Sábado na Inner

casal swing marina e marcio na inner club

Faz muitos anos que a gente não escolhe ir de sábado na Inner, só pra ir mesmo, sem aniversário pra comparecer ou post para escrever: fomos no último sábado e o que você vai ler aqui é um relato de uma noite muito mais interessante do que o esperado!

Claro que, depois de tanto tempo no meio, a gente já não vê muita novidade no mercado. A maioria acaba sendo mais do mesmo e na Inner não foi nada tão diferente também. A diferença é que pudemos ficar sentados por algumas horas sem que ninguém nos cumprimentasse. Já estava me sentindo anônima de novo quando passou um casal dando oi.

Da nossa mesinha dava pra ver a pista, e na pista vimos dois ou três casais conhecidos. Uns minutos antes do show, fomos até lá para cumprimentá-los. A reação é a mesma “vocês aqui!?” em tom de surpresa, já que nossas últimas experiências na Inner não tinham sido muito agradáveis. Bem diferente dessa vez, o que me faz pensar só uma coisa: dessa vez nós queríamos estar lá.

Não era obrigação, foi uma escolha consciente, sabendo o que poderíamos encontrar. E quer saber? Encontramos tudo o que esperávamos: casa cheia, um povo esquisito, uns casais muito bonitos, uma galera de curiosos (sério, meu, cheio de turminha de meninos e meninas caídos de paraquedas), o mesmo estilo antigo de casa de swing – uma porrada de sofás e mesinhas, pistinha, muitas salinhas e as frequentes enfiadas de dedos na buceta. Tudo reformado.

Surpresas

E muitas coisas nos surpreenderam: o atendimento foi impecável, o show foi com a gostosa da Rossane – que não víamos há um tempão! – e o menino que fez o show masculino ficou duro (amém, aleluia!!!) e nem tampou tudo quando tirou a cueca! Deu pra ver a cabecinha… (ui delícia!!).

PARÊNTESES: ainda vou mexer nesse vespeiro que é o assunto dos strippers masculinos não mostrarem tudo enquanto as mulheres não escondem nada.

E o clima estava super agradável, não senti uma energia tão negativa quanto das outras vezes. Até fiquei sem roupa na pista! (novidade… kkkkkk). Mas foi culpa da Rossane, que logo de cara me tirou pra dançar e já tirou meu vestido, fiquei só de orelhinha de coelha. O tema da noite era páscoa, e quem fosse de coelhinha teria uma surpresa depois do show – pelo menos foi o que nos disseram.

Depois que a Rô me pegou, voltei para a pontinha da pista sem roupa. E como estava tudo muito cheio, a galera toda amontoada pra ver, só consegui colocar o vestido de volta no corpo quando acabou o show e começou o sorteio de ovos de páscoa. O Adrianinho e a Bruna comandaram muito bem esse momento, e quando acabou, ele chamou todas as coelhinhas para dançar na pista.

Ele olhou pra mim e disse:

— Vem fazer um show pra gente!

— Só se você fizer comigo… eu respondi. Acham que eu ia perder essa oportunidade? kkkkk

Enfim, o DJ soltou uma música e eu e o Adrianinho fizemos uma brincadeirinha de performance na pista. Mas foi de boa, nem tirei a roupa (de novo) já tinha ficado pelada demais. Agora já estava na hora de dar uma voltinha no reservado, vai que sobra uma festinha pra gente, né?

…e Ação!

Os corredores apertados estavam bem lotados, muita gente andando pra lá e pra cá, uns querendo ir, outros querendo voltar, tinha horas que o trânsito travava. E sim, ainda tem gente que aproveita essas horas pra enfiar o dedo onde não foi chamado. Ai que preguiça… tirei umas 5 mãos de mim nessa noite.

Uma pessoa no meio da multidão me interessou: um single, passou por nós em um corredor, me olhou nos olhos, olhei de volta. Aí ele me tocou na cintura. Pronto, me ganhou! Bonito e respeitoso? Quero!! Falei pro Marcio e fomos atrás dele.

