E fomos.

Gente, que coisa louca! Dava pra contar nos dedos da mão quantas pessoas estavam na outra casa de swing da cidade. A gente foi muito bem recebido, super bem atendidos e ficamos numa mesinha perto da pista, observando o show e colhendo memórias.

“Já dancei naquele pole… já transamos naquela salinha, lembra?… Já nos esprememos aqui como sardinhas em lata de tanta gente…” A nostalgia parecia não ter fim: a sensação era ter voltado 10 anos no tempo, quando começamos a frequentar casas de swing. Não nos atraímos por nenhum casal então fomos dar uma volta no reservado. Vazio.

Lá fora no ambiente externo, um pouco mais de movimento, mas não pude entrar nas salas porque estava com um copo de bebida na mão. Enquanto terminava a bebida, sentamos em um dos bangalôs da piscina. Depois encontramos um casal de conhecidos e mais bate papo.

Cinema

A bebida finalmente acabou. Entramos na sala que queríamos ter entrado antes. Cheiro ruim. Nem ficamos. Entramos na segunda e na terceira, a mesma coisa: um cheiro ruim, bem ruim; saímos. Marcio sugeriu irmos no cinema. Lá não tinha cheiro ruim, vantagem.

Começamos a nos beijar, tirei a roupa, entrou um single. Marcio sentou no sofá, eu chupava a rola dele enquanto o single fodia minha buceta, de quatro. Forte. Outro single entrou no cinema e se aproximou. Outro casal entrou no cinema e ficou olhando. Eu era fodida por um total desconhecido e gemia sentindo nada mais do que prazer. Marcio, sentindo prazer no meu prazer, endurecia o pênis cada vez mais.

Assim que o single desacoplou, o outro ocupou seu lugar dentro de mim. Sim, aquele mesmo que estava aguardando na fila. Delícia de piroca! Entrava e saía da minha xota bem facinho, também, estava tão molhada… Outro casal entrou no cinema; outros dois singles. A fila estava feita, na cabeça de todos, sabiam quem era o próximo.

Meta

Quando um se acabava de trepar comigo, outro entrava. Para nós, perfeito! Tínhamos, enfim, encontrado o sexo de carnaval que estávamos buscando. Minha meta era dar pra 10 naquela noite e estava até que bem distraída no tesão, sem pensar em números ou fazendo conta na cabeça.

Outro me fodeu, depois outro… cansei. Olhei para o Marcio, pedindo que fosse a vez dele. Depois saímos do cinema, encerrando a festa.

— Quantos foram, amor, você contou?

— 5.

Confesso que achei que tinha sido mais, queria mais; ao mesmo tempo, já estava tão satisfeita com o que tinha rolado, que não foi nenhuma frustração não ter atingido a meta. Pelo contrário! Estávamos felizes! Saímos da Liberty e ainda ficamos tirando fotos pela cidade em plena madrugada! Rindo, satisfeitos, felizes, super conectados!

Again, swing não é (necessariamente) sobre sexo. É sobre entender que a única meta a ser alcançada é ser feliz.

Beijosssssssssssssssssss

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ksalvibi
2 anos atrás

Amigos passamos pelo mesmo problema na Griffin ano passado. A simplesmente lotada! Não era possível andar lá dentro, pessoas na qual nós atraiam muito. Mas ao chegar no reservado, adivinha… simplesmente vazio!! 1 ou 2 casais no máximo procurando interação! Não sabemos explicar mas achamos que a Griffin é mais para a quem quer dançar a noite inteira e beber com os amigos. E sim viajamos de SP para BC com a intenção de muito sexo e interações. Fomos na liberty por uma questão de consideração e nostalgia, mas estava vazio infelizmente, mas diferente da Griffin mesmo vazia o povo… Read more »

marco
2 anos atrás

Que esposa linda você Marina,Márcio de sorte,queria estar nessa fila.

Last edited 2 anos atrás by marco
leo
2 anos atrás

A estrada da Rainha, como e chamada esta avenida, ficou muito mais linda com vc como musa, sempre linda.
bjos

Marcos A.
2 anos atrás

É meus caros…
No próximo carnaval terão mais historias pra contar.
Um abraço.