No último fim de semana a Hot Bar SP completou 7 anos de existência. Aberta em 2015, a casa virou notícia pelo projeto arrojado. Na época, as casas de swing seguiam o padrão “fazemos o possível” e nós, os frequentadores, aceitávamos o “possível” porque era o que tinha. Lembro de ouvir muita gente dizer da Hot “pra quê investir tanto dinheiro assim” ou “não vai dar certo, a casa é muito ‘clara’, swingers gostam de meia luz”… enfim: depois da inauguração da Hot Bar todas as outras casas passaram por reforma.
A chegada da Hot Bar no circuito mudou muita coisa no sistema de baladas liberais. Hoje ela figura como ponto obrigatório – tem que conhecer – pra quem é do meio; gostar ou não vai de cada um. E assim como tem muita gente que se apaixona pela Hot, muitas pessoas detestam. E essa é a base de ser liberal: ter opções diferentes para pessoas diferentes com gostos e preferências diferentes.
Principalmente no pós-pandemia, a proporção de clientes na Hot Bar triplicou. Houve dias em que nós mal conseguíamos andar pelo lounge e nem era dia de festa especial, como o aniversário da casa. Enfim, já esperávamos que sexta e sábado fosse bem cheio.
Sexta-feira
Chegamos na casa pouco depois da meia noite, a pista já estava aberta e subimos para o camarote encontrar a galera do SalaZ. É sempre muito bom reencontrar os amigos, ainda mais quando não os vemos há bastante tempo, que era o caso dos DJs da noite Ronaldinho 97 e Renato Sandres.
E como foi bom matar saudades do som deles! Dancei bastante com o Ronaldinho e quando entrou o Renato, tive a sensação de estar em Balneário Camboriú. Pra quem não sabe. Renato Sandres é um dos DJs que sempre toca na For Friends e foi incrível lembrar da festa, do camarote, da galera… Ai que delícia!
Antes de irmos embora ainda demos uma passada na coletiva pra transar. Tinham dois casais já bem animados na interação – lindos, por sinal – mas como eles já estavam um do lado do outro achamos melhor não atrapalhar. Ficamos no canto do lado, eu e o Marcio, caso sobrasse uma vaga na troca a gente entrava na substituição! kkkkkkk.
Infelizmente não rolou com os casais, nós transamos entre nós e fomos pra casa, afinal, voltaríamos no dia seguinte.
Sábado
Chegamos quase 1 da manhã porque me perdi nos horários e atrasamos pra fazer a roupa de fita. Mas o resultado valeu a pena! A casa estava mais cheia que na noite anterior e nós, como sempre, fomos encontrando os amigos.
Uma delícia rever casais de outros estados! Gostoso também é conhecer casais que nem fazíamos ideia que nos conheciam, mas a gente ia andando e o pessoal ia nos chamando para se apresentar. É como a gente sempre diz: é muito mais fácil vocês conhecerem a gente do que a gente conhecer todo mundo que nos segue, ainda mais agora nessa nossa fase assumida. Então não tenham medo de nos chamar, se vocês quiserem dar um oi pra gente.
Porque só a partir disso é que a gente pode trocar umas ideias, trocar contatos e seguir para um swing, quem sabe, no futuro! E assim conhecemos muita gente no sábado que podemos manter contato!
E quando a noite ia começar (pra gente), eu já estava dançando no balcão ao som do Rhian Tavares, DJ da Hot Bar Curitiba, aconteceu do Marcio me chamar e avisar que tínhamos que ir embora pois o filho estava precisando de uma ajuda nossa em casa. E entre o swing e a família, nossa prioridade sempre será família. Voltamos pra casa sem o sexo que a gente queria mas sem neura, né gente? Tudo a seu tempo…
Enfim, parabéns Hot Bar SP por mais um ano de vida. E que venham muitos outros!
Beijossssssssssssssssssss
Viva a Hot Bar!!! saudades 👏👏👏