Subiu no ônibus, subimos também. Ele estava parado observando um casal transando – ela de quatro, ele em pé, de costas para o corredor do busão. Mas nem isso o impediu de querer enfiar o dedo em mim quando passei por ele. Foi o pior de todos, bruto, invasivo, ridículo. Já fiquei com raiva, dei um tapa naquela mão (que deveria estar ocupada com a mina com quem ele estava trepando, né?). Mas enfim, tudo pra chegar no objetivo: o single bonito e respeitoso.

— Oi, gostei de você — falei no ouvido dele.

— Também gostei de você.

— Vamos pra uma salinha nós três?

— Ah não, eu sou iniciante, não sei bem como funciona…

Tchau então, viramos as costas e fomos saindo do ônibus. Na saída um cara perguntou “deixa eu chupar sua bucetinha?” Não. Nem vi quem era, não me interessava. Fomos na sala coletiva de casais: lo-ta-da! Não dava nem pra entrar. Vamos para o cinema então, lá é ventilado e tem espaço. Dito e feito.

Cinema

Cinema vazio, algumas pessoas lá no fundão, nós entramos na última fila e começamos a interagir entre a gente: o Marcio colocou o pau pra fora e eu fui fazendo um boquete nele. Rapidinho chegou alguém do lado e me ofereceu a rola: peguei, conferi, era grande e estava dura? Me come!

Tirei a roupa e foi minha vez de oferecer a bunda, empinando bem pra entrar bem gostoso. Enquanto ele me fodia eu chupava o Marcio, apoiando as mãos nas pernas dele. Logo apareceu outro cara com a rola dura: peguei, conferi, me come também! Aí foi entrando gente no cinema, foi ficando cheio, um carinha chegou oferecendo a pica, peguei na mão, era enorme e dura! Mas se enrolou na hora de colocar a camisinha.

E bem nessa hora, entrou uma turma no cinema, falando alto, rindo, fazendo piadinha… O rapaz todo enrolado com a camisinha foi murchando. Alguém do lado dele emprestou outra camisinha: “toma, usa essa”. Olhei praquela alma caridosa e adivinha quem era? O single bonito e respeitoso que não quis me foder! kkkkkkkkk. Tava lá, do lado, com o pau duro na mão de alguma mulher.

Daquele mato não ia sair mais coelho: gente rindo, paus moles, eu e o Marcio nos olhamos e saímos de lá, em busca de outro lugar. Encontramos uma salinha vazia, entramos e transamos eu e ele, cheios de tesão. (essa transa eu conto em outro post porque este aqui já está longo demais…)

Saímos da Inner passava das 3 da manhã. Foi uma noite bem diferente do que estamos acostumados, mas nos divertimos bastante. Rimos, dançamos, transamos… É isso. Até a próxima aventura.

Beijossssssssssssss

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Ale &Daiane
1 ano atrás

Fomos inner através dos seus relatos casa é para quem curte swing de verdade kkkk alguns passaram mão minha esposa tão delicado que parecia um elogio na sala do vale td querem enfiar o dedo kkk mas gostamos e agora entendemos quando falaram diferença casa swing e balada liberal

Felipe
2 anos atrás

Fiquei curioso….a Rossane tirou seu vestido…você estava sem nada por baixo ? É isso??

Nefertiti
2 anos atrás

Quase rolou um gang, hein Marina!

Surpresas da Inner…. Sempre curti…. Saudade de lá…. semana q vem mato ela!!!

Marcelo
2 anos atrás

Veja o paradoxo… Na minha fantasia vocês são astros inacessíveis. Por outro lado, neste relato delicioso e rico em detalhes, vocês conseguem se aproximar tão intimamente dos leitores… aff
Quem sabe, o sonho de conhecê-los, não se torna realidade rsrs

Last edited 2 anos atrás by Marcelo
ANDERSON
2 anos atrás

Fiquei excitado com a leitura, primera vez que leio, Fiquei também decepcionado com a atitude do single que perdeu uma oportunidade que eu adoraria ter.

Tiago
1 ano atrás
Reply to  Marina&Marcio

Inacreditável… Não dá para entender o que passou na cabeça do single respeitoso. Como eu queria estar no lugar dele