O Labirinto – Atração em Extinção

Toda vez que falam em labirinto eu lembro do Playcenter (é, gente… eu vivi nessa época… kkkkkk). Quando eu era criança entrei num brinquedo de lá que se chamava labirinto, me perdi, não conseguia sair; foi dando desespero porque pensava “eu aqui perdida nesse labirinto ridículo, podia estar de fila da montanha russa, mas não… fui entrar nessa desgraça…!”.

Aí quando cresci e pisei pela primeira vez numa casa de swing, o que é que tinha lá para o meu tormento? O labirinto. Mais do que um trauma de infância, os labirintos das casas de swing não são meus locais preferidos quando o quesito é tesão.

Mas falando sério agora, o post de hoje é pra tirar algumas dúvidas e falar um pouco sobre essa “atração” que fez muito sucesso no passado em qualquer casa de swing; ainda hoje uma ou outra casa de swing insiste em manter esse local de tanto que foi enaltecido há alguns anos atrás: o labirinto.

Pra começo de conversa, labirinto não é a mesma coisa que reservado. Vamos entender direitinho? Reservado é toda aquela parte de uma casa de swing destinada ao sexo. Labirinto é uma sequência de corredores estreitíssimos onde as pessoas andam se apertando umas às outras para poder passar. É um espaço que pode ficar dentro do reservado ou fora dele, sendo uma atração à parte do reservado.

Com o passar do tempo – e o esclarecimento de quem frequenta casa de swing – os labirintos foram sendo trocados por outras atrações, permanecendo ainda em pouquíssimas casas do gênero na cidade de São Paulo. Já haviam alguns movimentos contra os labirintos quando começamos no swing, principalmente por causa da dificuldade de sair rapidamente em caso de urgência; mas depois da tragédia na boate Kiss o movimento ganhou mais força ainda e foi banido de quase todas as casas de swing da cidade de São Paulo.

Além do quesito segurança, os labirintos ainda ganharam fama de ultrapassados e de lugar para os desesperados. Sabe aquele single ou casal que não pega ninguém na balada? O labirinto era o local preferido deles – e dos espertinhos que aproveitam o aperto dos corredores para passar a mão na mulherada que andava por lá. Sem a permissão delas, claro.

Labirinto dos Aproveitadores

No começo da vida swinger eu achava de boa andar no labirinto, mas foi por pouco tempo. Logo deu pra sacar que não era um negócio que me atraía sexualmente, pelo contrário: me dava raiva andar ali. Achava perigoso e acima de tudo, detestava quando vinha um cara horroroso, que não tinha a menor afinidade comigo, querendo enfiar a mão na minha bucetinha – só porque eu estava andando no labirinto. Ah, sim… e só faziam isso quando o Marcio não estava olhando, claro!!

Mas como tem espaço pra todo mundo no mundo do swing, eu conheço gente que adoooooora o labirinto, que só vai em casa de swing que tem labirinto, que ama ter a bucetinha bolinada por um total estranho no meio do corredor. Essas pessoas sentem um tesão inexplicável no labirinto, e com tesão, caros leitores, eu não discuto: só aceito! Mesmo porque eu tenho tesão em tanta coisa que um monte de gente deve achar estranho né não? kkkkkkk.

Bom, pra finalizar o post, o labirinto é uma atração em extinção. Não durou muito tempo nem no Playcenter, quanto mais em casa de swing kkkkkkk! Se você é como eu, que não curte labirinto nem em parque de diversões, pode ser uma boa notícia. Mas se você é desses que ama um labirinto, saiba que a Inner* é a única casa de swing que ainda mantém essa atração. Por enquanto…

Beijosssssss

*das casas de swing que visitamos em 2016.